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A Construção da Cidade Segundo Seus Princípios Artísticos

Por:   •  17/8/2021  •  Resenha  •  830 Palavras (4 Páginas)  •  202 Visualizações

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SITTE, C. A construção da cidade segundo seus princípios artísticos. In:__. Exemplo de uma reforma urbana segundo princípios artísticos. 1. ed. São Paulo: Ática S.A., 1992. cap. 12, p. 145-160.

O livro “A construção da cidade segundo seus princípios artísticos” trás aos seus ávidos leitores uma análise das cidades no decorrer da história, propondo reavaliá-las através de seus espaços existentes, principalmente as praças. A obra polemiza as transformações em Viena da época e os planejamentos do Barão Georges-Eugène Haussmann, e foi escrita pelo arquiteto e historiador da arte austríaco, e também diretor da Escola Imperial e Real de Artes Industriais de Viena Camillo Sitte. Ele nasceu em Viena, na Áustria, em 17 de abril de 1843 e morreu na sua cidade natal com 60 anos em 16 de novembro de 1903. Sua obra foi inspiração para diversos autores, como Patrick Geddes e Lewis Mumford, onde trouxera o estabelecimento de princípios básicos para o design urbano, criticando intensamente a modernização das cidades que sobrepunham a lógica e a matemática aos elementos artísticos. O livro cita também a maximização da exploração da terra, considerando as proporções de praças, monumentos e igrejas, onde esse planejamento deve ser criativo e interativo entre os outros prédios públicos e espaços abertos da cidade.

O capítulo em questão foca no exemplo de uma forma urbana, segundo alguns princípios artísticos, como mesmo cita o próprio nome do capítulo. Ele analisa um exemplo em escala monumental para obter uma visão completa do todo. Assim, o autor retrata sua cidade natal, Viena, onde a enfatiza como uma cidade de recursos extraordinários, com uma ampla expansão devido ao florescimento da arte e das ciências na Europa Central.

A cidade de Viena não foi empreendida rapidamente, houve muito cuidado e prudência ao planejá-la. O capítulo denota que os resultados obtidos nos dias hodiernos não foram os esperados do início de tudo, mas que eles não devem ser considerados como definitivos. Sitte menciona que “De qualquer modo, as grandes construções monumentais já estão acabadas, e nesse âmbito nada mais pode ser alterado. Além disso, estamos satisfeitos com elas, e não desejaríamos mudança alguma.” (p. 146), mas ele faz uma contraposição ao seu argumento quando usa reticências para as ruas e suas adjacências, mostrando que sobre a parte artística, a cidade se encontra de forma errônea.

Há alguns fatores principais que são responsáveis pela execução de um conjunto arquitetônico em potencial como o de Viena, sendo a manutenção de espaços vazios para desenvolvimento futuro, a semelhança intencional com o modelo de expansão urbana da cidade de Paris (o autor critica o fato de Viena ter buscado traços do barroco de Paris ao invés de pegar do próprio lugar) e a expansão urbana ter sido começada pelas partes menos importantes e ido em direção às partes monumentais (os Museus Imperiais e o Palácio Hofburg). Sitte conclui seu pensamento indicando que o edifícios foram bem sucedidos, porém não o parcelamento da cidade, e ainda enfatiza que há espaços vazios suficientes para contornar esta problemática em Viena.

Ainda no decorrer do texto, o autor apresenta propostas para a urbanização da cidade de acordo com suas teses. Um exemplo disso é a reforma da praça em frente à igreja Votiva, onde a original

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