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ESTUDO INDEPENDENTE FICHA DE LEITURA VITALIDADE URBANA

Por:   •  19/8/2020  •  Trabalho acadêmico  •  1.594 Palavras (7 Páginas)  •  227 Visualizações

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UNIVERSIDADE DO VALE DO TAQUARI - UNIVATES

CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS

CURSO ARQUITETURA E URBANISMO

ESTUDO INDEPENDENTE I:

FICHA DE LEITURA VITALIDADE URBANA

Camila Immich

Lajeado, agosto de 2019

FICHA DE LEITURA

  1. TEXTO 1

  1. DADOS BIOGRÁFICOS

TÍTULO: MORTE E VIDA DAS GRANDES CIDADES - Capítulo 7: Os geradores de diversidade

AUTOR: Jane Jacobs

EDITORA: Martins Fontes, 2003.

  1. RESUMO

Neste capítulo a autora trata sobre a diversidade das grandes cidades, suas influências e como são geradas.

A autora inicia o texto expondo a maneira errônea que os quadros globais das cidades são organizados, compostos pela reunião de análises de seus usos separadamente.  

“Os quadros globais que esses métodos produzem são quase tão úteis quanto o quadro montado pelos cegos que tatearam o elefante e juntaram o que descobriram. ” (Página 157).

Quando na verdade, é necessário que todos os usos das cidades sejam combinados e analisados juntos. Para fundamentar, a autora utiliza como exemplo as relações utilizadas para planejamento de parques públicos. São necessários diversos elementos para que a mistura dos usos forneça segurança urbana e interação dos usos.

Para seguir exemplificando a importância da sintonia e mistura de usos das cidades, a autora cita algumas cidades em que a falta de comodidade e falta de interação nas ruas trouxeram monotonia para o lugar.

Com este mesmo exemplo ela segue para uma discussão sobre as diversidades e suas influências sociais e econômicas nas cidades, afirmando que as cidades grandes são geradoras naturais de diversidade e de novos empreendimentos.

A partir desse ponto, a autora inicia uma discussão sobre a influência que a dimensão das cidades tem sobre o tamanho das empresas. De modo geral, as empresas menores precisam se instalar em cidades grandes devido as suas necessidades de abastecimento e de mão-de-obra de fora da empresa, além de atenderem a um número menor de público.

“Ao mesmo tempo que dependem da grande diversidade de outras empresas urbanas, contribuem para aumenta-la. [...] A própria diversidade urbana permite e estimula mais diversidade.” (Página 159).

Por diversas vezes, a autora demostra a importância da diversidade para essas empresas pequenas e isso apenas acontece em cidades grandes bem organizadas.

Além disso, estes benefícios das cidades grandes também influenciam em instalações culturais e de entretenimento, igualmente importantes para garantir a diversidade das cidades.

“[...] onde quer que vejamos um distrito com um comércio exuberantemente variado e abundante, descobriremos ainda que ele também possui muitos outros tipos de diversidades, como variedade de opções culturais, variedades de panoramas e grande variedade na população e nos frequentadores. ” (Página 162).  

Entretanto, é importante salientar que as cidades não se tornas diversificadas de modo automático. É importante que as combinações de usos econômicos sejam diversificadas, mas também eficientes.

“ Quando fracassam na formação dessas combinações de usos, conseguem no máximo gerar um pouco mais de diversidade do que os núcleos urbanos menores. ” (Página 163).

Para isso, a autora cita quatro condições que ela considera indispensáveis para gerar diversidade nas cidades.

  1. A cidade deve atender a mais de uma função principal, preferencialmente a mais de duas. Dessa maneira, induzindo as pessoas a saírem em horários diferentes e por motivos diferentes.
  2. Projetar quadras curtas, uma vez que a distância pode se tornar inconveniente.
  3. A cidade deve apresentar edifícios com idades e conservações diferentes.
  4. Ter uma alta densidade de pessoas.

É extremamente importante a utilização destes quatro princípios. Entretanto, de acordo com a autora, nem todas as cidades que apresentarem estas medidas produzirão a mesma diversidade que outras cidades.

“O potencial de distritos distintos difere por muitas razões; mas, com essas quatro condições plenamente atendidas (ou o mais próximo possível de sua plena consecução na realidade), o distrito deverá ter condições de desempenhar seu potencial, seja ele qual for. ” (Páginas 165 e 166).

  1. TEXTO 2

  1. DADOS BIOGRÁFICOS

TÍTULO: CIDADE PARA PESSOAS – Capítulo 1.1: A dimensão humana

AUTOR: Jan Gehl

EDITORA: Perspectiva, 2013.

  1. RESUMO

O capítulo aborda diferentes medidas que são, ou que deveriam ser levadas em consideração para um planejamento urbano adequado das cidades.

O autor inicia a discussão apontando o grande aumento do tráfego de automóveis e novas ideologias de planejamento urbano, como o modernismo, que contribuíram com a modificação da ideia de espaço urbano como local de encontro para pedestres, passando a tratá-lo com edifícios isolados e independentes.

Segue tratando sobre os diferentes problemas dos espaços de uso comum das cidades, que vem se tornando cada vez mais maltratados. Estes espaços têm se tornado pequenos, repletos de poluição, sujeira e com grandes riscos de acidentes e assaltos.

“O rumo dos acontecimentos não só reduziu o pedestrianismo como forma de locomoção, mas também deixou sitiadas as funções cultural e social do espaço da cidade. ” (Página 3).

Entretanto, a partir da década de 60, muitos pesquisadores e teóricos tiveram grandes contribuições nos estudos de planejamentos urbanos, havendo um progresso no planejamento prático. Dessa maneira, muitas cidades estão trabalhando para criar melhores condições aos pedestres e vida urbana. Assim como, tem tido um aumento nas construções de áreas dinâmicas e edifícios de usos mistos no lugar de edificações autônomas isoladas.

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