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FICHAMENTO DO LIVRO INTRODUÇÃO A ARQUITETURA HOSPITALAR

Por:   •  24/9/2018  •  Resenha  •  1.877 Palavras (8 Páginas)  •  737 Visualizações

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PA8 - FICHAMENTO DO LIVRO INTRODUÇÃO A ARQUITETURA HOSPITALAR

Projeto arquitetônico (pp. 77 – 140). Quarto capítulo. CARVALHO, Antonio Pedro Alves de. Introdução à Arquitetura Hospitalar. Salvador: Editora quarteto, 2014.

“O processo de implantação de unidades hospitalares é um dos maiores desafios para a arquitetura. Cada terreno e programa com suas características e especificidades exigem um estudo particular, com soluções próprias, valorizando o trabalho do arquiteto e sua experiência.” (P.77)

“As principais características da implantação correta de um estabelecimento assistencial de saúde serão as satisfatórias soluções de circulação e a flexibilidade...” (P.77)

“Dessa forma, uma estrutura modulada e aberta, bem como sistemas construtivos que permitam a variação de Usos e modificações, é essencial.” (P.77)

 “...importância na escolha de um terreno é a topografia. Áreas com altas ou moderadas declividades podem tornar as implantações dispendiosas, quando não afetam a funcionalidade do edifício. O parâmetro máximo de 10% de declividade para soluções horizontais é o mais econômico.” (P.78)

“As questões de localização urbana devem ser, de igual modo, bem equacionadas.” (P.78)

“As vias de acesso, notadamente quando houver unidade de emergência, devem ser amplas e livres de congestionamentos, com a utilização de pistas de desaceleração.” (P.78)

“A decisão de utilizar o partido vertical em estabelecimentos de saúde não se constitui simples escolha filosófica. Fatores como porte do empreendimento, custos, aproveitamento do terreno, localização influenciam de forma marcante.” (P.79)

“...por força de normas e de aspectos particulares, como a necessidade de inclinações baixas e grandes patamares, que permitam a manobra de carrinhos e macas. O principal fator do desaconselhamento das rampas, no entanto, está no esforço humano necessário para vencer o desnível, o que pode representar uma impossibilidade funcional.” (P.79)

“A verticalização de estabelecimentos assistenciais de saúde também ocasiona problemas quando se observa a necessidade de flexibilização e de adaptabilidade de sua estrutura no decorrer do tempo, dificultando, ou até inviabilizando, ampliações e reformas.” (P.80)

“Os partidos horizontais adotam, comumente, a solução pavilhonar ou a forma mais densa das placas. Em qualquer dos casos, observam-se inúmeras configurações, cada uma com suas vantagens e desvantagens.” (P.80)

“...por cuidados semelhantes à estruturação de cidades de pequeno porte. Um zoneamento dos tipos de usos, por exemplo, é tarefa imprescindível. Será necessário determinar a melhor localização das atividades de apoio...” (P.81)

“Circulações bem estruturadas obedecem a um sistema definido de hierarquia. Nelas devem ser identificadas as vias principais, secundárias e locais, de modo que haja fácil orientação não somente para visitantes, como para Usuários em geral. A separação dos fluxos, notadamente de pacientes internos e externos, é essencial não somente para minimizar conflitos e quebras de procedimento, mas para garantir a segurança do nosocômio.” (P.81)

“As circulações de um hospital ditam sua conformação física não somente pela necessidade de minimização dos trajetos, como também de separação e controle de certos tipos de fluxos.” (P.82)

“A separação desses fluxos, no entanto, não deve ser considerada um tabu. Todos podem transitar pelas mesmas circulações, com os devidos cuidados de controle...” (P.82)

“Dentro da filosofia de separar o fluxo interno do externo e minimizar acessos, também é muito adotada a interligação das unidades por corredores periféricos, como em ambulatório, diagnóstico e tratamento, ou unidades de serviço e apoio, como cozinha, almoxarifado e farmácia.” (p.84)

“Entende-se por ambulatório toda unidade destinada a prestar assistência a pacientes agendados em regime de não internação ou com observação por período de até 24 horas.” (p.85)

“De acordo com a RDC 5012002 (BRASIL, 2004a, p.38), a unidade de ambulatório pertence à atribuição 1: "Prestação de atendimento eletivo de promoção e assistência à saúde em regime ambulatorial e de hospital-dia.” (p.85)

“O ambulatório pertencente a um hospital deve possuir acesso independente para pacientes externos, de modo a não permitir que esses Usuários transitem pelas demais dependências da edificação.” (p.86)

“Nos projetos arquitetônicos de unidades de saúde, o agrupamento de atividades relacionadas deve ser um objetivo sempre em vista, buscando-se a separação dos fluxos de pacientes e funcionários.” (p.87)

“No exemplo do ambulatório da figura 4.2.1 observa-se a tentativa de agrupamento dos serviços ligados à enfermagem — como posto, utilidades, nebulização, chefia, material de limpeza, sanitários — ao final dos corredores. A área dos consultórios é colocada mais a frente, concentrando a incidência de público externo.” (p.87)

“As instalações de um ambulatório são relativamente simples.” (p.87)

“A iluminação das salas de exames e consultórios deve ter características que não alterem a cor do paciente, como acontece com alguns tipos de lâmpadas.” (p.87)

“A unidade de ambulatório é classificada, quanto ao risco de transmissão de infecções, em área semicrítica, de acordo com a RDC 50/2002 (BRASIL, 2004a).” (p.87)

“Por possuírem características funcionais e administrativas bem diversas, a localização do centro cirúrgico ambulatorial nas dependências, ou mesmo próximo, do centro cirúrgico geral do hospital não é recomendada.” (p.88)

“O programa arquitetônico de centros cirúrgicos ambulatoriais é semelhante aos tradicionais, com necessidade de salas de cirurgias, recuperação pós-anestésica, posto de enfermagem, lavabos, depósitos, vestiários para pessoal, entre outros ambientes de apoio.” (p.89)

“De acordo com a RDC 50/2002 (BRASIL, 2004a, p.59), recomenda-se Um posto e sala de serviço de enfermagem para cada 30 leitos hospitalares, devendo existir, no mínimo, um quarto que possa servir de isolamento.” (p.92)

“O parâmetro quantitativo de leitos para a determinação da complexidade do atendimento de unidades hospitalares é pouco utilizado nos dias de hoje. Pela adoção de práticas como a alta precoce, os cuidados domiciliares, as cirurgias ambulatoriais, as internações estão se tornando gradativamente locais de tratamento intensivo e semi-intensivo, o que obriga a existência de estrutura de apoio compatível, mesmo para casos com relativamente poucos leitos. Existem atualmente hospitais de atendimento complexo com menos de 50 leitos de internação ou com a demanda totalmente voltada para o tratamento intensivo.” (p.92)

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