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Teoria e historia da arquitetura

Por:   •  17/5/2017  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.268 Palavras (6 Páginas)  •  399 Visualizações

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Perguntas e respostas relacionadas ao conteúdo da NP1 e NP2 para fins avaliativos.

1. Através de novas técnicas científicas, como a datação do carbono 14, exames de DNA, entre outros, cientistas de várias áreas tem conseguido determinar com precisão a época dos sítios arqueológicos e assim contar a história da humanidade desde os tempos mais remotos. Entretanto, ainda diferem em afirmar como a evolução do ser humano ocorreu até o Homo Sapiens. Explique as hipóteses dessa evolução.

R: São duas hipóteses aceitas. De acordo com Forattini (1992), as duas hipóteses são opostas, a teoria de origem múltipla e a teoria única. A primeira pressupõe que várias populações ancestrais do Homo erectus (forma neandertálica) teriam evoluído de maneira independente uma da outra até ao Homo sapiens (forma moderna) em diferentes partes do mundo, e a segunda, que considera a origem única na África foi seguida de amplos movimentos migratórios resultando na substituição das formas arcaicas a evolução da forma moderna.

2. Explique o surgimento das civilizações até as primeiras cidades, evidenciando os métodos utilizados.

R: Foram através dos sítios, isto é, lugares habitados por comunidades devido a boa fertilidade do solo de lugares próximos a rios, como o Nilo, Eufrates, Jordão, Amarelo. Acredita-se que houve grandes épocas de seca que diminui a quantidade de carne consumida e para sobrevivência, desenvolveram a agricultura e a criação de rebanhos, surgindo a primeira especificação de trabalho, o agricultor e o pastor. Daí, dominaram técnicas de irrigação e criação de valas transversais que levavam água para além do rio em grande quantidade. Com o advento da cultura e da tecnologia, surgiram as primeiras cidades. Estas cidades, não surgiram nas planícies férteis próximo a rios, mas em montanhas que também eram férteis, na região hoje do Oriente Médio.

3. Faça uma síntese de como os povos mesopotâmicos e egípcios contribuíram para a arquitetura e urbanismo.

R: Entre as planícies dos rios Tigre e Eufrates surgiram as primeiras aldeias isoladas da Mesopotâmia que foram evoluindo com a agricultura, sendo cada cidade governada por um sacerdote que representava o povo, auxiliado por um conselho de anciões. Somente depois, a Mesopotâmia é unificada politicamente por Sagão de Acad, que fundava novas cidades onde a estrutura dominante era o palácio do rei, e não o templo, como antes. Depois a Dinastia Suméria substitui a Dinastia Agade, na qual as cidades são circundadas por muros e fossos, excluindo o aberto natural do ambiente urbano. Apesar das grandes enchentes anuais do Rio Nilo haverem destruídos estabelecimentos do antigo Egito, cidades como Teba e Mênfis se caracterizam por habitações modernas e monumentos de pedra, como tumbas e templos. Após a unificação do Egito sob o governo do Faraó, uma figura política detentora de todo o poder alçada como divina, este acumulava produtos advindos da agricultura de toda a nação e usava esses recursos para construção de obras públicas, cidades, templos de deuses locais e nacionais, e principalmente, a para sua própria tumba que simbolizava a segunda vida após a morte e continuidade do seu poder, sua eternidade. Essa deificação do Faraó, após a terceira Dinastia, deu forças aos egípcios para construir as extraordinárias pirâmides. Diferente da Mesopotâmia, esses grandes monumentos eram dispersos um do outro pela cidade, e não centralizado, pois simbolizava uma outra cidade independente e eterna acima da cidade transitória dos homens, mas sobre os olhares destes.

4. Comente como as formas de organização política de Creta e Fenícia contribuíram para a arquitetura e urbanismo.

R: Os cretenses criaram primeiro império marítimo da história da humanidade, mas não navegavam em alto mar, somente na região costeira, de uma cidade a outra, alimentando o comércio advindo da agricultura local. Assim, surgiram cidades como Mália, Cnossos e Faistos, que construíram grandes palácios. Estas, possuíam ruas acompanhando as curvas de nível provenientes das lavouras, eram estreitas e pavimentadas, e possuíam rede de água e esgoto. Após a invasão do território cretense pelos gregos, interrompendo o próspero comércio, algumas cidades foram destruídas e Micerias se tornou a capital da federação de cidades-estados, e as cidades passaram a ter grandes muralhas ao redor de si, construídas em alvenaria de pedra ciclópica. Após a liquidação doa cidades cretenses, as cidades-estados litorâneas da Fenícia, atual região do Líbano, controladas por reis e assistidas por um conselho de anciãos ou magistrados escolhidos entres os notórios comerciantes e proprietários agrícolas, assumiram o comércio marítimo, já que não possuíam terras férteis para a agricultura. Desenvolveram o nosso atual alfabeto, bem como o cálculo matemático, a geometria, as unidades de peso e medida, o calendário lunar e solar e os estudos de astronomia, medicina e farmácia. Daí, aprimoraram técnicas de construção com a utilização de colunas, arcos e cúpulas e desenvolveram a metalurgia, a cerâmica e a preparação de papiro e placas de barro para escrever.

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