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Fichamento A cidade na Historia Louis Munford

Por:   •  29/5/2016  •  Resenha  •  795 Palavras (4 Páginas)  •  1.555 Visualizações

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Fichamento do texto:  A cidade na história: suas origens, transformações e perspectivas, de Louis Mumford

         A Grécia antiga construiu uma civilização que, ainda hoje, continua a exercer o seu fascínio nos vários domínios do saber humano. Desde a ciência até à política, passando pela literatura, a filosofia, a arte...a sua influência mantém-se intacta, mesmo que invisível à superfície. 

        Ao descrever o berço da civilização, e obrigatório falar sobre a divisão da cidade, isto é, a Acrópole e o Ágora.

        A Acrópole era a chamada “cidade alta” pois situava-se no ponto mais alto da cidade, era o centro de todas as atividades mais estimadas pelo cidadão ateniense, era também a moradia dos deuses da cidade, onde se situavam todas as funções sagradas derivadas da natureza e história. A acrópole Ateniense recebe as edificações mais importantes, exemplos famosos são o Erectéion e o Partenon. Sua localização no alto das montanhas rochosas tinha motivo, pois acreditava-se que, ficariam então, mais perto dos deuses, assim como poderiam defender melhor a pólis. Outra função da Acrópole seria a de servir como refúgio para os habitantes das cidades no momento de ataques militares dos inimigos, e também para observações militares.  

        O Ágora localizava-se em um dos pontos mais baixos de Atenas, possuía papel importante na configuração da democracia ateniense e na política da cidade, sendo o local, por excelência, da manifestação da opinião pública, adequado à cidadania cotidiana. O ágora de Atenas caracterizava-se como uma grande praça, um vazio contrastante em meio ao casario compacto típico da Atenas clássica. Em sua face Oeste era limitada por uma sequência de edifícios públicos, cada um representando um papel diferente na vida política da cidade. Em sua face leste, estava limitada por mercados e feiras livres.


         Na sua forma mais simples, a ágora pode ser definida como uma grande praça aberta utilizada para funções públicas. Era nesse local que um grande número de cidadãos se encontravam para diversas atividades, assembleias, festivais, eleições, competições atléticas, desfiles, mercados, e similares. Assim sendo, a ágora tornou-se o centro da pólis, pois os edifícios públicos da cidade foram sendo construídos ao redor do lugar onde as pessoas frequentemente se encontravam.

         Se a acrópole representa a cidade, em sentido vertical, o ágora a representa em sentido horizontal. O ágora em si não expressava unidade alguma, quase qualquer função podia ser ali desempenhada e quase qualquer edificação podia ser ali encontrada.

        Se tratando de habitação, as moradas dos ricos e dos pobres ficavam lado a lado e que, com exceção do tamanho e dos ornamentos interiores, pouco se distinguiam umas das outras. As honras públicas e a reputação familiar representavam mais que a fortuna privada.

        

Usando da topografia, a Grécia antiga se moldou, adaptando-se e aproveitando as características do local, como por exemplo, as montanhas, que serviam como muralhas e inibiam os invasores. A ideia de se fazer algo mais formal, com um novo critério de espaço e de beleza, só teve lugar nos arredores da cidade. Ai, o ginásio encontrou um lugar, e ali, surgiu uma verdadeira ordem urbana, não em meio ao aglomerado, mas na vastidão coberta de arvores.

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