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A Influência Do Projeto Arquitetônico Na Humanização

Por:   •  20/5/2025  •  Trabalho acadêmico  •  1.016 Palavras (5 Páginas)  •  9 Visualizações

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UNIACADEMIA

CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO

PROJETOS E SEMINÁRIOS I

PROFESSORA DENYSE DELGADO

  1.  

ARQUITETURA HOSPITALAR: A INFLUÊNCIA DO PROJETO ARQUITETÔNICO NA HUMANIZAÇÃO DOS AMBIENTES DE INTERNAÇÃO ONCOLÓGICA INFANTIL

Loara Rodrigues Tavares

¹ CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIACADEMIA

loara.uniacademia@gmail.com

A arquitetura hospitalar possui como principal objetivo o planejamento de espaços que garantem o bem-estar físico, emocional e psicológico dos pacientes e usuários. Para ambientes destinados ao tratamento oncológico infantil, é necessário adotar estratégias arquitetônicas interativas e lúdicas, proporcionando o conforto dos pacientes, familiares, voluntários e funcionários. Segundo Leitner e Pina (2020), a utilização de pequenas distrações como brinquedotecas, formas orgânicas, cores e jardins terapêuticos agem de maneira positiva na integração dos pacientes ao ambiente e ajudam a reduzir o estresse, favorecendo a adesão ao tratamento.

Segundo a Política Nacional de Humanização do Ministério da Saúde (PNH) (2004), a ambiência é um eixo estratégico na promoção de um cuidado humanizado, logo, enfatiza que o ambiente físico deve atender a todas as necessidades dos usuários - sejam elas técnicas, culturais, éticas e sociais. Dessa forma, o design arquitetônico hospitalar humanizado incorpora não só características funcionais, mas estimula, também, as interações entre os enfermos e outros usuários do local.

Leitner e Pina (2020) ao destacar sobre os recursos lúdicos e terapêuticos mostram o quão significativo é ter um ambiente estrategicamente planejado que proporcionam benefícios e melhoras consideráveis aos pacientes. Tais elementos não apenas servem como distração, mas também ajudam a criar uma conexão emocional positiva com o espaço, promovendo a sensação de normalidade e pertencimento, contribuindo para a desospitalização.

No caso da oncologia pediátrica, os desafios relacionados ao tratamento longo e invasivo demandam uma atenção especial ao ambiente. Como destacado por Verdi e Flinker (2014 apud Sau. & Transf. Soc., ISSN 2178-7085, Florianópolis, v.5, n.2, p.i-iv), os ambientes que valorizam as dimensões subjetivas e culturais dos usuários ajudam a minimizar a percepção do paciente quanto ao ambiente e situação que está inserido, sendo uma abordagem que contribui para a criação de um sistema de cuidados mais integrador e eficaz.

A tendência à desospitalização reforça, de maneira sucinta, a importância de projetar pensando na melhora da qualidade de vida do próximo. Mudanças que exigem uma adaptação dos ambientes hospitalares para a inserção de tecnologias e formas acolhedoras são essenciais para a construção dos espaços destinados a cuidados paliativos.

O trabalho realizado tem como objetivo analisar a influência do design arquitetônico humanizado em ambientes de internação e quimioterapia pediátrica, abordando estratégias que promovem a saúde, experiência e devolva a dignidade aos pacientes e acompanhantes, destacando práticas que incorporam a estética ao funcional no âmbito da arquitetura hospitalar.

A partir da leitura de estudos realizados com foco em estratégias arquitetônicas aplicadas à humanização em ambientes pediátricos - como, por exemplo, o estudo de caso do Centro Infantil Boldrini (Campinas, São Paulo), segundo Leitner e Pina (2020), ao investigar e avaliar o impacto dos elementos lúdicos, paisagísticos e funcionais do espaço de internação, à virtude das diretrizes da PHN (2004), concluem que a ambiência serve como principal eixo estratégico para a promoção de um ambiente acolhedor, potencializando a adesão ao tratamento e a qualidade do serviço prestado.

Além disso, o método analisado traça comparativos das práticas brasileiras com os padrões internacionais. Tal abordagem permite uma adaptação ao contexto nacional, além de compreender como os princípios da humanização na arquitetura hospitalar podem ser incorporados nos projetos de forma inovadora e eficiente.

Os resultados da análise buscam sancionar que estratégias humanizadas possuem o potencial de transformar, significadamente, a experiência traumática do dia a dia do ambiente de internação, tanto para os pacientes quanto para os familiares. Promover o relaxamento e aceitação através do design centrado para todos os usuários faz com que haja um maior suporte emocional para quem frequenta o local, influenciando positivamente na percepção do cuidado dos médicos, enfermeiros e voluntários para seus pacientes.

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