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INTERVENÇÕES EM EDIFICAÇÕES EXISTENTES: CONCEITOS

Por:   •  27/6/2016  •  Trabalho acadêmico  •  2.636 Palavras (11 Páginas)  •  333 Visualizações

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO        

2. INTERVENÇÕES EM EDIFICAÇÕES EXISTENTES: CONCEITOS        

3. RECICLAGEM DE USO: CONCEITOS        

4. SALA DE CONCERTO – SÃO PAULO        

4.1. Restauro e Reciclagem de Uso        

4.2. Os Agentes Envolvidos no Processo de Preservação        

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS        

REFERENCIAS        

        

LISTA DE FIGURAS

RESUMO

O presente trabalho constitui-se numa reflexão acerca das possibilidades que se abrem para a preservação de bens arquitetônicos, na medida em que se viabiliza sua utilização por funções distintas das que originalmente levaram a sua construção. São analisados aspectos relativos à evolução das preocupações com a preservação de edificações de caráter histórico e excepcional, assim como da chamada arquitetura vernacular. Recebem especial atenção questões vinculadas a políticas públicas e à prática da arquitetura envolvidas nas intervenções realizadas em preexistências. A análise de projetos de variadas escalas e repercussões servem de pano de fundo para a discussão de metodologias e procedimentos empregados por arquitetos em diversas realidades. O estudo procura identificar os principais temas que se fazem presente quando a arquitetura proposta tem como ponto de partida uma arquitetura já existente.

1. INTRODUÇÃO

De acordo com Porta (S.A.), os conceitos e processos de intervenção sistemática na cidade existente têm evoluído significativamente ao longo das últimas décadas e, em consequência, mudaram de intenção e de figura os instrumentos de planejamento e projeto, tendo em vista a organização da gestão.

Além disto, Cunha (2016) diz que a conservação, o restauro e a reconstituição dizem respeito à intervenção no edifício por meio de obras que visam a sua manutenção, mas, enquanto que a conservação implica apenas pequenas reparações periódicas, o restauro e a reconstituição envolvem uma intervenção mais profunda, determinada por um estado mais adiantado de degradação. Para muitos, estes restauros são polêmicos e demonstram falta de respeito.

Atualmente, a reciclagem de uso de edifícios históricos é uma pratica recorrente em todo mundo, existindo projetos de intervenções corretos que se preocupam com o entorno, com o novo usuário, com o processo de organização inicial, com a autenticidade da obra, baseando-se nas teorias sobre o assunto, e também projetos questionáveis, aonde não levam em conta todos esses itens explicados.

O presente trabalho busca através de pesquisas bibliográficas entre outros meios, apresentar alguns aspectos da intervenção existente, sobre a obra da Sala de Concerto em São Paulo – SP.

 No segundo capítulo, são apresentados alguns dos conceitos sobre a chamada intervenção, aonde é de fundamental importância para a análise.

O terceiro capítulo constitui-se numa reflexão acerca das possibilidades que se abrem para a preservação de bens arquitetônicos, na medida em que se viabiliza sua utilização por funções distintas das que originalmente levaram a sua construção.

O quarto capítulo, tem como objetivo a analise da obra da Sala de Concerto, trazendo imagens, e buscando retratar sobre a sua reciclagem de uso, além de analisar quais foram os fatores para que esta fosse refeita.

No quinto e último capítulo, temos as nossas considerações finais sobre o presente trabalho.

2. INTERVENÇÕES EM EDIFICAÇÕES EXISTENTES: CONCEITOS

A preservação do patrimônio histórico é uma das áreas de maior crescimento na arquitetura, provocada pela revalorização da história, constatação da importância do passado e a conscientização quanto a preservação da natureza (NETO, 1992).

Intervenção é definido pela atribuição de um novo valor a um edifício histórico, mantendo suas características iniciais e adequando o que for necessário para atender a vida contemporânea, em estancia funcional, física, programática ou estrutural. Entende-se que um monumento histórico é a representação da história da humanidade, cujo valor é maior quanto menos alterado for do seu aspecto inicial, assim, para a elaboração de um projeto de intervenção é necessário admitir as particularidades e potenciais arquitetônicos impostos na edificação, aliando-as com as necessidades do mundo atual (LLOYD, 2006).

Cunha (2016) defende no século passado, o interesse por depoimentos de períodos e de vidas advindas, tais como culturas, civilizações e paisagens dessemelhantes das europeias. Sendo assim, a documentação das ruinas e das edificações isoladas acabaram assumindo grande valor e sua conservação e preservação inspiraram a primeira Legislação sobre Salvaguarda do Patrimônio. Esse interesse pelos chamados “monumentos históricos”, apontava a sua reconstituição, realce e proteção, traduzindo para prática em seu afastamento, esquecendo-se assim, da parte da zona envolvente, ainda que esta fosse igualmente histórica.

Neto (1992) destaca que os métodos de intervenção utilizados na Europa são distintos de acordo com o objetivo do projeto, podendo ser de conservação ou modificação, ambos relacionados aos níveis de consolidação, cuja finalidade é recuperar a eficiência estática da construção e conservação no tempo. O autor ressalta ainda que os níveis de consolidação que servem de referência são salvaguarda (proteção), reparação, reforço e reestruturação.

Referente aos níveis citados, salvaguarda e reparação, referem-se a condições de instabilidade, a primeira prevê segurança da construção em fase transitória e a segunda a restauração de maneira definitiva. Os outros dois não influenciam na existência de um dano que possa comprometer a segurança da edificação, apenas reparos necessários quando há a intenção da obra servir para uma nova finalidade, no caso de reforço ou quando há a necessidade de modificar a estrutura, no caso de restruturação. (NETO, 1992)

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