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A INVESTIGAÇÃO PELO CONTROLE DO APRENDIZADO HISTÓRICO

Por:   •  20/5/2020  •  Seminário  •  1.130 Palavras (5 Páginas)  •  138 Visualizações

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A investigação pelo controle do aprendizado histórico, presume que o aprendizado da história seja ponderado pelos jovens por questões pessoais. Um dos estágios dessa pesquisa objetiva compreender os pensamentos de crianças e jovens pela concepção de que há a possibilidade de elaborar pensamentos históricos progressivamente, mais aprimorados, em que se refere à natureza do conhecimento. Essa questão diverge em um especial olhar com os pensamentos de segunda ordem. Os pensamentos de segunda ordem, em história: compreendem-se como percepções em torno da natureza histórica – explicação, objetividade, evidência, narrativa – implícitas de concepções substantivas como ditadura, revolução, democracia, Idade Média ou Renascimento.

Essa relevância central questiona a utilidade da história em que os alunos fazem em termos de orientação temporal. As motivações conferidas à essa questão relacionam-se com a preocupação sobre o porquê de aprender história. E inserem-se as concepções dos jovens que exploram os pensamentos contidos em narrativas pelos mesmos conferidas e as menções nucleares sobre o passado a elas implícitas.

A narrativa é a face material da compreensão histórica. É compreendida como o aspecto utilitário da produção historiográfica, que pode nascer de escolas múltiplas. Ao estudar uma narrativa histórica, confere-se o acesso a forma como o autor compreende o passado e aplica as suas fontes, bem como aos tipos de significância e sentidos de mutabilidade que confere à história. O autor encontra entre o passado, o presente e, eventualmente, o futuro, em plano social e individual. A Educação Histórica Formal será uma forma essencial de jovens expressarem seus pensamentos históricos e conscientizarem gradualmente sua orientação temporal de forma fundamentada.

As competências de Jorn Rusen, especificamente à tipologia sobre a concepção histórica, tornaram-se alusão para o estudo da concepção histórica de jovens. Evidenciam-se os trabalhos em 1996 pelas pesquisadoras Maria Schmidt e Tania Braga. Essa projeção elabora buscas com docentes e crianças dos anos iniciais, a fim de explorarem em ambiente escolar, documentos em estado de arquivo familiar e elaboração de narrativas agrupadas sobre a história da localidade produzidas pelas crianças, sob supervisão das pesquisadoras da Universidade Federal. Aderir a concepção histórica, pela visão de Rusen, como classe articuladora de estudos sobre decorrências de aprendizagem de conhecimentos históricos, o associou a Paulo Freire.

É realizada uma busca comparativa de consciência histórica de jovens portugueses e brasileiros, as decorrências mostram a existência de constituintes comuns em ambos, em um estudo qualitativo, pelo olhar de Rusen. A obra de Rusen se expande e, em 2003, constroem o Laboratório de Pesquisa em Educação Histórica. Conseguinte, em 2010, o agrupamento de suas produções possibilita o encontro “Jorn Rusen e o ensino de história no Brasil.”

Através do alusivo Ruseniano, pesquisadores do Laboratório de Pesquisa em Educação Histórica da UFPR têm determinado e compreendido distintas temáticas relacionadas à Educação Histórica e as decorrências reúnem dissertações, teses, artigos e agrupamentos; os mesmos vêm sendo expostos em congressos, além das coisas que estão em orientação. A concepção Ruseniana estendeu-se. Há um agrupamento de pesquisas que estudam a natureza da Didática da História do Brasil, a partir, especialmente, das contribuições de Rusen sobre a forma de compreender e ensinar história. Isso possibilitou, posteriormente, a pedagogização e psicoligização da Didática da História no Brasil. Em suma, esses trabalhos expõem a contribuição do pensamento Ruseniano para um reconsiderar da Didática da História com alusão na teoria da história.

Resumidamente, pode-se atestar que a concepção Ruseniana agregou fundamentalmente para a progressão das pesquisas na área da Educação Histórica na Universidade Federal do Paraná, constituindo a essência teórica do planejamento: “Aprender a ler, aprender a escrever a História”, provido pelo CNPq que organiza os contributos iniciais de uma teoria histórica.

Uma das apreensões desses projetos com a utilidade da história para o ensino temporal dos jovens consiste em auxiliar para contender um pensamento comumente adotado de confinar a concepção histórica à uma redutora identificação nacional ou a construção de um perfil único de cidadão, ao qual não há consenso. A base conceitual exposta por Rusen, para debater as relações entre a compreensão histórica e a vida prática (lebenpraxis) tem concedido um embasamento teórico para perceber a noção de compreensão histórica: a história com as suas teorias, métodos e formas aproveita-se das motivações e atividades da vida prática. É essencial abordar que essa proposição de orientação temporal para a vida prática contrapõe outra ideia, a utilidade da história balançada por motivações peculiares, a incumbência de identidades individualistas, sejam de cunho político, religioso, econômico, cultural. A concepção histórica acontecerá quando a informação inerte gradativamente interiorizada, torna-se a parte do instrumento cognitivo do sujeito e é usada, com alguma consistência, como prosseguimento no cotidiano.

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