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Resumo do primeiro capitulo: Morte e vida de grandes cidades - JANE JACOBS

Por:   •  27/5/2019  •  Resenha  •  1.245 Palavras (5 Páginas)  •  759 Visualizações

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Morte e vida de grandes cidades – Jane Jacobs

Resumo

Os trechos entre aspas foram retirados do livro.

Parte 1: A natureza peculiar das cidades

Os usos das calçadas: segurança

Ruas e calçadas devem proporcionar segurança e são órgãos vitais para o funcionamento da cidade.

Reduzir o adensamento de uma cidade não garante a segurança contra o crime nem previne o temor.

As pessoas devem se sentir seguras em meio a tantos desconhecidos/estranhos;

Para isso é necessário:

1.A nítida distinção de espaço público e espaço privado.

Normalmente em conjuntos habitacionais ou subúrbios acontecem de se misturar.

2. Devem existir olhos para rua.

3. A calçada deve ter usuários transitando ininterruptamente.

Não existe como obrigar as pessoas a voltarem os olhos para ruas, por isso a calçada deve ter usuários transitando o tempo todo. Para tornar a rua movimentada é preciso de um número de locais públicos dispostos pela rua, mas também lugares como bares e restaurantes.

Bares e restaurantes tornam-se atrativos para a população, fazendo com que utilizem as calçadas, com que as percorram passando por locais que não são de uso público, mas que são frequentados e também fazendo com que comerciantes incentivem a tranquilidade e a ordem, afinal lojistas e comerciantes se importam com a segurança.

Quanto mais pessoas estiverem frequentando a rua, mais pessoas vão querer frequentar. Presença atrai presença.

‘’Uma rua viva sempre tem tanto usuários como meros espectadores.’’

Bares e comércios são malvistos porque atraem estranhos, no entanto isso é bom.

Bairros essencialmente residenciais tornam-se perigosos devido a ruas escuras e pacatas, costuma-se acreditar que o problema se deve à falta de iluminação, mas na verdade é a falta de estranhos andando nas ruas, ninguém quer andar em ruas escuras. A iluminação interfere no movimento das pessoas nas ruas.

Os usos das calçadas: o contato

‘’Ruas impessoais geram pessoas anônimas, e não se trata da qualidade estética nem de um efeito emocional místico no campo da arquitetura. Trata-se do tipo de empreendimento palpável que as calçadas possuem e, portanto, de como as pessoas utilizam as calçadas na vida diária, cotidiana.’’

Lugares públicos incentivam laços sociais mais fracos e, assim, criam condições para a vida pública. Vínculos mais fracos são as forças sociais criadas por cidadãos privados que interagem e se aglomeram nas ruas. É claro que os vínculos familiares e de amizade são fortes, mas não se sabe ao certo se é saudável estendê-los à sociedade como um todo. Como, no final das contas, somos nós que escolhemos nossos laços, uma mistura saudável de vínculos fortes e fracos se originará em todas as escolhas que as cidades podem oferecer. Tais vínculos mudarão de acordo com as necessidades de cada um.

‘’Todavia, afirmo, sim que urbanizar ou reurbanizar metrópoles cujas ruas sejam inseguras e cuja população deve optar entre partilhar muito ou não partilhar nada pode tornar muito mais difícil para as cidades norte-americanas superar a discriminação, sejam quais forem as alternativas empreendidas. ‘’

Ou seja, a partir do momento em que as ruas disponibilizem de uma infraestrutura que possibilite uma convivência harmônica com estranhos a vida pública irá florescer.

Os usos das calçadas: integrando as crianças

Parques e playgrounds em conjuntos habitacionais são uma armadilha. Tirar as crianças das ruas onde estão cercadas de adultos e transferi-las para parques fechados onde ninguém olha por elas é um regresso em termos de educação infantil urbana.

Não que as calçadas sejam 100% seguras, já que varia da movimentação que existe na calçada, dos moradores que vigiam as crianças e também deve-se considerar que as pessoas trocam de endereço constantemente, no entanto ainda se parece mais saudável deixar as crianças perto de casa nas calçadas do que em playgrounds e parques.

Os vizinhos muitas vezes não são enfermeiros, bibliotecárias e nem professoras, mas podem ajudar na formação de uma identidade para as crianças apenas vigiando a rua e fazem isso se ocupando de outras atividades. Por mais que não exista proximidade, amizade ou parentesco entre os estranhos da rua, os vizinhos e as crianças que ali correm e se divertem, existe responsabilidade pública.

Pessoas contratadas para cuidar de crianças não conseguem passar a lição de responsabilidade pública adiante, simplesmente porque a essência dessa responsabilidade não pode ser exercida a partir de um contrato.

As brincadeiras informais acontecem nas calçadas no intervalo de tempo dos pequenos, entre o almoço e a escola, entre a tarefa

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