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Morte e vida das cidades

Por:   •  6/3/2017  •  Resenha  •  583 Palavras (3 Páginas)  •  287 Visualizações

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Resenha de “Morte e vida de grandes cidades”

O livro de Jane Jacobs se baseia praticamente em especulações acerca do planejamento urbano e da reurbanização em relação à situação socioeconômica, enfocando no conhecimento que se deve ter sobre a cidade para que haja um bom planejamento e funcionamento.

A cidade é bastante diversificada em suas relações, sejam elas diferenças arquitetônicas, paisagísticas, sociais, que demonstram a falta de conscientização sobre o homem nesse contexto. A escala humana se encontra desvalorizada em meio à infra-estruturas, funções, uso  e ocupação das cidades, e a partir disso o crescimento urbano conseqüentemente ocorrerá de forma indiferente às necessidades de cunho social.

Dinheiro não é problema para resolver os problemas de uma cidade, mas sim a forma em que ele é aplicado com total desrespeito às relações sociais, sempre desfavorecendo aqueles mais carentes de melhorias em moradia, lazer e mobilidade. A tentativa de reurbanizar as favelas, por exemplo, são quase sempre ineficazes já que o investimento não ocorre nas maiores necessidades da população.

Para que a melhoria das cidades aconteça, é necessário por em pratica as teorias, analisá-las e melhorá-las nos erros e pontos fracos detectados, porém não é o que acontece. Especialistas e estudiosos muitas vezes, não percebem como a população pede ajuda em relação aos erros e insultos existentes nas cidades, o que gera cidades não funcionais.

Para a autora, ruas e calçadas são vitais numa cidade, já que é ali que a população tem contato, se integra. É nessa área que as pessoas buscam satisfazer suas necessidades e realizar suas vontades, e é isso que é responsável pela composição dos fluxos, mercadorias, matérias... Nas calçadas e ruas é que notamos a vida da cidade através do contato, e é por isso as pessoas que residem em certa rua, ou bairro não deve se esquecer que fazem parte dele e para isso é importante que haja um bom entendimento das relações sociais que ocorrem em determinada sociedade na hora do planejamento.

As crianças que brincam às ruas, que na realidade é um local para a circulação dos carros, acrescentam ainda mais vida ao local, pois acrescentam barulhos, ruídos, aromas e situações com sua presença, principalmente para aquelas mais carentes que não possuem espaços de lazer próprios e necessitam improvisar no meio da rua seus artifícios para a diversão, já que há falta de opção de espaços públicos. São essas situações que deveriam servir de inspiração no desenvolvimento dos projetos, acatando a demanda e necessidade do local.

Um bairro deve ser analisado e a partir disso contatar seus problemas e tentar resolve-los da maneira mais rápida possível antes que as proporções fiquem alarmantes, é isso o essencial para a existência de uma boa vizinhança. E mesmo que o bairro apresente características de usos e atividades diferentes aparentando ter certa independência, não deve se esquecer que ele faz parte de um contexto maior que é a cidade.

Existem bairros que são mais valorizados que outros bairros que são alvo de camadas sociais mais elevadas, e até mesmo aqueles que tentam ser uma cidade dentro da cidade, e é claro, aqueles que crescem de maneira desordenada, sem planejamento e infra-estrutura para suportá-lo. Um bairro, dependente da participação da população tem boas expectativas de atingir bons benefícios que refletirão na imagem inclusive da cidade.

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