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A História do Museu do Louvre

Por:   •  22/5/2018  •  Trabalho acadêmico  •  884 Palavras (4 Páginas)  •  232 Visualizações

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História do Museu do Louvre

A história do Louvre começa em torno de 1190 com a decisão tomada por Philippe Auguste de erguer um recinto fortificado para proteger Paris. É um gesto de urbanismo e uma manifestação de autoridade do rei, já que ele está prestes a deixar o país para lutar na cruzada. Para defender um dos pontos fracos desta fortificação, sua junção com o Sena, é necessário erguer um castelo. O prédio projetado pelos engenheiros do Rei Philippe é quadrado, protegido por um fosso e defendido nos cantos e no meio de seus rostos por torres circulares. Contém, no centro da sua corte, uma torre mestra, com sua própria vala. O Louvre não é uma residência real, mas uma fortaleza. Não está no coração da cidade como hoje em dia, mas nos limites dela e sua missão é proteger e monitorar. Entre 1564 e 1572, com o mandato da Rainha Catarina de Médici, foi construído o palácio das Tuileries e a residência real foi mudada para lá. Portanto com a vinda de Luís XVI houve a construção do palácio de Versailles e a moradia real mudou novamente. Enquanto isso o Louvre foi ocupado por nobres, artesãos, pintores, escultores e artistas que ali faziam de sua residência. Desta maneira, por iniciativa dos intelectuais, foi criado o Museu em 10 de agosto de 1793 e com a aprovação do Luís XVI começaram as adaptações. A revolução Francesa teve grande influencia com a mudança, fez com que a galeria fosse aberta ao público, pois os intelectuais só foram instalados no Louvre por causa dos dirigentes da revolução. As obras das exposições reais estavam no museu, e foram aumentando progressivamente com as confiscações militares e sendo enriquecidas com o passar dos anos. No século XIX foi notado a necessidade de reestruturar o palácio para melhorar o aproveitamento do Museu, o presidente nesse período mudou o ministério de lugar para dar mais aproveitamento ao Museu, fazendo com que o Louvre fosse dedicado somente à cultura. Para essa reestruturação do Museu foi chamado o arquiteto Ieoh Ming Pei. O projeto teve a inauguração 30 de maio de 1989, para coincidir com o bicentenário da Revolução Francesa e como dito pelo presidente François Mitterrand, o projeto tinha como principal objetivo a renovação do espaço, tornando-o mais acessível para os visitantes, abrindo espaços novos para exposições e reintroduzindo o Louvre de novo à Paris e seus habitantes. O arquiteto ousou na sua reestruturação do Museu, construiu uma pirâmide de vidro e aço que possibilitava uma iluminação natural, contornada por três pequenas pirâmides, todas circuladas por fontes de água e com uma escada que levava a um centro de informações. Na época o projeto recebeu muitos prêmios, mas a população contestou e criticou a pirâmide, pois com suas características modernas tiraria a beleza do Museu. Hoje a pirâmide é aceita e apreciada, sendo um símbolo do Museu.

Arquitetos do Museu

O pioneiro dessa construção foi Pierre Lescot (nascido em 1515, Paris), um dos grandes arquitetos franceses no século XVI, que contribuiu com um estilo decorativo que proporcionou a base para a tradição clássica da arquitetura francesa. Na sua juventude, estudou matemática, arquitetura e pintura, tinha um design muito erudito. Ele é conhecido por ter iniciado um estilo da arquitetura “à la française” e ter renovado a fachada do Museu do Louvre. Ele tinha grandes qualidades artísticas, foi apresentado para o Rei Francisco I, que era muito apaixonado por artes e pinturas. Por ser um grande artista, foi escolhido para a reestruturação do Museu, o gosto do monarca foi decantado pelo italiano renascentista, que refletem uma revolução na arquitetura francesa marcada pela influencia de elementos clássicos. Seu trabalho na fachada combinou elementos franceses tradicionais e características clássicas para criar um estilo único de classicismo francês. O Louvre de Lescot teve uma influencia considerável na arquitetura francesa ao longo dos séculos XVI e XVII. Com a chegada de Luís XIV em 1664, foi nomeado um novo arquiteto para outra reconstrução do Louvre, Louis Le Vau, um dos criadores do classicismo francês, o chamado estilo Luis XIV, que soube combinar o estilo clássico com o barroco. Esse estilo se destacava pela simplicidade das construções e elegância das decorações. A sua obra mais importante foi o Palácio de Vaux-le-Vicomte. O seu projeto no Louvre foi extremamente clássico, quase num estilo neoclássico. Le Vau formou equipe com um outro ajudante dessa reconstrução, o matemático, pintor e arquiteto Claude Perrault. O único elemento que pode ser considerado barroco nessa construção é o jogo de luzes e sombra que se produz no varandim. Em 1981 houve um outro grande projeto no Museu do Louvre, onde o arquiteto chinês Ieoh Ming Pei foi contratado. Pei foi responsável por inúmeras obras arquitetônicas em todo o mundo, onde se destacam o East Building of the National Gallery of Art, em Washington. Mas uma das mais visíveis foi o Museu, onde a pirâmide de vidro que antecede o edifício se tornou um símbolo do museu. Sua arquitetura, como expressão, reproduz formas e matérias que remetem ao modernismo. O uso das formas e expressões que assentam seus desenhos geométricos feitos através do vidro, concreto, pedra e aço faz uma ligação entre o conceito de arquitetura enquanto movimento artístico e as necessidades comerciais a própria atividade arquitetônica, fazendo jus a sua construção no Museu do Louvre.

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