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Resenha: A Vida na Sarjeta

Por:   •  13/7/2020  •  Resenha  •  416 Palavras (2 Páginas)  •  299 Visualizações

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UDESC- Universidade do Estado de Santa Catarina

Disciplina: Estudos Sócio Econômicos e Ambientais.

Professor: Caetano de Freitas Medeiros.

Acadêmica: Amanda Vaillant Mantovani.

DALRYMPLE, Theodore. A Vida na Sarjeta. In: Coleção Abertura Cultural. 1.

Ed. 2014, cap. 13, p. 155-164, cap. 14, p. 165-174.

O texto é produzido pelo psiquiatra britânico, Theodore Dalrymple,

relatando suas vivências como médico nos subúrbios de Londres, levantando

uma crítica ao Estado de Bem-Estar Social, em um texto que expõe de forma

clara e acessível argumentos que colaboram para justificar seu apontamento,

contando com relatos observados em seu dia-a-dia.

Os capítulos abordam questões como: a responsabilidade realocada

para outros fatores, à acomodação por parte da sociedade (subclasse)

beneficiada pelas politicas públicas, causando o efeito contrário ao que se

propõe e, ainda, a observância de que geração está sendo criada devido a

esses.

O décimo terceiro capitulo da obra de Dalrymple relata sobre a mudança

de conceito quanto à pobreza, de modo que, antes era relacionada a quem não

possuía o que comer e, no entanto, agora diz respeito a quem possui menos

riquezas que o outro, mesmo que não configure precisamente pobreza, mas

ainda assim considerado como tal, dessa forma, gerando o sentimento de

inferioridade na subclasse que, elucidam sua condição por suas atitudes,

abusos e dependência de substâncias, diferindo em modo de vida.

Ainda no mesmo capitulo relata que a primeira impressão de colegas

vindos de outros países pobres é o encantamento com o modo que se

configura a sociedade, no entanto, com o passar dos dias percebem que

existem um sentimento de ingratidão e os benefícios concedidos serviram para

a criação de uma “miséria espiritual, moral e cultural”, que tem como objetivo

não a melhoria e o crescimento pessoal, mas apenas buscam a permanência

dos benefícios a eles concedidos, dessa forma, gerando um ciclo de

dependência do Estado.

No capitulo seguinte, o autor critica a arquitetura produzida, onde houve

a substituição de uma identidade vitoriana, por prédios e casas normais.

Contribuindo para o empobrecimento mais profundo dos habitantes que já não

mais se importam

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