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Resumo Arquiteturas no Brasil: 1900-1990

Por:   •  20/11/2018  •  Bibliografia  •  1.064 Palavras (5 Páginas)  •  577 Visualizações

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RESUMO
HISTÓRIA DA ARQUITETURA
8º Semeetsre, 2018

CAP 3
Modernismo Programático – 1917-1932

- Segunda década do século 20
- Modernismo de matriz literária mas com vertentes nas artes plásticas e arquitetura.
- O marco inicial do modernismo brasileiro foi em DEZEMBRO DE 1917: exposição de pinturas de Anita Malfatti. Ela sofreu duras críticas de intelectuais da época (Monteiro Lobato) o que fez com que jovens se solidarizassem com ela, articulando o primeiro grupo modernismta brasileiro.

[pic 1][pic 2]

- O movimento visava a renovação do ambiente cultural, alimentada com valores da vanguarda europeia sem aderir-se a uma ou outra corrente literária ou pictórica.
- PRIMEIRA MANIFESTAÇÃO: Semana de Arte Moderna(1922, SP)
- 1917-1924: primeiro momento do modernismo BR, fase iconoclástica. Movimento contra valores passadidtas, acadêmicos

Modernismo Nativo – 1924-1929

- “Manifesto Pau-Brasil”, Oswald de Andrade. Começa o Nacionalismo, o movimento passa a adotar como primordial a questão da elaboração de uma cultura nacional, “só atingiremos o universal passando pelo nacional”.
- Apologistas neocoloniais: combinação positiva entre tradição e modernidade.
Sérgio Buarque de Holanda e Prudente de Moraes Neto: posição antipassadista.

Arquitetura Modernista

- Espelhada na vanguarda europeia, a arquitetura moderna era vinculada como uma variação do ecletismo, o neocolonial.
- Pela falta de obras construídas, não gerou uma discussão com o vigor da literatura modernista, por exemplo. Os arquitetos da Semana de Arte Moderna não ostentavam uma consistência programática como os colegas.  
- Nomes: Georg Przyrembel, Antônio Garcia Moya.

Modernos de Primeira Hora

- 1925, 2 artigos de grande imprensa:
“A Arquitetura e a Estética das cidades”, Rino Levi, O Estado de S. Paulo, 15 de outubro.
Fazia apologia da realidade modernista chamando atenção para os novos materiais e “aos grandes progressos conseguidos nestes últimos anos na tec. construtiva e ao novo espírito que reina em contrapartida ao neoclassicismo, frio e insípido.” Clamava por: economia, praticidade, volumes, linhas simples, poucos elementos decorativos mas sinceros e em destaque, sem mascarar a estrutura do edifício.

“Acerca da Arquitetura Modera”, Gregori Warchavchik, Correio da Manhã, 1 de novembro.
Apologia industrial, elogio a racionalidade da máquina, economia e comodidade, negação de estilos do passado. “Construir uma casa mais cômoda e barata possível, eis o que deve preocupar o arquiteto construtor da nossa época de pequeno capitalismo onde a questão da economia predomina sobre as demais. A beleza da fachada tem que resultar da racionalidade do plano da disposição interior, assim como a forma da máquina é determinada pelo mecanismo que é a sua alma.”         Comparava a arquitetura á música.

*Essas publicações não alteraram o cenário nacional de cara mas prenunciaram as atividades desenvolvidas por esses dois arquitetos futuramente, que materializaram suas ideias em obras construídas.

Proselitismo e modernidade em Warchavchik

- Casa Modernista da rua Santa Cruz, 1928.[pic 3]
- Entre 1928 e 1921 projetou 7 residências além da sua e dois conjuntos de moradias econômicas em SP além de uma residência no Rio.
- A casa modernista da rua Itápolis foi a que mais se aproximou dos conceitos da Bauhaus de integração das artes. Exposição de uma casa modernista: evento de inauguração de uma moradia com interiores decorados por obras de artistas plásticos modernistas, mobiliário desenhado pelo arquiteto e tapeçaria Bauhaus.
[pic 4]

- Casa William Nordschild, 1931.
[pic 5]


[pic 6]

- A casa da rua Estados Unidos foi sua obra mais ousada.

Construção Moderna

- Arquiteto construtor cuidadoso, atento a materiais e ao uso das cores.
- Queixava-se da falta de materiais produzidos pela indústria brasileira, o que acarretava no encarecimento das obras que utilizavam-se de materiais importados.
- Construir “cientificamente”, taylorismo, princípio quepermeava a lógica industrialista dos arquitetos racionalistas.

Limites da modernidade de Warchavchik

- As dependências todas cuidadosamente estudadas, de modo a proporcionar aos moradores o máximo de conforto possível, foram construídas com simplicidade.[...] Uma casa modernista é uma casa que alcançou a última simplicidade. Disso surgiu beleza.”O Estado de S. Paulo, 28 de maio de 1931.
- Nenhuma das obras pioneiras correspondeu plenamente ao discurso modernista de seus artigos, o arquiteto reconhecia as limitações locais quando aos materiais e técnicas disponíveis, inadequados ao conceitos de racionalização ou escala industrial.
- A modernidade de sua obra persistiu mais como intenção aplicada em casas burguesas que ele não pode demonstrar em programas de alcance social ou econômicos maiores.
- A casa da VILA MARIANA teve em seus jardins o aspecto mais brasileiro da casa e foi projetado pela esposa do arquiteto, Mina Klabin, composto por gramados lisos e planos, emoldurados por cactos e palmeiras.
- O papal de Warchavchik foi de um pioneiro de ruptura com a arquitetura conservadora passadista.
- Os modernistas a partir de 1930 com a derrubada da oligarquia do café e a ascensão de Getúlio Vargas ingressam no ativismos político, tanto para a esquerda (Oswald de Andrade) quanto para a direita (Plínio Salgado).

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