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Trabalho de Teoria da Administração

Por:   •  22/6/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.642 Palavras (7 Páginas)  •  142 Visualizações

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Universidade Federal do Rio Grande – FURG

Administração Empresarial

Trabalho de Teoria da Administração

Taylor e Ford

Alunos: Lenon Cardoso Morales, Gustavo Moreira

Matrículas: 83730, 86406

Data: 17/03/2015

1 INTRODUÇÃO

Taylor Frederick Winslow é considerado o pai da Administração Científica, criou o Taylorismo que é a forma de organizar os trabalhadores no processo de produção, adotando métodos de trabalho considerados científicos e mais eficientes baseado na intensificação do ritmo de trabalho em busca da eficiência empresarial.

Henry Ford foi um empreendedor estadunidense, fundador da Ford Motor Company, autor dos livros "Minha filosofia de indústria" e "Minha vida e minha obra", e o primeiro empresário a aplicar a montagem em série de forma a produzir em massa automóveis em menos tempo e a um menor custo - “Fordismo”. Seus modelos de automóveis revolucionaram os transportes e a indústria dos Estados Unidos.

2 DESENVOLVIMENTO

O início da carreira de Taylor foi como operário passando a capataz, até chegar a engenheiro (começando por baixo, junto com os operários no nível de execução). Efetuou trabalho de análise das tarefas de cada operário, decompondo os movimentos e processos de trabalho racionando-os e aperfeiçoando-os. Notou que um operário mediano com equipamentos disponíveis produzia pouco, percebendo assim que um trabalhador de grande produção poderá se acomodar e produzir menos que sua capacidade caso perceba que recebe o mesmo valor remuneratório de seu colega.

Taylor verificou que os operários aprendiam a maneira de executar as tarefas ao observar os companheiros vizinhos. Entendeu que isso levava a diferentes métodos para fazer a mesma tarefa e uma grande variedade de instrumentos em cada operação. Notou que como existe sempre um método mais rápido e um instrumento mais adequado que os demais eles podem ser encontrados e aperfeiçoados através da análise científica e do estudo de tempos e movimentos ao invés de ficar a critério pessoal de cada operário. Com isso ao substituir métodos empíricos e rudimentares pelos científicos recebeu o nome de Organização Racional do Trabalho (ORT). A análise do trabalho e o estudo dos tempos e movimentos provocou a reestruturação das operações industriais nos Estados Unidos, que eliminou movimentos desnecessários e economizaram energia e tempo.

A divisão do trabalho e a especialização do operário decorreu do estudo dos tempos e movimentos com a finalidade de elevar sua produtividade. Desse modo, cada operário passou a ser especializado na execução de uma única tarefa para ajustar-se aos padrões e às normas de desempenho, pois a ideia básica era de que quanto mais especializado for o trabalhador tanto maior será sua eficiência. Após isso o operário perdeu sua iniciativa para trabalhar do seu modo e passou a executar suas funções de modo automático, padronizado e repetitivamente, durante sua jornada de trabalho.

A simplicidade dos cargos permite que o ocupante aprenda rapidamente os métodos prescritos exigindo um mínimo de treinamento, também permite um controle e um acompanhamento visual pelo supervisor. Ao longo da linha de produção, a matéria-prima caminha e é processada por uma sequência de operários, cada um realiza uma tarefa específica. Cada operário relacione-se apenas com seu superior, assim o contato entre colegas relacionados com a tarefa é controlado evitando perda de tempo. O fluxo sequencial de trabalho é estabelecido previamente e o seu tempo de duração também.

Prêmios de produção com incentivos salariais foram desenvolvidos por Taylor com a ideia básica de que a remuneração baseada no tempo não estimula ninguém a trabalhar mais e deve ser substituída pela remuneração baseada na produção de cada operário (salário por peça). O Estímulo salarial adicional para que os operários ultrapassem os tempos-padrão é o prêmio de produção. Taylor era contrário à centralização da autoridade e propunha a chamada “supervisão funcional”, que é a existência de diversos supervisores, cada um especializado em determinada área e que tem autoridade funcional, relativa somente a sua especialidade, sobre os mesmo subordinados.

Henry Ford (1863-1947) iniciou sua vida como simples mecânico, ajudando nos reparos das máquinas na fazenda dos pais, foi reparador de relógios, aprendiz de operador de máquinas, mecânico de oficinas, engenheiro maquinista chegando a engenheiro-chefe de uma fábrica. Idealizou e projetou um modelo de carro e, em 1899, fundou com alguns colaboradores a sua primeira fábrica de automóveis, que logo depois foi fechada. Continuou seus projetos, conseguiu financiamento fundando, em 1903, a Ford Motor Co., fabricou um modelo de carro a preços populares dentro de um plano de vendas e de assistência técnica de grande alcance, revolucionando a estratégia comercial da época. Em 1913, já fabricava 800 carros por dia.

Em 1914 estabeleceu nessa época o salário mínimo de cinco dólares (US$ 5,00) por dia, mais que o dobro do salário da maioria dos seus trabalhadores, e jornada diária de oito horas de trabalho, quando, na época, na maioria dos países da Europa, a jornada diária variava entre dez e doze horas. O movimento foi extremamente rentável; no lugar da constante rotatividade de empregados, os melhores mecânicos de Detroit foram para a Ford. A alta dos salário aumentou o poder aquisitivo criando um movimento econômico cíclico.

O uso da integração vertical pela empresa provou ser bem sucedido quando Ford construiu uma fábrica gigantesca, onde entravam matérias primas e de onde saiam automóveis acabados. Em 1926, já tinha 88 usinas e já empregava 150 mil pessoas, fabricando então 2 milhões de carros por ano. Utilizou também da concentração horizontal através de uma cadeia de distribuição comercial por meio de agências próprias, um sistema de franquias que instalou uma concessionária em cada cidade da América do Norte, e nas maiores cidades em seis continentes. Utilizava-se, mesmo sem ser com esse nome, da “política de metas”, pois número X de carros deveriam ser produzidos em número Y de dias. Juntamente Ford

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