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QUALIDADE DOS ESPAÇOS PÚBLICOS DENTRO DA CIDADE DE SÃO PAULO

Por:   •  24/11/2018  •  Projeto de pesquisa  •  2.784 Palavras (12 Páginas)  •  209 Visualizações

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UNIVERSIDADE CIDADE DE SÃO PAULO

PRÓ-REITORIA ADJUNTA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO

PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA - PIBIC

TÍTULO DO PROJETO DE PESQUISA

QUALIDADE DOS ESPAÇOS PÚBLICOS DENTRO DA CIDADE DE SÃO PAULO

PROFESSOR: Prof. Dr. Rodrigo Vitorino Assumpção

TÍTULO DO TRABALHO DE PESQUISA DO ALUNO

Qualidades entre as praças do estado de São Paulo

ALUNO: Natália Ferreira da Silva

CURSO: Arquitetura e Urbanismo

São Paulo 2018


Resumo

A cidade de São Paulo vem crescendo a cada dia, e cada vez mais estamos rodeados de grandes arranhas céus e industrias. Essa parte privatizada tem uma ocupação significativa dentro da cidade e os espaços públicos acabam se diminuindo em meio a tantas construções.

Os espaços públicos têm uma contribuição vital para a revitalização do homem em meio ao seu desgaste diário, como práticas sociais, momentos de lazer, manifestação de vida comunitária, desenvolvimento humano e o relacionamento entre as pessoas. Ademais, as áreas verdes presentes nestes espaços favorecem psicologicamente ao bem-estar do homem e também para amenizar a temperatura, aumentar a umidade do ar e absorver os poluentes.

Portanto, a existência desses espaços deve acontecer não somente compatível ao tamanho da cidade, mas também com qualidade e acessibilidade. Existe grande demanda por espaços abertos no meio urbano, porém, muitas vezes, esses perdem espaço pelos limites legais ou prioridades do poder público, ou pelas forças do mercado imobiliário.

Palavras chaves: espaços públicos, áreas verdes, espaços abertos.


SUMÁRIO

  1. INTRODUÇÃO        4
  2. JUSTIFICATIVA        4
  3. OBJETO        5
  4. OBJETIVOS GERAIS        5
  5. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA        6
  6. MATERIAIS E MÉTODOS        11
  7. RESULTADOS ESPERADOS        11
  8. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS        12


  1. Introdução

Espaços públicos com uma elevada qualidade, bem projetados e bem administrados podem desenvolver um papel essencial para o progresso do bem- estar de cada indivíduo e contribuir de forma positiva para a nossa cidade em termos sociais. São amplos as contribuições e os benefícios que esses espaços podem trazer, enumerados e revelados por diversos estudiosos de vários segmentos, contextos geográficos e épocas. Apesar de toda sua evolução tanto nas formas, tipologias e funções, sua importância sempre foi reconhecida e analisada.

É preciso deixar claro que o que diferencia um espaço público é a sua exposição às condicionantes climáticas e à sua abertura ao “resto”, que se assume de formas diferentes no imaginário coletivo e à inclusão de todos os indivíduos, independentemente da sua idade, do aspecto físico, das condições econômicas, etc.

Este estudo tem como objetivo principal mostrar que os espaços públicos de hoje estão sendo menos frequentados pela deficiência de seus projetos e suas qualidades, seus difíceis acessos e a falta de opções de uso. Manutenção precária e negligencia da gestão pública da praça também contribuem para a perda de referências comuns, como mencionado por Sun Alex em seu livro Projeto da Praça: Convívio e Exclusão no Espaço Público de 2008.

  1. Justificativa

O tema apresentado foi escolhido pois temos uma grande deficiência nos projetos de praças públicas. Vemos por aí várias praças abandonadas pela falta de cuidados e a falta de uso. Como sendo considerada uma forma para revitalizar o homem, é preciso entender o porquê as praças estão sendo deixadas de lado.

Dessa forma trazemos a questão do projeto das praças para o local que irão ser implantadas. Vamos pesquisar as formas com que as praças da antiguidade


foram projetadas assim fazendo um comparativo com os dias atuais. Vamos levar em consideração também a questão política que favoreceu com os surgimentos das praças inacessíveis a partir dos anos 1960.

O desuso dessas praças pode acarretar na perda de sociabilização e fortalecimento da cidadania, contribuindo assim para o crescimento de dependência de espaços privados para a execução de práticas da vida pública. Garantir o acesso público e o uso coletivo para promover vida pública nas praças é um desafio e uma responsabilidade para a cidade e para o paisagismo.

  1. Objeto

O objeto a ser analisado são as praças da região de São Paulo. Vamos comparar as qualidades entre elas, os usos, projetos e acessibilidades.

Identificar também a deficiência em diversas áreas, para que assim possamos chegar numa conclusão do real motivo das praças não serem frequentadas como nos séculos anteriores. Abordaremos também as alterações com influencias as paisagens norte-americanas nas praças da região central.

O desafio de entender o desuso das praças na região periféricas de São Paulo e a falta de vínculo com os acessos e a integração com o entorno. E também observaremos como é o cuidado de cada praça em sua determinada região, seria a da periferia com uma manutenção mais escassa do que a da zona sul?

  1. Objetivos Gerais

Considerando que essa influência para as paisagens norte-americanas nas praças da região central atrapalharam o convívio social, revelando que não foram preservadas as características fundamentais dos espaços brasileiros com uso coletivo e multifuncional, estudaremos o motivo do desinteresse da população em procurar uma praça para intervenções de lazer.


Sabemos que na periferia temos menor número de praças, e as que temos estão deterioradas dificultando assim a utilização dos moradores da região, isso também nos leva a estudar o motivo da falta de interesse dos moradores em preserva-las, suas acessibilidades e o projeto. Até mesmo as condições de manutenção que é dado para as praças da região.

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