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Bactérias Produtoras da Enzima KPC e a Resistência aos Carbapenêmicos

Por:   •  9/6/2020  •  Monografia  •  973 Palavras (4 Páginas)  •  359 Visualizações

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INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

CURSO DE FARMÁCIA

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Bactérias produtoras da enzima KPC

e a resistência aos Carbapenêmicos

Alana Costa Bento Correia

SÃO PAULO

2017

INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

CURSO DE FARMÁCIA

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Bactérias produtoras da enzima KPC

e a resistência aos Carbapenêmicos

Alana Costa Bento Correia

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Universidade Paulista-UNIP, como requisito para obtenção do título de bacharel em Farmácia

         Orientador: Prof. Dra. Karina Panizzi Gimenes

SÃO PAULO

2017

1 INTRODUÇÃO

A resistência bacteriana a antibióticos é um grande problema Mundial no âmbito Hospitalar e uma ameaça a saúde da população.  É um problema de extrema importância na área da saúde pois dependendo do caso pode levar o paciente a morte, e como consequência se elevam os custos de tratamento e tempo de internação, assim consumindo o tempo dos profissionais da saúde, implicando também no atendimento dos demais pacientes, causando um maior tempo de espera e interferindo na devida atenção no ambiente hospitalar. Estudo realizado em Belo Horizonte envolvendo infecções relacionadas ao cuidar em saúde demonstrou maior índice de óbito em paciente infectados por bactérias resistente (39,3%) comparado às infecções causadas por bactérias sensíveis (28,2%) (OLIVEIRA et al., 2010).

Embora a resistência bacteriana ocorra naturalmente como um processo evolutivo das bactérias, alguns fatores podem favorecer e acelerar esse processo. Neste contexto merece destaque o uso errôneo e indiscriminado de antibióticos (BURNHAM et al., 2017). O centro para controle de doenças e prevenção norte americano iniciou uma campanha para redução o uso de antibiótico desnecessariamente após constatar que 50% das prescrições de antibióticos eram dispensáveis (DURKIN et al., 2017).

São vários os tipos de bactérias resistentes aos antibióticos encontradas em hospitais sendo as mais freqüentes Acinetobacter sp., Pseudomonas sp., Klebsiella sp., Staphylococcus aureus resistentes à meticilina (MRSA) e Escherichia coli, (Allen 2005; Graf; Martin, 2000; Hernández et al,  2004; Peres-Bota et al,  2003; Dhillon; Clark , 2009). A Klebsiella pneumoniae Carbapenemase merece destaque devido a sua incidência, freqüência e letalidade (PERNA et al., 2015).

Identificada nos Estados Unidos em 1996, a Klebsiella pneumoniae carbapenemase (KPC) é uma enzima produzida por diversas bactérias gram-negativas pertencente a família Enterobacteriaceae que apresentam resistência aos antibióticos Carbapenêmicos (MARCHAIM et al., 2008).

A taxas mortalidade por KPC no ambiente nosocomial nos EUA são altas (EUA) e vem apresentando nos últimos anos um alto número de casos em outras cidades como Israel. O primeiro caso reportado no Brasil foi em 2009, porém ainda é pouco reportada em nosso País (GONÇALVES, Iara Rossi et al. 2016.)

Após mutações gênicas começou a expressar a  Gram Negativas possuem um mecanismo de produzir a enzima Klebsiella Pneumoniae Carbapenemase, enzima capaz de impedir a ação de carbapenemicos mesmo aqueles associados a inibidores de betalactamases, e inativar penicilinas, cefalosporinas e monobactamicos. Sendo Importante ressaltar que, os carbapenemicos são de grande importância e corresponde a uma classe amplamente utilizada no tratamento de infecções bacteriana, assim trazendo uma extrema dificuldade no tratamento dessa infecção, possibilitando um desfecho não favorável no quadro clinico do Paciente. (DAUR;  Alessandra Vale. 2009. )

Os carbapenêmicos são fármacos mais recentes, fazem parte desta classe o imipenen associado a cilastina e o meropenem. Esses fármacos inibem  a síntese da parede celular bacteriana por meio de ligações covalentes com as proteínas presentes na membrana citoplasmática das bactérias. O grande uso destes antimicrobianos no ambiente hospitalar aumenta a produção de beta-lactamases cromossômicas em cefalosporinas de segunda e terceira geração, por isso torna-se um fator preocupante devido ao aumento da resistência bacteriana  (JÁCOME, P. R. L. D. A. 2011. Recife-PE.)

Um dos fármacos de poucas escolhas para o tratamento de bactérias produtoras de KPC é a Polimixina B, porém é altamente nefrotóxico, e tem baixa penetração Pulmonar, sendo assim um fármaco de ultima escolha. Tendo como outras opções a gentamicina ou tigeciclina, que é menos problemático, apesar de já haver relatos a resistência a gentamicina. Sendo assim recomenda-se que testes com esses fármacos sejam feitos em laboratório, antes de serem prescritos  (SILVA, Ana Paula da et al.. Pesquisa Veterinária Brasileira, v. 34, n. 4, p. 355-361, 2014.)

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