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Um mundo sem empregos: os desafios da sociedade pós-industrial.

Por:   •  11/11/2015  •  Trabalho acadêmico  •  484 Palavras (2 Páginas)  •  602 Visualizações

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Está ocorrendo uma mudança qualitativa no mercado de trabalho também. Não se trata apenas de um número menor de empregos ao estilo antigo. As condições de trabalho motivadas pelas novas realidades tecnológicas e econômicas não são empregos no sentido tradicional; e grande parte do que está sendo feito nas organizações, atualmente, é feito por pessoas que não têm um “emprego real”. Certamente é sugestivo que a empresa privada, que emprega mais americanos do que qualquer outra – cujos 560 mil empregados superam outros gigantes como a GM (atualmente com 365 mil) e a IBM (330mil) – seja a agência de empregos temporários Manpower. Não há dúvida de que, como a imprensa começou a reconhecer, os EUA estão sendo temporizados. Os trabalhadores temporários e de horário não integral estão participando cada vez mais do trabalho em organizações americanas, e o processo tem ido mais longe do que a maioria das pessoas pode perceber. Um memorando confidencial do Bank of América que vazou para a imprensa estimava que logo, somente 19% dos empregados do banco ainda trabalharão em tempo integral.

 

Extraído de BRIDGES, William. Um mundo sem empregos: os desafios da sociedade pós-industrial. São Paulo: Makron Books, 1995.

 

PERGUNTA-SE

 

1)    O mercado de trabalho no Brasil poderá sofrer esta mesma mudança?

2)    Considerando o texto acima, quais aspectos deverão permear a mudança, ou não, do mercado de trabalho no Brasil?

3)    Como isto irá afetar a composição da força de trabalho e a estratégia das organizações?

4)    Qual será o principal paradigma para a seleção de pessoas, caso tal acontecimento torne-se realidade?

  1. Sim, esta tendência pode provocar mudança similar no mercado de trabalho brasileiro devido à propagação e assimilação de modelos de gestão, uma vez que a Administração de Empresas nos Estados Unidos da América fornece parâmetros que são seguidos por gestores do mundo inteiro e isso inclui o Brasil.
  2. As condições de trabalho motivadas pela realidade econômica, no sentido de relações trabalhistas propriamente ditas, no que tange às obrigações por parte dos empregadores para com os empregados e os avanços tecnológicos que modificam a demanda por mão de obra.
  3. A força de trabalho poderá ser afetada negativamente, pois os funcionários poderão tender à displicência em relação as suas funcionalidades devido à própria concepção do emprego ser temporário. Quanto às estratégias organizacionais, estas poderão ser voltadas à motivação monetária dos funcionários em detrimento ao aspecto de segurança e estabilidade empregatícia.
  4. Caso tal acontecimento venha a se tornar realidade no mercado empresarial nacional, o principal modelo de seleção de pessoas seria aquele com técnicas de recrutamento externo uma vez que os empregos seriam temporários e basicamente não possibilitariam ascensão profissional dentro da organização. Isto traria mais custos com treinamento de pessoal, porém enriqueceria o RH da organização ao passo em que traria, para dentro da empresa, pessoas com competências diferentes, favorecendo a criação de grupos de alto desempenho.

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