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O Módulo Inclusivo

Por:   •  3/5/2021  •  Projeto de pesquisa  •  583 Palavras (3 Páginas)  •  127 Visualizações

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módulo inclusivo - uma proposta de habitação popular modular para assentamentos informais em Campina Grande

Plano de Pesquisa - Apoenna Caetano Lima

INTRODUÇÃO

O surgimento de assentamentos informais precários nas cidades, as conhecidas favelas ou loteamentos irregulares, é um fenômeno recorrente na formação do espaço urbano brasileiro, decorrente do crescimento das cidades e da segregação urbana. Esse fenômeno, acentua ainda mais o problema habitacional resultante da falta ou da inadequação de moradias para as populações vulneráveis, fazendo necessário a tomada de medidas para a redução do déficits que ocorrem em todo o país.

Segundo Bonduki (2004), entre as décadas de 1960 a 1980 as políticas nacionais de habitação tinham como prioridade a eficácia da produção habitacional em série e em grande escala procurando atender aos números do déficit habitacional, mas sem conseguir se adequar as necessidades dos moradores. Os principais programas habitacionais vigentes na atualidade, como o Minha Casa Minha Vida criado em 2009, ainda produzem grandes empreendimentos com os mesmos problemas de habitabilidade que seus antecessores, priorizando a quantidade de moradias, em detrimento da qualidade habitacional da unidades e da oferta de infraestrutura urbana.

Campina Grande, sofre de deficiências habitacionais, como tantas outros municípios brasileiros. Atualmente, grandes empreendimentos residenciais estão em fase de construção no município visando minimizar o déficit habitacional quantitativo. O complexo Aluízio Campos é um desses empreendimentos, localizado em um terreno periférico a malha urbana, com moradias de habitabilidade questionável, pouco dotado de infraestrutura urbana e de equipamentos. O seu término resultará na remoção de um grande número de famílias da sua localidade atual para uma nova, mais distante do centro urbano, reproduzindo um modelo de política já bastante criticado.

No Brasil, assim como em outros países da América Latina, já ocorre práticas exitosas de produção habitacional utilizando estratégias que atuam numa escala menor de intervenção, no local onde a população já reside. Experiências como as da CODHAB no Distrito Federal e do escritório equatoriano Alborde na Colômbia, conseguem desenvolver habitações com lógicas projetuais e construtivas simples e baratas, que se adaptam aos usuários e as diferentes variações de grupos familiares, promovendo maior qualidade habitacional. As propostas ainda consideram a participação das pessoas, no desenvolvimento das moradias, respeitando-os como produtores do espaço.

O município de Campina Grande abriga diversos assentamentos precários, alguns dos quais estão localizados em áreas centrais e/ou infraestruturadas da cidade, onde ainda existem a oferta de pequenos lotes vazios ou subutilizados que por natureza possuem uma tendência de ocupação voltada para habitação, viabilizando a consolidação da população nessas áreas. Esse trabalho, vem com a proposta de viabilizar a ocupação de pequenos lotes vazios ainda existentes nas comunidades , para abrigar novas habitações adequadas à população e potencializar a capacidade construtiva local, respeitando a riqueza das estruturas sociais e espaciais já existentes e incentivando

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