A Obsolescência Programada

RESENHA: Obsolescência Programada – Cosima Dannoritzer

O documento “Obsolescência Programada” cita situações do nosso cotidiano, que abrange mundialmente sobre consumos, políticas, leis, consumidores, lixo, meio ambiente, indústrias, etc. Condizendo de fato indústrias que produz suas mercadorias com prazo de validade (programada) para ter pouco tempo de durabilidade e baixa qualidade, seguindo leis e costumes de que esta ajudando no aumento da economia ao país, aumentando consumidores e geração de emprego.
Se esquecendo do principal item, o meio ambiente, com produtos degradáveis, não incentivando a sustentabilidade no país e prejudicando os próprios consumidores e o meio ambiente. Sendo o país Gana como principal alvo de deposito de lixo eletrônico de países desenvolvidos, como Dinamarca, Alemanha, Estados Unidos e Reino Unido, que enviam seus resíduos sob o pretexto de ajudar países pobres, alegando que os produtos podem ser reutilizados, mas, no entanto aponta no documentário que mais de 80% são de fato lixo, sem possibilidade de reaproveitamento.
Como exemplo citaram a lâmpada que durou mais de 100 anos para se degradar, comprovando a existência da durabilidade dos produtos, como exemplo a empresa Cartel Phoebus de Genebra, que propôs a redução da lâmpada 2,5 mil horas para mil horas apenas. E meia calças que eram altamente resistentes que puxava até carros sem rasgar, que hoje são produzidas com fios de baixa qualidade para durarem pouco e que as mulheres comprem mais com frequência. Assim como, impressora com chips implantado que registra uma determinada quantidade de impressões e após, param de funcionar, não havendo possibilidade de conserto.
O documentário humaniza a realidade atual, do porque da grande flexibilidade de consumidores, desenterrando histórias e leis que complementa obrigando as empresas a se enquadrarem em suas produções dos produtos conforme a demanda exigida com pouca validade e tempo de uso, trabalhando em torno da obsolescência programada como definem. Quem é os principais alvo disso? Indústrias, consumidores ou meio ambiente?
Ao pensar nessa regra em época pode se dizer que a sustentabilidade não era prioridade, pois era o inicio e novidade de tudo, mas hoje, na situação degradada em que vivemos do meio ambiente mundialmente, podemos concluir que pensaram apenas economicamente, mas não no futuro que estava por vir, na saúde e na sustentabilidade exigida que hoje vivemos.
Em geral todos são alvos, mas a população e consumidores sempre serão as principais vitimas do fato de ser obrigado a consumirem e também a descartar o produto não mais utilizável. Se todos procurar consumir menos, exigir que mude esse estilo de vida que adequaram a todos de consumismo, ajudar na sustentabilidade colaborando ao meio ambiente e exigir das indústrias e politicas que mude esse conceito, a união fara a força.
A autora do documentário Cosima Dannoritzer nos trouxe a tona o porque da realidade em que estamos, que nem ao menos havíamos percebido antes. Um assunto complexo, trazendo caminhos para reflexões mais profundas sobre seres humanos e o meio ambiente que se encontramos.
Portanto, encerrando essa analise afirmamos que o artista em busca de possibilidades e reflexão para a sociedade foi concluída com sucesso, trazendo nos exemplos, empresas e seus produtos, situações, fazendo nos refletir sobre os próprios hábitos de consumo e entender sobre a obsolescência programada.

...