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Resenha Critica da Obra Cultura: Um Conceito Antropológico

Por:   •  28/4/2018  •  Trabalho acadêmico  •  540 Palavras (3 Páginas)  •  2.348 Visualizações

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Resenha Critica da Obra “Cultura: Um Conceito Antropológico”

LARAIRA , Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico. 25 ed, Rio de Janeiro: Zahar, 2013.

O livro “Cultura: um conceito antropológico” de Roque de Barros Laraia é Organizado em 2 partes: primeira a Da natureza da cultura ou Da natureza à Cultura e segunda Como Opera a Cultura, respectivamente, onde é são acordadas, discursões sobre o entendimento da cultura, suas manifestações, percepções e influência sobre uma sociedade. Laraia expões as perspectivas de estudiosos sobre cultura nos ângulos histórico, antropológico, biológico e geográfico, a fim de embasar suas observações e analises.

A primeira parte inicia-se com um discursão sobre as teorias do determinismo biológico e o geográfico, consideradas condições para a diversidade cultural. O autor apresenta razões que levam a conclusão de que ambas as teorias estão equivocadas, que não há relação significativa entre a genética e o comportamento social, assim como existe uma limitação na influência geográfica sobre os fatores culturais. É possível encontrar diversidades culturais em uma mesma localidade geográfica e para Laraia, o comportamento de uma pessoa pode ser atribuído ao seu aprendizado, o processo de enculturação.

Em seguida, os antecedentes e desenvolvimento do conceito de cultura é discutido, vários estudiosos são citados como fundadores do conceito da cultura, concluindo que com a grande quantidade de definições contribuem para a dificuldade na compreensão e que, hoje é necessário que a antropologia delimite e reconstrua o conceito da cultura as ideias sobre a origem da cultura e teorias modernas sobre a cultura.

No fim da primeira parte do livro os assuntos abordados são a origem da cultura e teorias modernas sobre a cultura. Vários teóricos são citados, alguns defendendo a o desenvolvimento cerebral e de habilidades manuais humanas como fator para o surgimento da cultura, outros considerando a convenção de regras e na formulação simbólica, concluindo-se que cultura se desenvolveu simultaneamente com o equipamento biológico. Pôr fim, o autor sintetiza os principais esforços da antropologia moderna para reconstrução do conceito de cultura.

Na segunda parte, o autor mostra como a cultura condiciona a visão de mundo do homem e interfere no seu plano biológico. Para o autor, “o modo de ver o mundo, as apreciações de ordem moral e valorativa, os diferentes comportamentos sociais e mesmo as posturas corporais são assim produtos de uma herança cultural, ou seja, o resultado de uma ação de uma determinada cultura”, ele usa como exemplo o riso, pessoas diferentes podem rir de coisas e por razões distintas. Doenças psicológicas são usadas como exemplo e como a cultura influencia os aspectos biológicos, esta influência também é visível na eficácia do efeito “placebo”, e as rezas dos xamãs com curas milagrosas.

O autor aborda também a forma com que a cultura opera dentro de uma lógica própria, que só pode ser entendida pela linguagem da própria cultura e que os indivíduos participam de formas diferentes em uma mesma cultura, pois esta participação é limitada, onde “a especialização refere-se apenas as determinadas pelas diferenças de sexo e de idade”. Por fim o autor conclui a segunda parte do livro apontando o dinamismo cultural. O sistema cultural é dinâmico, e sempre está em mudança, e entender este processo é importante para amenizar choques entre as gerações e preconceitos entre o mesmo sistema ou fora dele.

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