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Resenha: ARQUITETURA NOVA, COMO E QUANDO PODE UM ARQUITETO VIRAR ANTROPÓLOGO E CAPACETES COLORIDOS

Por:   •  27/4/2016  •  Resenha  •  546 Palavras (3 Páginas)  •  1.418 Visualizações

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FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO

DISCIPLINA: TEORIA DA HABITAÇÃO

ALUNO: JOSÉ FABIO D. FONSECA

MATRÍCULA: 6300129

PROF(a). CAROLINA

Duque de Caxias

10/2015

Resenha: ARQUITETURA NOVA, COMO E QUANDO PODE UM ARQUITETO VIRAR ANTROPÓLOGO E CAPACETES COLORIDOS

De acordo com estudos baseado no texto "Arquitetura Nova" pode se observar que assim como no filme "Capacetes Amarelos" os canteiros de obras são de inteira responsabilidade de mutirantes, cada um com seus afazeres e tarefas coordenadas por si próprios onde a remuneração de cada um é a moradia a ser lhe dada.

Esse tipo de canteiro de obra é muito mais eficiente por se tratar dos trabalhadores não terem um suposto "trabalho escravo" sendo assim considerado como trabalho arte onde cada um é seu próprio patrão, porem com regras estabelecidas a serem cumpridas , essas regras são postas em reuniões feitas por todos os membros do mutirão.

O autor de "Arquitetura nova " aborda bastante o fato de como pode ser feita uma arquitetura de qualidade com pessoas com pouca qualificação, mas pelo fato de estarem construindo para sua própria moradia, com recursos vindos do governo que também ganha com esse tipo de construção, onde cumpre com sua obrigação de dar moradia para classe menos favorecida, e lucra gastando menos com mão-de-obra.

O trabalho conjunto dos construtores com arquitetos, se tornou uma forma de se construir moradias melhores por se tratar de não haver mais o fator de construções não planejadas com pouca ventilação, sem saneamento e insalubres, construções não mais sem projetos apenas com rabiscos sem diretrizes. Em "Capacetes amarelos" o autor relata com detalhes como funciona cada etapa da obra e seus tipos de colaboradores e divide em canteiros de obra.

No mutirão todos devem aprender a fazer de tudo um pouco, eles se revezam nas tarefas onde cada um ensina para o outro como deve ser executada, podendo assim aumentar o seu efetivo nas demais, sendo que nesse período de aprendizado os ritmos não são favoráveis, mas são compensados a longo prazo.

Nesse enorme canteiro de obras também há espaço para o universo feminino, as mulheres de mutirantes com uma enorme força de vontade e garra se empenham muito em fazer cada tipo de tarefa dada, elas desenvolvem todos os tipos de afazeres que até então era denominado masculino.

O fato que também é bem interessante é o fato dos Arquitetos trabalharem livremente com os mutirantes deixando que cada um expressasse a sua imaginação e desenhasse como acharia que deveria ser a sua casa, dessa forma a empolgação dos mutirantes aumentava e com isso davam um novo gás no andamento das obras, mesmo sendo uma forma tradicional e não aderindo o trabalho de maquinas que muitas das vezes acabava acarretando atraso nas obras.

"No Brasil, o direito a um outro projeto de sociedade nunca existiu, pois as elites sempre souberam coopitar ou reprimir seus opositores. Por isso, sem restituir a fala à maioria, não haverá mudança possível."(Arquitetura nova Pg: 224).

Com tudo sem recursos de quem deveria ser dado os mutirantes em parceria com Arquitetos acabavam não resolvendo todos os problemas, mas diminuindo da melhor forma possível e com dignidade.

BIBLIOGRAFIA

ARQUITETURA NOVA (Pedro Fiori Arantes) Sergio Ferro, Flávio Império e Rodrigo Lefrèver, de Artigas aos mutirões

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