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RESENHA CRÍTICA DO TEXTO: CONCEITOS DE SAÚDE - ATUALIZAÇÃO DO DEBATE TEÓRICO – METODOLÓGICO

Por:   •  9/4/2018  •  Resenha  •  1.407 Palavras (6 Páginas)  •  1.527 Visualizações

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UNIVERSIDADE CEUMA[pic 1][pic 2]

PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

COORDENADORIA DO CURSO DE PSICOLOGIA

ANA SOFIA MENDES FONSECA

GIOVANNA MONDEGO FERREIRA

 ISNÁ MELO SOUSA

KARLLA VICTORIA SANTOS TRINDADE

KENARA FERNANDES DA SILVA

NATÁLIA SALES BATISTA

PAULA ELLEN MENDES AROUCHA

RESENHA CRÍTICA

SÃO LUIS – MA

2018

ANA SOFIA MENDES FONSECA

GIOVANNA MONDEGO FERREIRA

 ISNÁ MELO SOUSA

KARLLA VICTORIA SANTOS TRINDADE

KENARA FERNANDES DA SILVA

NATÁLIA SALES BATISTA

PAULA ELLEN MENDES AROUCHA

        

RESENHA CRÍTICA

Trabalho apresentado para fins de obtenção da nota parcial na disciplina de Introdução à Saúde Coletiva.

Professora: Juliana Salgueiro

SÃO LUIS-MA

2018

RESENHA CRÍTICA DO TEXTO “CONCEITOS DE SAÚDE: ATUALIZAÇÃO DO DEBATE TEÓRICO – METODOLÓGICO”

Os autores fazem uma análise de circunstâncias da saúde coletiva, apontando tendências e desafios ao campo da saúde. O conceito de saúde deve ser considerado à luz do seu percurso histórico e de como atualmente está sendo compreendido. A saúde compreende o estado de funcionalidade normal do organismo, ou seja, que este esteja em bom funcionamento físico, mental e social.

Na antiguidade, com o início das civilizações, o cuidado com a saúde visava à sobrevivência da espécie, e era desenvolvido por meio da estrutura social de convivência e a socialização na comunidade a qual o sujeito pertencia. O conhecimento sobre os animais e caráter intuitivo foram fundamentais para o desenvolvimento da noção sobre sobrevivência e saúde.

Com o passar do tempo, e com as diferentes civilizações, a compreensão sobre saúde foi se modificando. Porém é apenas com a relação íntima entre medicina e filosofia que o conceito de saúde encontra a sua gênese. Hipócrates, pai da medicina ocidental, identifica a saúde como sendo fruto de um equilíbrio dos humores (fluídos: bile amarela, bile negra, fleuma e sangue), e a doença seria fruto de um desequilíbrio destes.

Platão, filósofo e matemático da Grécia antiga, atribui o conceito de saúde à estrutura do corpo e a estrutura da alma, onde o médico estudava o corpo e o filósofo a alma, e através dos conhecimentos de cada um, restituir-se-iam a saúde do doente. Já, Galeno, que foi outro divulgador da Medicina de Hipócrates, compreendia que a saúde deveria ser dividida entre estado neutro e má saúde, e fazia seu diagnóstico baseado no estado sadio do doente, das condições ambientais, do seu temperamento, alimentação, vida e a época.

Na idade média é possível perceber a grande influência do poder do catolicismo, onde o clero tinha influência direta no comportamento das pessoas e sua forma de pensar, na ciência e na arte, e nas demais coisas que envolvessem a população. Nesse mesmo período ocorreram as Cruzadas, o que acarretou num aumento no número de pessoas afetadas por doenças como a peste negra, lepra, e outras doenças contagiosas. Essas pessoas eram cuidadas por padres e monges, porém a igreja tinha uma idéia fixa sobre o “adoecer”, e para os católicos da época, a doença era fruto do pecado, e estariam ligadas a feitiçaria, possessão demoníaca ou era uma forma de purificação dos pecados, e com isso, a única forma de obter a cura seria pedir perdão pelos pecados.

A idade moderna é marcada pelo avanço na medicina, por meio do estudo da fisiologia, anatomia, da observação e descrição das doenças, da observação clínica e epidemiológica, que buscavam a compreensão do adoecimento humano. Surge também o estudo da bacteriologiae o desenvolvimento do microscópio, que fomentaram ao avanço da medicina especialmente na saúde pública.

No início da década de 70 surge o movimento da Reforma Sanitária que lutava por mudanças e transformações na área da saúde da população, buscando melhoria nas condições de vida. As propostas feitas pela Reforma Sanitária resultaram na universalidade do direito à saúde.

A partir promulgação da Constituição Federal Brasileira, muitas coisas mudaram, inclusive no que diz respeito às questões de saúde, pois consolidou-se a universalização da assistência, a integralidade da atenção à saúde (levando em consideração a saúde como um todo, promovendo ações de prevenção, promoção, cura e reabilitação da saúde), o reconhecimento e incentivo a participação da comunidade na gestão do sistema, mudanças no que diz respeito à hierarquização, equidade, e a descentralização do sistema.

A partir disso à saúde passa a ser vista como um desdobramento do direito à vida e passa a ser considerada como um direito fundamental do sujeito. Por conta disto, e outros fatores, o paciente ganha maior visibilidade, e o foco da doença passa distanciar-se a penas de uma questão biologizante, e a saúde passa a ser vista de uma forma holística. E atualmente, o conceito engloba a visão da saúde como um todo, compreendendo o holismo do homem.  ”A própria Organização Mundial da Saúde define hoje a saúde como: “uma situação de perfeito bem-estar físico, mental e social” da pessoa, uma saúde integral”.

Atualmente, no Brasil, o sistema de saúde é organizado por meio dos níveis de atenção à saúde. Essa forma de organização garante a descentralização e a promoção do melhor atendimento às demandas, já que cada nível diz respeito a um conjunto de serviços assistenciais específicos que são ofertados a população (respeitando os níveis de maior complexidade aos níveis mais básicos). Os níveis de atenção à saúde visam sobretudo restaurar e manter a saúde da população, visando promover a melhoria na saúde e a prevenção dos agravos. Tendo em vista esses aspectos, a obra é um convite para olhar os princípios conceituais da saúde coletiva, assim como para sua trajetória, lutas, conquistas e desafios.

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