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Gestão em Sistemas de Informação

Por:   •  6/11/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.599 Palavras (7 Páginas)  •  182 Visualizações

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GSI

Gestão em Sistemas de Informação

Professor Marcelo José Storion

professormarcelo@acib.com.br


[pic 2]

 INTRODUÇÃO:

        Todos os assuntos abordados nas apostilas anteriores, referem-se a programas dotados de I.A. capazes de realizar tarefas de raciocínio, ou seja, tarefas que “qualquer pessoa poderia facilmente realizar”.

        Há no entanto, toda uma gama de tarefas interessantes que exigem conhecimentos especializados e que a maioria das pessoas não possui. Essas tarefas só podem ser realizadas por especialistas que acumularam o conhecimento exigido através de muito estudo e experiências.

        Exemplos dessas tarefas incluem a diagnose médica, campos da engenharia, analistas de informática, advocacia, psicologia, enfim, uma quantidade enorme de especialistas que poderiam ser substituídos por programas especialistas que realizassem essas tarefas tão bem quanto um humano qualificado.

        A característica mais importante de um SISTEMA ESPECIALISTA é que ele depende de uma grande base de conhecimento. Uma grande quantidade de conhecimento é tão crítica para o sucesso de um sistema especialista quanto o é a questão de representação desse conhecimento para o projeto do sistema.

        No quadro abaixo, encontram-se alguns dos SISTEMAS ESPECIALISTAS mais utilizados com seus respectivos objetivos:

SISTEMA ESPECIALISTA

OBJETIVO

CASNET

DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DE GLAUCOMA

CATS

DIAGNÓSTICO PARA MANUT. DE LOCOMOTIVAS A DIESEL

CLOT

DIAGNÓSTICO DE PROBLEMAS SANGÜÍNEOS

DARPA

APLICAÇÕES MILITARES

DENDRAL

ANÁLISE DA MASSA ESPECTOGRÁFICA

EL

ANÁLISE DE CIRCUITOS ELETRÔNICOS

GEN-AID

DIAGNÓSTICO PARA MANUTENÇÃO DE TERMOGERADORES

MACSYMA

MANIPULAÇÃO SIMBÓLICA DE FÓRMULAS MATEMÁTICAS

MYCIN

DIAGNÓSTICO DE DOENÇAS INFECCIOSAS

ONCOCIN

DIAGNÓSTICO DE CÂNCER

PROSPECTOR

PROSPECÇÃO DE PETRÓLEO E MINERAIS

PUFF

DIAGNÓSTICO DE PROBLEMAS PULMONARES

RITA

CONSTRUÇÃO DE SISTEMAS ESPECIALISTAS

ROGET

GERAÇÃO DE OUTROS SIST. ESPEC. A PARTIR DO EMYCIN

ROSIE

IDEM AO RITA, POIS É DERIVADO DESTE

VM

GERENCIAMENTO DE GASTOS DE OXIGÊNIO NO PÓS OPER.

IMPORTANTE

                UM SISTEMA ESPECIALISTA NÃO PODE SER CONSTRUÍDO SEM O AUXÍLIO DE PELO MENOS UM ESPECIALISTA, QUE DEVERÁ ESTAR DISPOSTO A GASTAR MUITO TEMPO PARA TRANSFERIR SEU CONHECIMENTO PARA O SISTEMA, E ESTA TRANSFERÊNCIA DE CONHECIMENTO OCORRERÁ GRADATIVAMENTE ATRAVÉS DE MUITAS INTERAÇÕES ENTRE O ESPECIALISTA E O SISTEMA. O ESPECIALISTA NUNCA TERÁ A INFORMAÇÃO CORRETA NA PRIMEIRA VEZ.

FUNCIONAMENTO:

        

        Os sistemas especialistas admitem diversas formas de construção de seus programas, mas geralmente se utilizam do conceito das regras.

Quando um sistema especialista procura uma solução para um determinado problema, ele se orienta por um conjunto de regras especializadas no assunto a fim de aumentar a probabilidade de acerto em sua conclusão, ou seja, utiliza-se de regras como se fosse seu próprio sentido “feeling”.

        Como exemplo, considere um sistema especializado em criminalística, disposto a encontrar o assassino do dono de uma mansão localizada em um bairro nobre. Através de um conjunto de regras o programa começa a tirar conclusões:

REGRA 1)        SE o dono da mansão tem herdeiros,

                        ENTÃO estes devem ser encarados como bons suspeitos.

REGRA 2)        SE o dono da mansão tem credores,

                        ENTÃO os credores passam a ser os principais suspeitos.

REGRA 3)        SE havia um mordomo na casa,

                        ENTÃO sem dúvida nenhuma o mordomo é o maior dos suspeitos.

        Verifique então através deste último exemplo, que um bom programa especialista pode ser formado por regras do tipo SE-ENTÃO para formar conclusões que um bom detetive utilizaria para o caso.

PROCESSO AGINDO NUM SISTEMA ESPECIALISTA

[pic 3]

Estrutura de um Sistema Especialista

Sistemas Especialistas (SE) são projetados para executar tarefas que normalmente só podem ser realizadas por especialistas com grande conhecimento sobre um determinado assunto.

Exemplos dessas tarefas, como já citados, incluem a diagnose médica, o projeto eletrônico e a análise científica. Programas que realizassem essas tarefas tem se mostrado muito úteis, tanto onde há falta de especialistas humanos qualificados, quanto no auxílio a este no desempenho de suas funções.

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