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ANÁLISE DO CONFORTO LUMÍNICO E EFICIÊNCIA DA ILUMINAÇÃO ARTIFICIAL E NATURAL DA SALA DE AULA DO JARDIM II DA ESCOLA MUNICIPAL DE ÁGUAS NEGRAS

Por:   •  10/5/2017  •  Artigo  •  3.187 Palavras (13 Páginas)  •  780 Visualizações

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ANÁLISE DO CONFORTO LUMÍNICO E EFICIÊNCIA DA ILUMINAÇÃO ARTIFICIAL E NATURAL DA SALA DE AULA DO JARDIM II DA ESCOLA MUNICIPAL DE ÁGUAS NEGRAS

Ana Maria Ristow; Carine Mariê Merizio; Rubia Fischer; Thaine Gonçalves Steingraber.¹

Alexssandra da Silva Fidelis.²[1]

RESUMO

A importância da iluminação em um ambiente escolar pode interferir sobre o desempenho dos alunos e funcionários de uma escola. A principal necessidade de iluminação é o conforto visual de seus usuários, a qualidade e a quantidade da mesma em um ambiente influenciam no desempenho de atividades das pessoas pela qual usam aquele lugar, podendo sua falta causar desconforto, menos produtividade e também riscos à saúde, também um bom projeto de iluminação além de trazer um bom conforto visual pode reduzir o consumo de energia. A iluminação pode ser natural, artificial ou uma combinação de ambas. Uma boa iluminação requer igual atenção para a quantidade e qualidade da iluminação. Embora seja necessária o consumo de uma iluminância suficiente em uma tarefa, em muitos exemplos a visibilidade depende da maneira pela qual a luz é fornecida, das características da cor da luz e também do ambiente. O presente artigo avaliou o conforto lumínico de uma sala de aula de uma escola na cidade de Botuverá, o ambiente foi analisado segundo a NBR 5413 e NBR 15215, assim podendo verificar se os níveis de iluminância está ou não de acordo com o recomendado, diante disso faremos a proposta de readequação do projeto de luminotécnica, considerando o conforto do usuário e também a economia gerada pela proposta.  

Palavras chave: Iluminância; Conforto Lumínico; Eficiência enegética.

  1. INTRODUÇÃO

Para que as pessoas possam desenvolver suas atividades com a máxima precisão e o mínimo risco de acidentes, assim como o menor esforço e risco a saúde visual, existe um conjunto de condições que são definidas como conforto visual. Estas condições devem assegurar a boa iluminação na direção e na quantidade adequada, uma vez que sua função principal é permitir a utilização dos ambientes construídos para desenvolver as atividades visuais propostas. (LAMBERTS et al,1997)

A luz artificial é gerada por fontes de energia não-naturais. A maioria das atividades humanas seriam praticamente impossíveis se não existissem fontes alternativas de luz. A vantagem dessa luz reside no fato de que ela pode ser controlada de acordo com as vontades e as necessidades do homem. É possível monitorar adequadamente a intensidade, a qualidade e a quantidade de luz para determinadas situações. Por outro lado, a superexposição à luz solar tem efeitos nocivos a um organismo vivo. Os danosos raios ultravioleta podem acarretar em doenças como câncer de pele e cataratas, além de prejudicar também a textura da pele (PAINE 2008)

Explorar a iluminação natural proporciona, além de todos os benefícios ambientais, psicológicos e fisiológicos, uma economia significativa nos custos operacionais da edificação. Logo, o projetista deve utilizar a iluminação de forma integrada, admitindo os benefícios de ambos os tipos de iluminação, assegurando o conforto das pessoas durante todas as horas e aumentando a eficiência energética com a redução do consumo da utilização da iluminação artificial. (LAMBERTS et al, 1997)

Por fim, completam-se as necessidades básicas de conforto com a avaliação das condições lumínicas dos locais. A iluminação tem papel fundamental para o desempenho das atividades, pois é através dela que se tem a percepção visual dos espaços e do objeto foco da atenção. No caso de ambientes de aprendizagem, tem que possuir um nível de iluminância adequado sobre o plano de trabalho de cada aluno.  De um modo geral, é muito mais fácil e barato prevenir esses problemas do que tentar resolvê-los mais tarde. O objetivo, neste artigo, é apresentar estudos de caso realizado em uma escola municipal de Botuverá-SC, onde foram caracterizadas as atuais condições de conforto lumínicos do espaço.

2. OBJETIVO

         O presente trabalho objetiva verificar o desempenho lumínico de uma das salas (Jardim II) de aula utilizada pelos alunos da Escola Municipal de Águas Negras, na cidade de Botuverá, Santa Catarina.

3. METODOLOGIA

Inicialmente analisou-se o ambiente buscando-se identificar os detalhes, materiais construtivos, dimensões da sala, entorno imediato produzindo-se o layout ilustrado nas figuras a seguir. O método de pesquisa utilizado se fez de duas maneiras, através da  metodologia qualitativa, feita através do levantamento de dados e observação em campo, e também através da metodologia quantitativa, que busca a coleta dados numéricos.

O método de estudo de caso é uma pesquisa muito abrangente. Pode ter como base o método quantitativo, quando se pretende resultados numéricos, como também o qualitativo, quando se é feito percepções psicológicas sobre um determinado tema. ( Yin, 2010)

Tais métodos foram elaborados através de alguns tipos de pesquisas, como a pesquisa acadêmica conduzida pela professora universitária durante as aulas e explicações que antecederam as medições, assim como também a pesquisa de campo, onde foram feitas coletas de dados no interior da edificação analisada. Foram utilizadas algumas técnicas como a observação do local, fotografia,  redesenho do layout e elaboração gráfica.

A sala é localizada em bloco edificado recentemente formado por estrutura de concreto com vedações em alvenaria coberta por laje e concreto, possuindo dimensões de 3,95m de largura por 5,90m  de comprimento, e fechamento vertical voltada para a área externa, com janelas de 1,20m de altura o que é suficiente para permitir uma boa ventilação e iluminação natural. Há que se considerar a parte externa que é ajardinada e um pátio coberto por apenas telhado, situado no interior da edificação da escola que faz a ligação entre as salas de aula, de apoio a professores, a cozinha e aos banheiros.

[pic 1]Figura 01. Planta baixa Sala Jardim II.

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Figura 02. Cortes Sala Jardim II.

As paredes, teto e o piso são pintados de cor clara (cor branco e areia). As aberturas possuem vidro simples e são do tipo max ar.

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Figura 03. Fachada frontal. Acervo pessoal.

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Figura 04. Foto diurna. Acervo pessoal.

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Figura 05. Foto diurna.  Acervo pessoal.

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Figura 06. Pátio interno. Acervo pessoal.

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Figura 07.Entrada principal. Acervo pessoal.

[pic 8]

Figura 08. Foto noturna. Acervo pessoal.

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