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Resenha: Percepções Da Elite Sobre Pobreza e Desigualdade, Elisa P. Reis.

Por:   •  29/8/2016  •  Resenha  •  409 Palavras (2 Páginas)  •  1.278 Visualizações

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Módulo VIII – Política de Combate à pobreza

Resenha: Percepções Da Elite Sobre Pobreza e Desigualdade, Elisa P. Reis.

Segundo a autora, o Brasil é um dos Países com maiores índices de desigualdade do mundo, enquanto milhares vivem com uma renda mensal de até um salário mínimo, alguns poucos conseguem tirar de cem mil a um milhão de reais por mês. Esses últimos, correspondem a 0,01% da população e são considerados os milionários do País.

Para que surgisse alguma melhora nesse quadro, a autora acredita que seria preciso alguns estudos sistematizados sobre a dinâmica da estrutura da desigualdade, e formulação e aplicação de programas sociais, entretanto, os trabalhos voltados a esse fim tem se mostrado insuficientes.

Para a autora, é necessário analisar e enxergar como a elite vê a desigualdade no Brasil, pois é através dessa visão que são planejadas e implementadas as políticas sociais. A autora entende que no Brasil não há qualquer coisa parecida com solidariedade social, e que a elite não está disposta em dividir nada, e que essa situação contribui para que a desigualdade no Brasil seja eternizada.

As pesquisas feitas mostram que a elite atribui grande importância à questão da pobreza e da desigualdade, e que essa questão é apontada como um dos principais problemas do país como ameaça à democracia, entretanto, para as elites, o estado é o grande culpado. Embora o fato de a elite considerar grave o problema da pobreza, não há pressão de sua parte pelo cumprimento das funções do Estado, isso porque não se sentem responsável pelos problemas discutidos, transferindo para o Estado a tarefa de solucioná-los.

A autora acredita também que as visões das elites Brasileiras se assemelham as visões das elites da África do Sul, uma vez que ambas veem a pobreza como consequência de um crescimento econômico insuficiente. Temos também tanto no Brasil quanto na África do Sul as elites preferindo a atuação do poder público no combate à pobreza. Para as elites do Brasil e África do Sul, a violências e a insegurança são os principais motivos pelos quais é necessário combater a pobreza.

Concluindo, a autora nos deixa claro com o texto que as elites brasileiras, mesmo preocupadas com a desigualdade social, não se esforçam para solucionar o problema, e atribuem ao estado essa tarefa, buscando se ausentar do compromisso social, e que o modo como a elite do país vê a solução para a pobreza está diretamente relacionado com sua visão sobre a capacidade do Estado em implementar políticas públicas.

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