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A lei da água resenha do documentário

Por:   •  17/10/2019  •  Resenha  •  529 Palavras (3 Páginas)  •  990 Visualizações

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A Lei da Água - Resenha

A lei da água do autor André D'Elia é muito interessante pois aborda, com clareza, opiniões de diferentes pessoas, desde ambientalistas, ruralistas, deputados e agricultores, acerca dos problemas dos impactos ambientais, decorrentes do novo código florestal vigente em 2012. Acima de tudo, o documentário reforça a importância dos recursos hídricos para a sociedade como um todo.

É sabido por todos que a maior riqueza do Brasil é sua biodiversidade, as florestas são muito importantes para a preservação da água e do solo, assim como na produção de alimentos e na qualidade do ar. O documentário mostra a linha do tempo sobre o valor e a escassez da agua, recurso natural, essencial para a preservação de todo um ecossistema.

Desde sua colonização, o país passou por explorações de riquezas naturais que causaram danos ao meio ambiente, e desde então nunca houve um olhar consciente a respeito do tema. Diversas áreas de mata atlântica foram desmatadas por interesses individuais. Assim, ao decorrer do tempo com os desenvolvimentos das grandes cidades e o crescimento desordenado da população, o consumo de água aumentou em grandes proporções, gerando assim grandes problemas hídricos.

No ano de 2014 São Paulo passou por um momento crítico de seca, que além de comprometer muitos fatores, ainda gerou grandes problemas para de saúde da população, tal fator, fez com que muitos repensassem sobre a questão da água no Brasil. E grandes acontecimentos que vêm acontecendo estão diretamente ligados as condições ambientais; como enchentes, que são causadas principalmente pelo desmatamento das encostas e desmatamento de preservações permanentes. Essas questões são abordadas de forma clara pelos ambientalistas ao longo do filme.

André quis expor no documentário o descaso dos políticos perante a nova lei do meio ambiente (novo código florestal), que ao ser implementada, não levou em consideração áreas de preservação permanente, áreas de nascentes, os mangues, as reservas legais. Já que todos os conjuntos desses fatores são indispensáveis para a vida. Além disso, os cientistas afirmam quem não houve qualquer interesse por parte dos políticos em buscar por pesquisadores, para que pudessem dizer o que de fato seria o ideal para ser proposto.

Assim também como no filme, o atual cenário da política ambiental brasileira ainda é desanimadora, passa por um completo caos, já que o então presidente Jair Bolsonaro, flexibilizou leis de proteção ambientais, enfraqueceu os órgãos de fiscalização, proibindo também o INEP de divulgar os dados dos desmatamento na floresta Amazônica, gerando assim mais impactos. É muito triste ver que não há preocupação nenhuma por parte de quem deveria solucionar esses problemas, apenas manobras de gananciosos que buscam aprovar projetos em troca de favores e interesses políticos, comprometendo a água, a flora e a fauna do país.

Portanto, medidas são necessárias para solucionar o impasse. “O ser humano tem a incrível capacidade de achar que os recursos naturais nunca vão acabar” salientou o doutor Pedro Ferreira no documentário, na qual a frase retrata toda a questão. Entendendo que a água e as floretas são vitais, e que todos os setores necessitam delas é imprescindível para reverter essa situação.

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