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Imagem Externa da Estação Ferroviária de Cataguases.

Por:   •  5/3/2017  •  Relatório de pesquisa  •  1.182 Palavras (5 Páginas)  •  282 Visualizações

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   Fundada no século 19, às margens do Rio Pomba, Cataguases é hoje uma cidade industrial da zona da mata de Minas Gerais.  A conexão ferroviária induziu um rápido desenvolvimento industrial na região, principalmente no setor de fiação e tecelagem, levando a um processo de modernização que se acelerou nas décadas de 1940 e 1950, sob a liderança de duas famílias – Peixoto e Junqueira. Chico Peixoto surge como principal promotor das transformações urbanas ao trazer arquitetos modernistas do Rio de Janeiro para construir um importante conjunto de obras reconhecido como patrimônio de arquitetura modernista. No perímetro de tombamento demarcado pelo Iphan, encontram-se 29 bens tombados modernistas e praças entre outros prédios de estilo eclético, neoclássico e neocolonial.

   Nos anos 90, as edificações e monumentos modernistas de Cataguases ficaram vulneráveis por causa da onda de globalização, a qual trouxe a entrada de manufaturados Asiáticos, gerando uma reestruturação econômica da cidade com a diminuição de atividades industriais e aumento do setor informal, comercial e de prestação de serviço. Aumentou-se também a população das preferias.

[pic 1]

Imagem externa da Estação Ferroviária de Cataguases.

 

   A estação de Cataguases foi inaugurada em 1877, pouco tempo depois de a cidade ter seu nome alterado do original, Santa Rita da Meia Pataca, como chegou a constar nas primeiras concessões dadas à E. F. Leopoldina. Situada na Praça Governador Valadares.

   A Estrada de Ferro Leopoldina, agora extinta, foi a primeira ferrovia implantada no estado de Minas Gerais. Suas antigas linhas agora pertencem à Ferrovia Centro Atlântica, que utiliza uma pequena fração das linhas originais ainda opera.

   Na década de 90 a estação foi reformada pela Prefeitura Municipal e tombada pelo IPHAN (Instituto do Património Histórico e Artístico Nacional). Sete anos depois foi reaberta como Centro Cultural Eva Nil.

   A estação de Cataguases até hoje tem o trem de minério da FCA transportando bauxita passando por ela, pelo centro da cidade e pelo meio das suas ruas, dividindo espaço com os automóveis.

[pic 2]

Imagem externa do Grande Hotel Villas.

   Projetado pelo engenheiro Guido Bergamini em 1893, o Grande Hotel Villas é outro integrante do complexo arquitetônico da Praça Governador Valadares, no entorno da Estação Ferroviária. Ele foi construído para sediar a matriz do Banco de Cataguases, a mando do coronel João Duarte Ferreira. Em 1895, João Duarte arrendou o prédio a José Villas Bouçada, que o transformou no Grande Hotel Villas.

   O hotel mantém o mesmo formado de 1983.

[pic 3]

Imagem externa do Santuário de Santa Rita de Cássia.

[pic 4]

Imagem Interna do Santuário de Santa Rita de Cássia.

   Em 1968 é inaugurada O Santuário de Santa Rita de Cássia, o projeto de Edgar Guimarães do Valle a pedido do padre Solindo José da Cunha traz o arrojo da nave livre, do vão central sem colunas. Na parte frontal externa, “A vida de Santa Rita”, painel de Djanira. Em 1995, o interior da nave rompe com o “branco-silêncio” de suas paredes e ganha o mural “A via Crucis de Jesus Cristo”, assinado por Nanzita.  O templo apresenta uma única torre, a qual possui 30 metros de altura, construída em formato ogival, à semelhança de um torpedo. O terreno para a sua construção foi doado pelo alferes Henrique José de Azevedo.

   Embora a construção tenha passado por diversas reformas o atual projeto é do arquiteto Edgar Guimarães do Valle e tem o modernismo como o estilo dominante.

    Em 7 de julho de 1996, a igreja foi elevada à condição de santuário, em solenidade presidida pelo então bispo da Diocese de LeopoldinaDom Ricardo Pedro Chaves Pinto Filho.

[pic 5]

Obra “a família” de Bruno Giorgi na Praça José Inácio Peixoto.

[pic 6]

Painel “As Fiandeiras” de Cândido Portinari na Praça José Inácio Peixoto.

   As obras de Giorgi e Portinari surgiram depois de manifestações de operários de década de 50 que pediram que as obras fossem colocadas a praça pública em forma de agradecimento ao empresário José Inácio Peixoto, que também deu nome a praça onde ficam as obras.

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