Artigo Renzo Piano

2- METODOLOGIA

 Para a obtenção de maior conhecimento sobre o arquiteto Renzo Piano e a arquitetura contemporânea de passagem do século XX para XXI, a metodologia utilizada para elaboração deste artigo, é do tipo qualitativa, onde para tal finalidade foram feitos levantamentos bibliográficos e optou-se pelo desenvolvimento do conteúdo a partir da busca de dados por meio online, artigos, livros e revistas, acerca do tema, afim da qual possamos realizar uma análise fundamentada e precisa.

4- DISCUSSÃO

Renzo Piano é um arquiteto italiano e nasceu dia 14 de setembro de 1937 em Gênova. Ele cresceu em uma família de construtores, o pai e o avô eram empreiteiros, mas Renzo não seguiu o caminho do pai e em 1964 graduou-se na Escola de Arquitetura do Instituto Politécnico de Milão. Durante seu tempo de estudante, trabalhou em um projeto sob a orientação de Franco Albini, visitando regularmente as obras que o seu pai coordenava. Após isso, Renzo partiu para uma viagem de estudos no Reino Unido e nos Estados Unidos e teve a oportunidade de colaborar com outros arquitetos renomados, como Louis Kahn nos Estados Unidos.

Na Inglaterra, ele conheceu o arquiteto Richard Rogers e no ano de 1970, Piano criou a agência "Piano & Rogers" e foi com Rogers que Piano criou uma de suas obras mais conhecidas e um marco na arquitetura contemporânea – o Centro Pompidou em Paris. Mais tarde, em 1977, firmou parceria com o arquiteto Peter Rice e fundou o ateliê “Piano & Rice", parceria que se estendeu até a data do falecimento de Rice em 1993, parceria esta que se prolongou até a data do falecimento de Rice em 1993.

No entanto, após a colaboração com Rice, Renzo Piano abriu em 1981 seu próprio escritório, o Renzo Piano Building Workshop e é nele que o arquiteto desenvolve trabalhos até hoje.

A arquitetura high-tech ou de alta tecnologia é uma corrente da arquitetura que surgiu em meados da década de 1970, como o nome sugere, seu objetivo principal é usar materiais técnicos avançados na construção. Alguns historiadores da arquitetura classificam este estilo como um “tardo-modernismo”, e este é o estilo atribuído à arquitetura de Renzo Piano.

De acordo com Piano, sua única constante é: "A ideia de fazer edifícios voar criando algo com gravidade zero". Talvez por isso, as melhores obras do arquiteto tenham características transcendentes. De acordo com o jornal britânico The Guardian, isso está mais perto de uma "harmonia refinada do que de um exibicionismo".

No entanto, não há diferença na obra do arquiteto italiano, uma característica ou um traço especifico. Isso é o que o torna tão elogiado, cada projeto de piano possui características exclusivas, inovadoras e surpreendentes, Renzo Piano tem a capacidade primorosa de se recriar a cada projeto.

O Centro Cultural Georges Pompidou é um complexo cultural fundado em 1977 na praça Beaubourg, em Paris. O projeto foi selecionado por concurso do então presidente francês (1969-74) Georges Pompidou. Foi desenhado pelo famoso arquiteto italiano Renzo Piano e pelo arquiteto britânico Richard Rogers. (ARCHDAILY, 2012)

O Centro Pompidou tem um modelo fundado na tecnologia, sua estrutura é feita com um sistema de junção de tubos e cabos de aço. O conceito mais evidente do projeto foi revelar toda a infraestrutura da edificação, resultando em um componente da forma visual do edifício. O exoesqueleto estrutural e infra estrutural permite detectar visivelmente a função de cada elemento do monumento, e, por outro, que o interior seja completamente livre e desobstruído. (ARCHDAILY, 2012)

O reconhecimento da função de cada elemento do edifício ocorre através do uso das cores. A estrutura e os principais elementos de ventilação são pintados de branco; estruturas de escada e elevador, em prata; componentes de ventilação, em azul; os dispositivos hidráulicos e de combate a incêndio, verdes; os componentes do sistema elétrico são amarelos e laranja; e os elementos relacionados com a circulação em torno do edifício são vermelhos. O mais importante é a escada externa situada na fachada oeste, ela é pintada de vermelho em seu plano inclinado inferior, que proporciona uma vista deslumbrante de Paris. (ARCHDAILY, 2012)

O edifício reúne em um só lugar um dos maiores museus do mundo, com a primeira coleção de arte moderna e contemporânea da Europa, uma grande biblioteca pública com mais de 2000 postos de trabalho, uma documentação completa sobre a arte do século XX, salas de cinema e shows, um instituto de pesquisa musical, áreas de atividades educativas, livrarias, um restaurante e um café (LAPAROLA, 2012).

Toren op Zuid também conhecido como KPN Telecom Office é um arranha - céu localizado ao pé da Ponte Erasmus em Rotterdam na Holanda. O edifício foi projetado pelo arquiteto Renzo Piano, sua construção começou em 1998 e foi inaugurada em 28 de setembro de 2000. O prédio possui 96,5 metros de altura e é esteticamente caracterizado pela inclinação da fachada de 5,9 graus.

Em 2016, a empresa holandesa de telecomunicações KPN anunciou a mudança de sua antiga sede em Haia para a icônica torre inclinada, o proprietário do Toren op Zuid pediu à V8 Architects para fazer um estudo de projeto; após dezesseis anos de uso, o prédio deveria ser reformado. O próprio Piano foi consultado no processo de projeto e a proposta do V8 recebeu sua aprovação (DE ARCHITEC, 2019). A maior mudança que o V8 fez foi a construção de um novo volume de três andares no térreo. Renzo Piano também criou esse volume, disse ele à V8 quando eles apresentaram o plano. Por falta de orçamento, a ideia não deu certo na época (DE ARCHITEC, 2019).

 A entrada do escritório fica do lado da rua, sob o grande dossel. O restaurante tem sua própria entrada, mas está internamente conectado ao salão de recepção KPN sem interrupção. A parede exterior de tijolo original é o novo núcleo do edifício. Além de uma recepção e área de espera, o hall contém pequenas salas de reuniões, locais de trabalho e um auditório. O andar térreo é acessível a todos e os locais de trabalho são especialmente populares entre as pessoas que têm um compromisso com a KPN (DE ARCHITEC, 2019).

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