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Resenha Crítica - Metrópole Legislação e Desigualdade

Por:   •  23/2/2016  •  Resenha  •  738 Palavras (3 Páginas)  •  1.739 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE

DEPARTAMENTO DE ARQUITETURA E URBANISMO

NATHÁLIA LEME BARRETO BARBOZA

RESENHA CRÍTICA

METROPOLE, LEGISLAÇÃO E DESIGUALDADE - ERMÍNIA MARICATO”.


LARANJEIRAS – SE

JANEIRO DE 2015

NATHÁLIA LEME BARRETO BARBOZA

RESENHA CRÍTICA

Trabalho apresentado como atividade à disciplina
Estudos Sociais e Ambientais, ministrada pela Profª. Marianna Martins Albuquerque

LARANJEIRAS – SE

JANEIRO DE 2015

Após a leitura do texto, é possível perceber um objetivo de fazer uma leitura da metrópole brasileira do final do século XX, dessa maneira a autora destaca a desigualdade social, segregação territorial e meio ambiente, como também o papel da aplicação da lei para manutenção de poder concentrado e privilégios, nas cidades, refletindo e ao mesmo tempo promovendo, a desigualdade social no território urbano.

O texto é iniciado com um parâmetro histórico de como aconteceu o processo de urbanização brasileiro, em sua totalidade no século XX e com várias marcas do passado brasileiro colonial e imperial, no entanto a autora busca explicações em uma escala estritamente nacional, e não cita os fatores externos, que juntamente com os fatores nacionais configuram o processo de urbanização brasileira. O título do texto “Metrópole, Legislação e desigualdade”, que são os três temas, se tornam grandes fatores determinantes para a construção das metrópoles brasileiras, quando se unem ao meio ambiente e as influências brasileiras.

 Foi a partir da década de 30 que o processo de urbanização/industrialização e regulamentação do trabalho urbano ganhou um novo ritmo, e com isso se pode notar o crescimento das grandes metrópoles brasileiras, aumentando a atmosfera progressista e modernista em torno das cidades brasileiras.

Essa atmosfera, unindo-se com as oportunidades de trabalho e de melhoria de vida, criou um processo de migração campo-cidade, assim como uma concentração populacional nas metrópoles brasileiras que povoou áreas ambientalmente importantes como mangues, encostas de morros e beira de rios; trazendo, como uma grande má consequência, a destruição ambiental e degradação de fontes primárias. Com essa migração, surge também o aumento da pobreza, da violência e da segregação espacial, assim como a forma ilegal de ocupação: a favelização, sendo essa a parcela da população excluída da participação social, política e administrativa do centro urbano.

Essas condições de ocupação ilegal são conduzidas pelos poderosos que estão nas diversas esferas do poder controlando e gerindo, a seu interesse, os rumos do planejamento urbano brasileiro; também cabe destacar o uso do poder político para a criação de leis que legalizem ou não proíbam seu uso indiscriminado de áreas de interesse especulativo imobiliário. As áreas que são ocupadas ilegalmente por moradores de baixa renda são áreas a margem desse interesse por serem áreas de proteção ambiental ou muito distantes dos centros urbanos.

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