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Construindo roma sintese

Por:   •  24/10/2015  •  Abstract  •  2.456 Palavras (10 Páginas)  •  641 Visualizações

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Síntese do Documentário – Roma - Construindo um Império

A história do Império Romano é marcada por mortes, traições, egoísmo, ambição, cobiça e poder e estes elementos foram as pedras fundamentais para o grande avanço e desenvolvimento no que se diz respeito a arquitetura e engenharia Romana. Império este que se estendeu por três continentes, e se se tornou a civilização mais avançada e poderosa do mundo.

Em seu inicio Roma era um pequeno reinado que lutava pelo poder na Itália Central, porem com um diferencial, que se tornaria fundamental para o seu desenvolvimento, que era o fato de aceitar todo e qualquer estrangeiro que quisesse se estabelecer em suas terras, o que facilitou a troca de ideias importadas de outras culturas, entre elas teorias de engenharia dos etruscos as quais foram aprimoradas e utilizadas para seus propósitos.

Eles usaram as tecnologias desses povos para fazer estradas, muralhas e sistemas de levar água. O primeira grande feito a partir destas tecnologias, foi a construção da Cloaca máxima, que é uma grande rede de esgotos e drenagem, usada para drenar as áreas pantanosas dos vilarejos perto de Roma, e que 2500 anos após sua construção ainda funciona, ela levava os dejetos humanos até o rio Tigre.

O que foi um ponto fundamental para o desenvolvimento da cidade, pois na região onde a água foi drenada, construiu-se o fórum no centro de Roma, o que unificou os povos em um lugar central.

Com a expansão do Império no sec. 4 a.C., os engenheiros foram chamados para fazer a estrutura de ligação por meio de estradas, o que não existia antes do Império Romano. Em 312 a.C. foi construída a via Ápia, a primeira grande estrada nacional romana que tinha 212 quilômetros de comprimentos, da Capital até a província de Campana. Para facilitar a construção desta estrada, os engenheiros romanos utilizaram um instrumento especial de topografia, chamado groma, que era uma haste vertical com uma cruz em cima, e servia para alinhar dois pontos. A grande diferença entre as estradas atuais e as romanas é com relação ao seu traçado, uma vez que os romanos não faziam curvas, eles viravam em retas, um grande desafio pois muitas vezes tinham que passar por montanhas e se necessários eles as cortavam.

Para fazer este tipo de estradas, eles abriam uma trincheira larga, colocavam areia e pedra para reforçar a fundação, em seguida uma camada de cascalho compactado com argila ou argamassa em seguida pedras de pavimentação arredondadas, que facilitavam a drenagem da água, este foi um instrumento de grande valia para os romanos e ajudou o Império a prosperar.

Os imperadores Romanos contribuíram de todas as formas possíveis para o desenvolvimento arquitetura de Roma, pois a ambição deles era pedra fundamental para que obras magnificas da engenharia fossem feitas, cada um deles queria ser lembrado por seu legado, e as construções eram a forma mais evidente para não ser esquecido.

Júlio César foi um grande imperador, colocou a ambição e o poder acima de tudo (como fez também seus sucessores), foi ele o idealizador de um dos maiores feitos da engenharia romana.

Em 55 a.C. ele marchou com suas topas, cerca de 8 legiões com 40 mil homens, sob uma ponte construída por eles, em 10 dias.

Por séculos esta ponte protegeu os povos da Bretanha de uma invasão , pois nenhum exercito poderia atravessá-lo com poderia pra conquistá-la. Esta façanha se torna mais admirável ainda, pelas condições impostas pelo rio, à profundidade, a correnteza e a largura, sem contar o fato de que a ponte teria que ficar pronta rapidamente por motivos militares.

A ponte foi feita de madeira extraída do local, sua fundação era feitas com troncos largos e colocadas em ângulos inclinados, usados para dar mais sustentação.

Por 18 dias eles exploraram a região sem encontrar resistência, em seguida voltaram pela ponte e a destruíram. Deixando a mensagem “Roma pode ir a qualquer lugar, Júlio César pode ir a qualquer lugar”.

Seu sucessor foi Augustos, que quando governou multiplicou o numero de estradas, foi também sob seu comando que surgiram varias cidades ao estilo de Roma, com fórum, praça, anfiteatro, além de grande populações, pois o povo ia onde estava o dinheiro, assim como nos dias atuais.

Nesse período os engenheiros lançaram mão de um produto secreto, que possibilitaria construir estruturas maiores, mais fortes e em menos tempo, era um concreto a prova d' água, misturado a areia vulcânica, chamada pozolana, era muito mais forte do que o usado na época, com o qual poderia se construir até mesmo debaixo d' água, o que permitiu a construção de grandes piers, revolucionando o transporte, pois as pontes agora poderiam ser fixas, não mais de madeira.

Foi a partir do uso desta substancia, que sob o comando de Augustus, que o poder de Roma se solidificou perante a Europa ocidental, os construtores romanos mudaram a paisagem com enormes monolitos artificiais.

A expansão de suas terras não era o único proposito de Roma, eles também usavam o conhecimento para melhorar a vida dos moradores.

Nenhum feito alterou tanto a vida dos cidadãos como a água corrente, que chegava a população através dos aquedutos, eram 11 linhas na capital, que transportavam cerca de 800 milhões de litros por dia de um ponto a 400 quilômetros de distancia, essa água levava os dejetos humanos e mantinha a cidade limpa, é por isso que os romanos se sentiam superiores, pois eram mais limpos.

A água destes aquedutos também era usada nos jardim, deixando as cidades, e palácios mais bonitos.

Os aquedutos foram construídos ao longo dos séculos pelos imperadores, para suprir a necessidade da população, e foi sob o comando de Cláudio que sofreu as maiores mudanças, com a construção de dois grandes o Acqua Cláudia e o Anio Novus, que aumentando significativamente o fluxo de água na cidade.

Eles consistem em levar água de um ponto mais alto para um ponto mais baixo, através de canais, com declive de apenas alguns centímetros a cada trinta metros, os tuneis para a passagem da agua eram feitos em ângulos perfeitos pelos engenheiros. Cruzando os vales eram feitos grandes muros e quando estes precisavam ultrapassar 2 metros de altura, eles usavam o arco, para poupar materiais, este antigo conceito de engenharia, que além de dar mais estabilidade e resistência, ainda permitia que fossem feitos vãos maiores.

Os grandes aquedutos abasteciam os banhos públicos, as fontes térmicas e ia também para os ricos e Imperador que podiam pagar pela agua corrente, um conceito bem avançado para a época.

O sucessor de Claudio foi Nero, que foi o mais cruel dos imperadores, tendo sido acusado de ter colocado fogo em Roma, pois suas atitudes após o fato foram incriminadoras, ele confiscou 1/3 da cidade incendiada como propriedade particular, e culpou os cristãos como culpados pelo ato, pela ocasião centenas deles foram mortos nas ruas da cidade.

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