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ÉTICA, RESPONSABILIDADE SOCIAL E GOVERNANÇA: A ADOÇÃO DAS BOAS PRÁTICAS PELAS EMPRESAS

Por:   •  28/1/2021  •  Trabalho acadêmico  •  3.323 Palavras (14 Páginas)  •  204 Visualizações

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ÉTICA, RESPONSABILIDADE SOCIAL E GOVERNANÇA: A ADOÇÃO DAS BOAS PRÁTICAS PELAS EMPRESAS

Cliente: VBN Telecomunicações

Maio/2020

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Elaborado por: Marcelo Micheletti Hespanhol

Disciplina: Ética e Sustentabilidade

Turma: 0320-0_2


Tópicos desenvolvidos

  • Ações e estratégias comumente utilizadas pelas empresas para assegurar a sua integridade;

  • Obstáculos apresentados pela cultura organizacional para a inclusão de medidas básicas de proteção aos direitos individuais e coletivos;
  • Efeitos e impactos de ações empresariais antiéticas (caracterizadas pelo desrespeito) para os stakeholders e a sociedade;
  • Soluções que as empresas podem implementar para garantir, de forma ética, os direitos individuais e coletivos.

Apresentação e objetivo

  O conhecimento das desigualdades sociais e o entendimento de que elas precisam ser sanadas parecem povoar o inconsciente coletivo desde que o mundo é mundo. A sustentabilidade, que preconiza o equilíbrio ambiental, pode e deve ser precedida de ações que reduzam as diferenças entre os seres humanos. As pessoas, por meio de seu trabalho e do consumo, movimentam a economia. Ao mesmo tempo, a sobrevivência e a saúde das pessoas dependem do uso racional dos recursos naturais que estão no meio ambiente. Assim, ações que visem à redução das desigualdades sociais e que gerem uma sociedade mais justa podem contribuir, e muito, para o equilíbrio ambiental e econômico, buscando-se o meio-termo para o capital financeiro, o capital natural e o capital social (MACÊDO, 2015, p.48).

  Percebemos que muitos são os desafios colocados às organizações empresariais atualmente, envoltas em ambientes de incertezas e concorrência crescentes. Passa a ser fundamental aos seus dirigentes a condução dos negócios com ações baseadas em valores éticos e políticas de responsabilidade social, concomitantes ao atendimento dos interesses dos acionistas e de todos aqueles que possam ser influenciados pelas estratégias das organizações.

  A responsabilidade social empresarial, por sua vez, é a forma de gestão que se define pela relação ética e transparente da empresa com todos os públicos com os quais ela se relaciona, com a compreensão das consequências de suas atividades à sociedade e ao meio-ambiente, e contribuindo para a redução das desigualdades e para a sustentabilidade para além do que está previsto nas leis. Mais do que o apoio a um projeto social, a responsabilidade social deve ocorrer de forma voluntária pelas empresas, com a adoção de posturas, comportamentos e ações que apoiem o bem-estar de seus públicos internos e externos.

  Sendo assim, estar atento às responsabilidades éticas, morais e sociais hoje em dia, se faz tão importante para uma instituição quanto ter responsabilidade sobre os assuntos econômicos e legais. Nosso relatório visará auxiliar a empresa VBN Telecomunicações a se informar melhor sobre a importância da utilização destas boas práticas.


Desenvolvimento

  Nosso estudo se baseia nos pensamentos do sociólogo norte-americano Richard Sennet, professor de Sociologia e História na London School of Economics, que entende a falta de respeito ou  desrespeito como a situação em que as pessoas não são ouvidas nem consideradas seres humanos plenos, sugerindo então alternativas a muitas das relações sociais humanas adotadas em nosso século.  

  Em seu livro Respeito, SENNETT (2004) lida com questões como autoestima e compaixão em um mundo de desigualdades, e define maneiras pelas quais as pessoas conquistam ou não respeito. Este pode se dar por meio do autodesenvolvimento, com a transformação de potenciais em capacidades e habilidades realizadas, causando impacto positivo em terceiros. Pode ser através do cuidar de si mesmo, de forma a não “...se tornar um fardo para os outros...” (p.82). Pode também ocorrer por meio de uma retribuição às outras pessoas. Sennet indica também que o ser humano passou a privilegiar o respeito pelo talento em detrimento ao respeito por herança, dando assim mais ênfase às pessoas com talento (e não a todas as pessoas, indistintamente): “... a ênfase na aptidão e no potencial incitou, ainda mais cedo no ciclo da vida, o raciocínio de que os indivíduos devem ser recompensados por sua capacidade.” (p.103). Tal fato pode, por exemplo, levar à inveja e competição não saudável nas relações entre colaboradores de uma organização, bem como à sua frustração e desestímulo profissionais.

  Em outro trecho, Sennett faz uma análise interessante sobre o que está em jogo nas relações mútuas. A importância que se dá a uma pessoa não se mede financeiramente. Porém, frisa ele, em uma relação de respeito mútuo se espera reciprocidade entre as partes, mas como não se é possível atribuir valores equivalentes ao que está em troca, o poder emocional acaba por ditar as regras. “Uma troca econômica é uma transação curta; as novas formas institucionais de capitalismo são particularmente de curto prazo. Ao contrário, uma troca ritual, em especial deste tipo assimétrico, cria um relacionamento mais prolongado...” (p.251). Além disso, a existência de um mundo “estável” garantiria às pessoas a certeza do que fazer e a segurança quanto ao que se espera delas. Ter conhecimento permitiria a todos nos concentrarmos “... em executar tarefas específicas, confiar nos outros e sentir confiança em nós mesmos.” (p.268). Mas tais certezas podem ser erros, já que a realidade externa muda e exige constante adaptação às transformações. Essa necessidade de mudança acaba sendo então imposta pelas organizações, provocando nas pessoas receios, desestímulo, desesperança e depressão.

    Sob esta ótica, e demonstrando a necessidade de relacionamentos harmônicos entre os envolvidos em qualquer projeto ou organização para o resultado positivo do negócio, apresentaremos a seguir: ações e estratégias utilizadas pelas empresas para assegurar a integridade; obstáculos dentro da cultura organizacional para inclusão de medidas básicas de proteção aos direitos individuais e coletivos; efeitos e impactos de ações empresariais antiéticas para os stakeholders e a sociedade; e soluções que as empresas podem implementar para garantir os direitos individuais e coletivos.

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