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Código de Ética e Sanções Etico-disciplinares

Por:   •  10/11/2021  •  Seminário  •  2.043 Palavras (9 Páginas)  •  120 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO

ARQUITETURA E URBANISMO

ISADORA ALBUQUERQUE, LUIZA CHICHARO, SANDRA LUIZA E VICTÓRIA GONÇALVES

AS EXPOSIÇÕES INTERNACIONAIS – PARIS – 1889

SEROPÉDICA

2019

RESUMO

O objetivo deste artigo é abordar mais detalhadamente a Exposição Universal ocorrida em Paris, no ano de 1889, descrevendo como ocorreu exposição, os desafios enfrentados para ser realizada, o significado histórico que teve, cultural e também econômico. Além de expor os avanços tecnológicos e científicos na época, decorrentes da Segunda Revolução Industrial, inovando assim na área da arquitetura e resultando em edifícios, construídos especialmente para o evento, simbólicos e diferenciados. Além disso, deixando legados para a região.

ABSTRACT

The purpose of this article is to address in more detail the Universal Exposition that took place in Paris in 1889, describing how the exhibition took place, the challenges it faced in its execution, the historical significance it had, cultural as well as economic significance. In addition. In addition to exporting the technological and scientific advances at the time, the attacks of the Second Industrial Revolution, thus innovating in the área of architecture and resulting in buildings, built especially for the event, symbolic and differentiated. Also, leaving legacies for a region.

  1. INTRODUÇÃO

Ao longo da história foram criadas as exposições universais, elas eram manifestações culturais desempenhadas a cada ano, elas ultrapassaram o objetivo primeiro de disseminar os avanços da indústria, do comércio entre as nações, de um padrão de comportamento, e de impor uma pedagogia do progresso às massas para se tornarem “manifestações de todo um pensamento” sendo preciso, assinala Helena Barbuy, que se entenda as exposições universais como algo muito maior do que meras feiras comerciais, a respeito de seu caráter industrial. Eram antes salões de arte que privilegiavam as manifestações intelectuais, mais do que o comércio ou as atividades produtivas os avanços da indústria e do comércio entre as nações, mas além disso também possuíam um caráter bastante significativo na apresentação de pensamentos.

 As exposições ofereciam aos arquitetos a oportunidade de apresentar novas ideias e usavam esse evento para testar novos conceitos de projeto e construção. A primeira exposição foi realizada em 1851 e sediada em Londres

Neste artigo será retratado a exposição universal de Paris - que ocorreu em 1889, entre 6 de maio e 31 de outubro - No entanto, essa não foi a primeira exposição universal em território francês, mas foi a mais famosa pelo fato de celebrar o centenário da revolução francesa, da república e por trazer diversas inovações e constituir progresso em diversos fatores.

  1. CONTEXTO HISTÓRICO

No fim do século XVIII, em 1789, ocorreu a Revolução Francesa impulsionada pelas ideias iluministas e o desejo dos franceses de destituir a monarquia regente, centenário comemorado pela Exposição Universal de 1889. Assim o século XIX se iniciou sob tais circunstâncias e logo, em 1804, Napoleão Bonaparte instituiu o Primeiro Império Frances, terminado em 1814, quando o imperador foi derrotado e se organizou o Congresso de Viena com o objetivo de reorganizar o território europeu. Na década de 1820 até o final da década de 1840, houve revoluções por todos os países europeus, resultantes de crises na oferta de alimentos e pobreza geral. Esse século foi um período de grandes mudanças sociais, bem como constantes variações políticas e econômicas na Europa, e em consequência nas suas colônias espalhadas pelo mundo.

A França, durante o século que se seguiu ao Congresso, ainda sofreu muita instabilidade política remanescente dos acontecimentos previamente citados. A política francesa oscilou entre a república e diversos tipos de monarquias, como a constitucional e a bonapartista.

O século XIX também foi a continuação do movimento de Revolução Industrial, iniciado no final do século XVIII com o advento do ferro fundido e do carvão que impulsionava as máquinas a vapor e, portanto, a indústria. Na metade do século XIX adiante, a Revolução Industrial passou, em termos puramente didáticos, para sua segunda fase com o uso massivo de petróleo e eletricidade, significando mais potência industrial e a possibilidade de fazer aço, material de alta resistência capaz de vencer grandes vãos e que logo começou a ser usado na engenharia civil. As exposições organizadas pelos países, sendo o primeiro a fazê-lo o Reino Unido em 1851, eram justamente a forma de mostrar o que tinha de mais inovador na arquitetura e engenharia nacional, assim como esse era o objetivo dos demais países e das colônias e protetorados participantes.

O próprio Imperialismo é consequência da Revolução Industrial, já que os países europeus, na procura de um maior mercado consumidor, estenderam seus domínios para territórios além de suas pré-existentes colônias, sendo de caráter cultural, político ou econômico. Com isso os produtos, costumes e até as pessoas que provinham das novas terras eram considerados exóticos e atestavam a superioridade racial e cultural dos europeus, numa visão etnocêntrica. A evolução científica em diversas áreas do conhecimento, como medicina e antropologia, embasava ainda mais esse pensamento.

A Exposição Universal de Paris de 1889, em sua quarta edição organizada, bem como outras exposições universais, são fenômenos de caráter geopolítico associados a burguesia. Elas representavam o progresso e a idolatria voltada a tal.

  1. PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS

A exposição universal de 1889 foi uma celebração das realizações internacionais em arquitetura, artes plásticas e tecnologia de ponta com a recém-construída Torre Eiffel como atração central. A exposição de 1889 fazia parte de uma tradição de exposições universais que ocorrem a cada onze anos em Paris, com o evento de 1889 ocorrendo no centenário da Revolução Francesa.

Os comissários decidiram rejeitar os planos iniciais de uma guilhotina de 300 metros de altura em favor de um projeto de torre de ferro de Gustave Eiffel. A torre serviu como o arco de entrada, e o ícone da feira que atraiu quase 2 milhões de visitantes. Naquela época, a torre era a estrutura mais alta do mundo, e o público lotava os andares superiores para conhecer a vista da capital francesa. Embora inicialmente desprezada por muitos parisienses por sua presença sobre a cidade e destinada a durar apenas o período da exposição, a torre ainda se destaca como uma das obras de arquitetura mais icônicas do mundo. Outro fator importante para ser citado é que logo que a exposição terminava a maioria dos prédios e pavilhões eram desmontados ou até demolidos.

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