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MARICATO A HABITAÇÃO E CIDADE

Por:   •  6/11/2016  •  Pesquisas Acadêmicas  •  566 Palavras (3 Páginas)  •  1.045 Visualizações

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HABITAÇÃO E CIDADE

Erminia Maricato, aborda aspectos diferentes em cada situação no decorrer da história. As cidades coloniais por exemplo eram organizadas de forma que a burguesia vivia nas grandes fazendas ao redor, mas que mesmo assim ainda mantém casas na cidade afim de passar temporadas que lhe interessassem. Essa época ainda é marcada pela escravidão, que logo que é extinguida ocasiona a deliberação de escravos, que muitas vezes sem ter onde ir acabam por formar lugares precários para morar, lugares que podemos denominar como cortiços, existiam ainda os quilombos, mas que nem sempre eram acessíveis a todos.

O processo de industrialização do país se dá principalmente nas regiões do centro-sul. Café, borracha, cacau, mas principalmente café. O crescimento dos cortiços cada vez aumenta, a pobreza, a falta de saneamento básico, o desemprego são ferramentas importantes para esse fenômeno. Com o fim da escravidão, o país se vê em um momento que precisa agir logo, ai que entra os imigrantes, que seriam trabalhadores baratos, eles vem com bagagens de informações que até então eram desconhecidas, que são os direitos do trabalhador e cidadão, a partir daí começam as greves e reivindicações trabalhistas. Era comum crianças trabalharem, por um custo baixo, e por fazerem coisas que nem sempre os adultos conseguiriam. Mulheres também trabalhavam como operárias e consequentemente tinham salários inferiores aos dos homens.

Com tudo isso, as cidades ainda continuavam sanitariamente precárias, precisando urgente de reformas neste sentido, e é nessa hora que sanitaristas experientes se espelham em modelos europeus, afim de adequar a cidade, pelo menos nos centros, e nos lugares que mais interessam, com isso muitos cortiços existentes nas cidades foram banidos, criando assim as famosas favelas. Famosas infelizmente por suas precariedades. Revoltas aconteceram por conta do fenômeno sanitarista, queriam obrigar a população a se vacinar, com a falta de informação muitos se revoltaram pois não queriam a vacina.

        Podemos constatar que com isso, acontece a segregação territorial, que a cidade separa por classes os territórios da cidade. As cidades começam a crescer rapidamente, com isso gera a necessidade de expansão, e a burguesia da cidade souberam da novidade e quiseram se locar num lugar bom ali. Sobrando assim lugares poucos valorizados.

        Outro aspecto interessante para se observar, é o momento que as fábricas criam vilas habitacionais para seus funcionários, isso seria um modo de controlar a vida deles, o que faziam, assim, não afetaria o rendimento deles no outro dia de trabalho. Os mesmos eram sujeitos as regras de cada proprietário, para que pudessem viver ali.

        Mas apenas em meados dos anos 1930 com a revolução industrial que se começa de fato o processo de urbanização no Brasil. Grande parte da expansão urbana se dá grande parte a migração interna do pais, partindo do nordeste em busca de trabalho. Com a chegada dos anos 50, a população se torna cada vez mais adepta ao conceito, casa/carro/eletrodomésticos, com o avanço da tecnologia, e das propagandas, o consuma aumenta em imediato, o consumismo começa florescer principalmente a partir desse momento.

        O Brasil como país desigual que é, apesar de todo o crescimento econômico, ainda se mantém neste patamar. Interesses e conflitos cada vez mais presentes no espaço urbano. Surge também sistemas de financiamento imobiliário.

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