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RESUMO DO TEXTO “RIOS E CÓRREGOS – PRESERVAR, CONSERVAR E RENATURALIZAR”

Por:   •  26/4/2017  •  Relatório de pesquisa  •  649 Palavras (3 Páginas)  •  755 Visualizações

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RESUMO DO TEXTO “RIOS E CÓRREGOS – PRESERVAR, CONSERVAR E RENATURALIZAR”

Gustavo Miguel S. de Oliveira  /  Turma A11  /  TIA: 4148868-7

Com a retificação dos rios e córregos suas vazões são dirigidas por caminhos mais curtos até sua jusante tendo uma velocidade superior que o normal. Esse ajustamento tem como objetivo obter novas terras para a agricultura, minimização dos efeitos locais causados pelas enchentes e para a urbanização. A interação das atividades antrópicas com a do meio ambiente permite que haja novas estratégias de renaturalização de rios e córregos, porém com uma certa limitação de “criação”.

Na metade deste século, na Europa Central, a ideia de retificação foi colocada em prática, visando a proteção de zonas urbanas, vias de transporte e terras agrícolas contra as enchentes existentes. Os efeitos negativos logo surgiram, principalmente no que diz respeito à biota dos rios e das baixadas.

A realização de obras de retificação faz com que o rio sofra consequências, como por exemplo, a redução de seu perfil, o aprofundamento do leito, o aumento da velocidade da corrente, dentre outros. Para evitar isso, é necessário aplicar obras que se adaptem à natureza, conservar e recuperar áreas de inundação.

Com essas causas, deve-se atentar para a ideia de uma renaturalização ao invés da retificação de rios e córregos, pelo fato de promover recuperação dos mesmos, regenerando a biota natural e de preservar as áreas naturais de inundação, impedindo qualquer uso que traga novas cheias.

O PLANEJAMENTO DA RENATURALIZAÇÃO DE RIOS: DIAGNÓSTICOS E OBJETIVOS:

O primeiro passo a se pensar para a renaturalização de um rio, é fazer um comparativo entre realidade atual e a situação ideal. No caso de águas correntes, é necessário entender a dinâmica de seu ecossistema, que sofre renovações. Em seguida, pensa-se em um cenário a qual as áreas agrícolas e urbanizadas sejam desocupadas para assim se estabelecer as condições naturais dos rios.

Os cursos da água podem ser considerados sistemas naturais funcionais quando tiverem a capacidade de modificar seu leito e curso sem interferências antrópicas, que consiste nas dinâmicas do fundo, das margens e das zonas inundáveis.

As possibilidades de uma revalorização ecológica em zonas urbanas são bastante limitadas, pelo fato do rio já ter sofrido diversas alterações antrópicas. Entretanto, é possível que haja alguma melhoria tanto para a cidade, quanto para as populações ribeirinhas. Mas para que tenha essa melhoria deve-se levar em consideração alguns itens como: o acesso à água, ampliação do leito do rio, recuperação da continuidade do curso d’água, aplicação de técnicas da engenharia ambiental, restabelecimento de faixas marginais de proteção e da meta ciliar, dentre outros.

Já nas zonas rurais, são possíveis outros métodos para a manutenção dos cursos da água como a interrupção do uso agrícola em algumas regiões, tendo como objetivo recuperar as faixas marginais de proteção, beneficiando assim o ecossistema e aumentando a biota local. Para esses tipos de projetos, é necessária a asseguração em leis e planos municipais e estaduais. Em áreas lindeiras a longo prazo por exemplo, deve-se indica-las em planos estaduais e municipais de uso de solo.

A renaturalização de um rio retificado possui fases em sua evolução. Estes são: Fase Inicial – dispor de faixar marginais, retirar as construções das margens, transformar o uso do solo na faixa marginal; Fase I – promover o desenvolvimento próprio por medidas de manutenção; Fase II – observar o desenvolvimento natural, permitir uma sucessão natural e interferir com métodos da engenharia ambiental quando necessário; Fase III – rio sinuoso com planícies de inundação.

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