A Arte da Ruação e a Cidade Luso-brasileira. Cadernos de Pesquisa do LAP 37, São Paulo: FAU/USP. BUENO. Beatriz P. Siqueira. Desenhar (Projetar) em Portugal e Brasil
Por: Gabriel Melo • 9/8/2019 • Resenha • 316 Palavras (2 Páginas) • 354 Visualizações
MOREIRA, Rafael. A Arte da Ruação e a Cidade Luso-brasileira. Cadernos de Pesquisa do LAP 37, São Paulo: FAU/USP.
BUENO. Beatriz P. Siqueira. Desenhar (Projetar) em Portugal e Brasil nos Séculos XVI-XVIII. Cadernos de Pesquisa do LAP 36, São Paulo: FAU/USP
Discente: Gabriel Anderson Araújo Melo
Em “A Arte da Ruação e a Cidade Luso-brasileira”, também definida no livro como “a arte de fazer novas cidades”, o autor busca apresentar os processos de urbanização em Portugal no período colonial, que de certa forma está ligado com a construção do território brasileiro. Apresenta também as 5 fases que foram importantes para a produção do espaço urbano colonial português.
As fases citadas no livro foram importantes para a evolução dos processos de urbanização, mesmo que não fossem intencionais. Como por exemplo o “urbanismo da Ordem de Cristo”, que organizava as ruas em forma de cruz. A noção de regularidade que está ligada a ideologia do espírito moderno foi se tornando cada vez mais popular, a preferência pelas ruas e praças retilíneas se tornou requisito para que vilas e cidades fossem consideradas belas.
Em “Desenhar (Projetar) em Portugal e Brasil nos Séculos XVI – XVIII”, Beatriz ressalta a importância do desenho no processo de colonização de Portugal nos séculos XV – XVIII, e como o desenho naquela época era muito mais que apenas desenhos, eram um instrumento de raciocínio.
Beatriz faz uma comparação entre Alberti e Vitrúvio, e atribui a Vitrúvio a origem do desenho arquitetônico, pois ele se concentrava mais na estética e perfeição, enquanto Alberti dava mais importância para a parte técnica do desenho, desenhos não coloridos com enfoque na solução de problemas.
Analisando as duas obras, entende-se que mesmo antes da urbanização ser um conceito definido ela já vinha sendo aprimorada por meio da experimentação, por meio de tentativa e erro. Percebe-se também que o desenho foi parte crucial durante desse processo, principalmente na estruturação e planejamento dos espaços.
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