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ANÁLISE POLÍTICA EXTERNA JAPONESA - Escrita.

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Por:   •  10/6/2013  •  792 Palavras (4 Páginas)  •  503 Visualizações

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ANÁLISE POLÍTICA EXTERNA JAPONESA E SUA REDEFINIÇÃO COMO LIDERANÇA MUNDIAL

Antes de analisarmos as relações as do Japão nos anos 80 em diante, com o seu grande destaque nas politicas econômicas, vamos ter um breve entendimento de maneira esclarecedora dos principais fatos que levou o Japão serem o que é atualmente, no pós Segunda Guerra Mundial.

Ao termino da Segunda Guerra Mundial o Japão se encontrava totalmente debilitado, país foi arrasado pela guerra, destruído por conta das bombas atômicas, marcando profundamente a sociedade e a estrutura política japonesa. Em 1947 os Estados Unidos apoiaram e realizaram diversas medidas para a reinserção internacional do Japão, adotando uma Constituição ainda vigente no país dentre outras medidas democráticas instituídas.

Em 1952 após reaver sua soberania, nova ideia do Primeiro Ministro Shigeru Yoshida utilizou diversas maneiras de reconstruir a economia, utilizando todos os recursos existentes. A partir desse momento os Estados Unidos se torna o mais forte pilar da política externa japonesa, dando grande vasão aos pensamentos democráticos liberais período conhecido como “Doutrina Yoshida”.

O fim da Guerra Fria gerou impactos profundos na posição do Japão na comunidade internacional. O ponto chave foi exigido mudanças na sua postura na Guerra do Golfo em 1990.A invasão ao Iraque em dois de agosto de 1990 forçou o país a encarar a realidade do seu status de grande potencia econômica pela primeira vez.

O Primeiro- Ministro Kaifu Toshiki, em novembro de 1990, declarou que a invasão do Kuait pelo Iraque foi o maior teste á politica externa do país desde o final da Segunda Guerra. Ajuda simbólica e a “diplomacia do cheque” foi um marco negativo em relação aos Estados Unidos, os japoneses queriam evitar a interferência militar e propôs essa “ajuda” diplomática.

Em 1990 o presidente George Bush pede ao Japão que ajudasse com contribuições militares, pois era um dos maiores beneficiados da região. Mais tarde a decisão tomada após a Comunidade Europeia decidir impor sansões ao Iraque, a decisão japonesa em consequência veio logo em seguida, como a suspensão de empréstimos, investimentos e negócios comerciais com o Iraque, mas essas medidas não demonstrou posição de liderança.

Para apagar a imagem negativa criada com a “diplomacia do cheque”, o Japão aprova as novas leis que regulamentavam o envio de tropas para o exterior sob a bandeira da ONU. Após esses acontecimentos houve o surgimento de duas correntes no Japão no âmbito das relações internacionais, (Potencia Civil Afirmativa), e a outra (Nação Normal ou Estado Normal).

“A corrente afirmativa defende que as questões de segurança estão cada vez menos ligadas ao poder militar”. “Busca o desenvolvimento de uma politica externa de cooperação com outras nações, utilizando-se do poder e dos interesses econômicos para atuar sobre as estruturas multilaterais”.

Já os defensores da Nação Normal são favoráveis que o Estado deva se comportar como uma potência politica e militar.

”Defendem que parte a cooperação econômica, o Japão precisa exercer também o papel politico e militar no acordo bilateral de segurança nipo-americano, visando promover á segurança internacional.” Corrente que contraria a Doutrina

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