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Texto Arquitetura Contemporane

Por:   •  19/3/2021  •  Abstract  •  1.496 Palavras (6 Páginas)  •  220 Visualizações

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UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI

NOME: JESSICA AMORIM RIBEIRO – R.A: 21039844.

NOME: LARISSA PAIVA FERREIRA – R.A: 2095674.

FICHAMENTO

São Paulo - SP

2021

  1. Referência Bibliográfica.

MONTANER, Josep Maria. 1945-1965. Continuidade ou crise. In: ______. Depois do Movimento Moderno. Arquitetura na segunda metade do século XX. Barcelona: Editorial Gustavo Gii, 2001, p. 35-82.

  1. O Autor.

Nascido em 1954, o renomado arquiteto Josep Maria Montaner se fez muito influente até os dias de hoje. Além de professor na Escola de Arquitetura de Barcelona, ele também fez sua carreira como autor de uma vasta obra contando com mais de 30 livros e muitos artigos publicados em revistas como El país e La Vanguardia.

  1. Síntese.

O texto de Montaner evidencia o caminho que foi percorrido pelo Movimento Moderno na arquitetura e como a história também influenciou as obras arquitetônicas a partir da Segura Guerra Mundial (1945). Mostrando cada período da história juntamente com seus principais acontecimentos históricos que influenciam a arquitetura, o texto também expõe as principais obras que representam as características deste grupo juntamente com o arquiteto que as projetou. Visando, com isso, ilustrar não só a importância dos fatos arquitetônicos que ocorreram em cada época, como também mostrar como a arquitetura histórica se faz como referência para as obras que se percorrem no seu futuro, evidenciando como o Movimento Moderno se moldou durante os anos.

  1. Estrutura do Texto e Resumo.

  O texto é descrito em três partes, em sua primeira parte é exemplificado o que era e como surgiu a arquitetura moderna, nesse início é descrito toda a relação pessoal que se tinha com o projeto, para a época o modo com o qual era feito o projeto era diretamente relacionado com a personalidade e o caráter do projetista. “Assim, a transparência das fachadas, conseguida da estrutura independente e as paredes de vidro, é comparável à honestidade; a planta livre à democracia e à ampla possibilidade de escolha; a ausência de ornamentação à economia e integridade ética.” (MONTANER, 1993. p. 12). Ele ainda é dividido em mais duas partes seguintes, a segunda relata os acontecimentos de 1965 até 1977 falando um pouco mais da arquitetura de outros países como Japão e ainda aprofundando mais a relação e importância que a década de 70 tem na arquitetura mundial. E por fim, sua terceira parte relata os anos de 1977 até 1992 expondo os acontecimentos relevantes desta época e seus arquitetos, e concluindo no que a arquitetura pode trazer no seu futuro. O autor segue para os anos de 1930 onde ele define o Estilo Internacional. Onde Le Corbusier se tornou protagonista, este arquiteto realizou muitas obras e consolidou o estilo, além de ser extremamente relevante para todos os estudos em história da arquitetura (outros nomes também ficaram conhecidos nesse período como Mies van der Rohe e Oscar Niemeyer no Brasil).

  O Estilo Internacional foi um movimento que serviu como separação do estilo eclético que era trazido pelos arquitetos da época, esse estilo de arquitetura representa muito de seu contexto histórico, visto que, nos anos em que foi difundido (1920-30) o mundo passava pela revolução industrial, e com aparecimento de novas tecnologias e novos modos de utilização dos materiais como o concreto armado e a ascensão do uso do metal e vidro nas edificações fez com que a arquitetura também começasse a mudar. “Os princípios formais básicos desta arquitetura seriam três: a arquitetura como volume, como jogo dinâmico de planos mais do que como [...]” (MONTANER. 1993. p. 13).

  Algumas das características da arquitetura do Estilo Internacional é a presença dos terraço-jardim, tanto pela estética como pelo conforto térmico, jardins colocados na região da cobertura eram comuns ao estilo, além disso, existia a estrutura e fachadas independentes, fazer com que o projeto pudesse se adequar às necessidades do usuário era um pensamento vigente da época, e também os edifícios elevados por pilotis, valorizando o térreo e dando mais dinâmica ao projeto, juntamente com as janelas em fita, que traziam melhor iluminação para os ambientes e valorizavam a fachada.

  A partir dos anos seguintes, o Estilo Internacional foi se tornando cada vez mais relevante e influência para os arquitetos da época, a partir do fim da segunda guerra mundial o se difundiu nos países mais desenvolvidos como Japão, Estados Unidos e alguns países europeus.

  Já dentro da realidade dos países emergentes como os da América Latina, o autor descreve como esta arquitetura se desenvolveu. “A arquitetura moderna brasileira se distinguirá da europeia por uma vontade mais decidida de caracterização de cada edifício, pela expressão de traços distintivos de cada programa mediante ao uso imaginativo do repertório moderno e pela relação com a paisagem” (MONTANET. 1993. p.26). Isto é, no Brasil não se existiu uma padronização das edificações como foi realizado nos diversos países, nele, o projeto era pensado individualmente e feito a partir da demanda e da necessidade de cada uso, seguindo algumas características da arquitetura da época também presentes em outros países. Nomes como Oscar Niemeyer e Lucio Costa foram nomes marcantes e determinantes para a consolidação dessa vertente no Brasil.

  Ainda dentro desta análise contextual, o autor relata o como o modelo racional de urbanismo se desenvolveu. Ele se fez a partir da Segunda Guerra Mundial, com a guerra se vem a destruição de cidades e países, com isso, foi necessário que fosse pensado um urbanismo racional para reconstruí-las. A “Carta de Atenas” se fez como um elemento muito importante para esse contexto, porque foi por meio dela que o “formato” de cidade voltada para a realidade capitalista surgiu. Junto a isso, também se formou o ideal de zoneamento a partir do Movimento Moderno, fazendo com que cada região da cidade fosse classificada a partir de seu uso requerido, facilitando a maior produção e reconstrução organizada das cidades que foram destruídas a partir da guerra.

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