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Resenha Critica - Cultura: um conceito antropologico

Por:   •  27/5/2015  •  Resenha  •  932 Palavras (4 Páginas)  •  1.265 Visualizações

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Resenha crítica

Estudos de vários autores, sobre vários povos, tentam explicar o termo cultura e as diferenças entre si. Uma única cultura pode ter várias interpretações, podem ser consideradas aos olhos de um e normal aos olhos de outro. Como os Tupinambás que eram descritos por Padre Jose de Anchieta como bárbaros e Montaigne rebate com o argumento de que: “Na verdade, cada qual considera bárbaro o que não se pratica em sua terra”. Uma cultura tão diferente da nossa pode ser Barbara, porem, do ponto de vista deles seria perfeitamente normal. Outros tentavam explicar a diferença dos povos e de comportamento de acordo com a região em que moravam.

        É incrível como em um único país, ou região, tenham tantos povos diferentes e como o determinismo biológico e geografco falharam ao resolver este dilema. Uma pessoa não pode ser definida biologicamente sua cultura não é determinada pelo fato de ter nascido no norte ou no sul, homem ou mulher. Atividades que exigem força não podem ser exclusivas dos homens, pois uma mulher que nasce e cresce tendo que suportar peso e praticando atividades que exige força pode se destacar em relação a um homem que não exerce tanta forca e pratica pouca atividade física. Região e cultura são dois fatores diferentes, povos com regiões semelhantes podem ter cultura totalmente diferente.

        O conceito de cultura foi então definido por Tylor, que mais fez uma junção entre os termos Kultur e Civilization que virou Culture e ganhou um significado – Conjunto complexo que inclui conhecimentos, crenças, artes, moral, leis, costumes ou qualquer outra capacidade ou habito adquirido pelo homem como membro de uma sociedade. Mesmo sendo um “divisor de águas” para alguns, outros criticaram e somente depois de transcorrido um século o termo foi amplamente aceito. O conceito cultura foi se desenvolvendo e abrangeu s leis da natureza que pode ser estudada com grande precisão nas comparações das raças do mesmo grau de civilização. Taylor então explica a diversidade como resultado da desigualdade no processo de evolução, e o papel da antropologia seria definir a escala de civilização.

        Na década de 60 do século XIX o foco era a evolução e o desenvolvimento, assim a cultura desenvolvia igualmente classificando a sociedade hierarquicamente. A cultura deve ser estudada, deve considerar varias linhas para seguir, e a possibilidade de comparar os resultados. Para toda tese existe uma antítese, para o orgânico existe o natural, que ainda causa confusão, pois, o homem é um dependente biológico em alguns casos, mas isso não se aplica quando relacionado a pensamentos e ações, não tem nada em comum. A espécie humana alcançou o topo de sua evolução, adaptando-se com equipamentos suplementares que ampliou algumas de suas habilidades e garantiu a perpetuação da espécie. Assim ele só adquiriu novas habilidades sem perder outras, ao contrario de algumas espécies que deixaram de ter mãos para ter asas ou nadadeiras, ele apenas criou meios de voar ou nadar mantendo seus braços. De certa forma o homem tornou-se independente da natureza. O progresso da ciência também se dar pela sociedade, gênios não seriam gênios sem os materiais certos e o acesso ao conhecimento acumulado. O termo instinto não some, mas é bem limitado, ao passar dos tempos uma criança não tem instintos e sim a imitar os adultos e seus padrões culturais de sociedade que vive. Toda cultura é passada por comunicação oral, sendo assim, não existiria cultura se não existisse linguagem oral.

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