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Tipos de Arquitetura

Por:   •  12/3/2017  •  Trabalho acadêmico  •  5.026 Palavras (21 Páginas)  •  408 Visualizações

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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PERNAMBUCO

CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA E ARQUITETURA

CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

RESUMOS SOBRE OS ESTILOS ARQUITETÔNICOS PARA O 1° GQ DA DISCIPLINA DE ARQUITETURA E URBANISMO

                     

ALUNO: JOSE EVANDRO DA SILVA

                                     

                                   

       

                           

             

RECIFE, 2015.

ARQUITETURA GREGA

        A arquitetura grega como nós conhecemos hoje, não foi formada apenas numa única época distinta, e sim a união dos mais diferentes estilos e formas de construção adotadas por todos os povos gregos, na região que hoje chamamos de Magna Grécia. Os primeiros a darem uma forma inicial à arquitetura grega foram os Minoicos, moradores de da ilha de Creta, onde se baseando na arquitetura egípcia criaram uma civilização forte e próspera, onde tudo girava em torno do palácio real, ou palácio de Minos, onde as colunas e baluartes eram associados ao poder, riqueza e prosperidade da civilização minoica. Após a influência e conquista da civilização minoica pelos aqueus e dórios por volta de 1400 a.C, começa-se a perceber a criação de uma arquitetura mais única em relação à egípcia ou persa, a chamada arquitetura micênica, o inicio da arquitetura grega propriamente dita.

        A grande contribuição dos Micênicos a arquitetura grega foi o Mégaron Micênico, que eram grandes salões aporticados, de formato quadrangular, e telhados de duas águas, onde eram realizados reuniões e discurssões sobre a vida na cidade de Micenas, no norte da Grécia. A arquitetura grega era dividida em três principais períodos: O período Arcaico (Séculos VIII a.C – V a.C), onde desenvolvem-se os princípios da arte grega e aparecem os principais elementos básicos das construções gregas, assim como suas ordens arquitetônicas; O período Clássico ( 2ª metade do século V a.C  - IV a.C), é o século de maior esplendor da arquitetura grega, com ápice na construção do Templo de Parthenon em Atenas, para culto e adoração da patrona da cidade, a deusa Atenas Pathernos. O período Helenístico (século III a.C – Ao início da era cristã), iniciou-se o período de decadência da arquitetura grega, culminando com a fusão das ideias e culturas de outras civilizações da antiguidade.

ARQUITETURA ROMANA

        Podemos ter uma clara idéia da arquitetura romana através dos impressionantes vestígios dos edifícios públicos e privados da Roma antiga e graças aos escritos da época, como o “De Architectura”, um tratado de dez volumes compilado por Vitrúvio no fim do século I a.C. Os templos romanos foram o resultado de uma combinação de elementos gregos e etruscos: planta retangular, teto de duas águas, vestíbulo profundo com colunas livres e uma escada na fachada dando acesso ao pódio ou à base. Os romanos conservaram as tradicionais ordens gregas (dórica, jônica e coríntia), mas inventaram outras duas: a toscana, uma espécie de ordem dórica sem estrias no fuste, e a compósita, com um capitel criado a partir da mistura de elementos jônicos e coríntios. A Maison Carrée, da cidade francesa de Nimes (c. 16 d.C.), é um excelente exemplo da tipologia romana templária. Na península Ibérica, subsistem alguns restos arqueológicos de templos da época romana. Na Espanha, podem ser encontrados nas cidades de Barcelona, Mérida (dedicado à deusa Diana), Córdoba (colunas da rua Claudio Marcelo) e Sevilha. Em Portugal, destacam-se o templo de Egitânia (provavelmente dedicado a Júpiter ou Vênus), o de Évora (ou Diana) e o de Almofala (em Figueira de Castelo Rodrigo).

        O Vesúvio entrou em erupção no ano 79 a.C. e atirou cinza quente, pedras e poeira de carvão sobre a cidade de Pompéia. Esta ficou coberta por uma camada de cinza de 4 m de espessura e permaneceu enterrada durante mais de 1.500 anos. Os arqueólogos começaram a escavar em Pompéia no século XVIII. Entre os restos encontrados, encontra-se o Foro, que aparece aqui, e vários templos, tribunais e palácios que constituíam o centro administrativo da cidade. Os teatros e os anfiteatros romanos apareceram pela primeira vez no final do período republicano. Diferentemente dos teatros gregos, situados em declives naturais, os teatros romanos foram construídos sobre uma estrutura de pilares e abóbadas e, dessa maneira, puderam ser instalados no coração das cidades. Os teatros de Itálica e de Mérida foram realizados nos tempos de Augusto e de Agripa, respectivamente. O mais antigo anfiteatro conhecido é o de Pompéia (75 a.C.) e o maior é o Coliseu de Roma (70-80 d.C.). Na Hispânia romana, destacam-se os anfiteatros de Mérida, Tarragona e Itálica. Os circos ou hipódromos também foram construídos nas cidades mais importantes; a praça Navona de Roma ocupa o lugar de um circo construído durante o reinado de Domiciano (81-96 d.C.).

        Entre os diversos projetos de construções públicas dos romanos, a rede de pontes e calçadas, que facilitaram a comunicação através de todo o império e os aquedutos, que levavam água às cidades a partir dos mananciais próximos (como Pont du Gard, ano 19 d.C., próximo a Nimes), são os mais extraordinários.

ARQUITETURA GÓTICA

        Estilo artístico desenvolvido na Europa Ocidental, a arte gótica está diretamente ligada ao contexto histórico da época de sua criação. Com o fim da era feudal na Europa, no século XII, ocorreu o êxodo rural, em função do ressurgimento do comércio. Assim, o centro de tudo passou a serem as cidades, inclusive o centro das artes. A arte que começou a surgir a partir desse período foi denominada Gótica, pois sua aparência era considerada bárbara.

        A arquitetura gótica ficou conhecida por ser encontrada com mais frequência nas grandes catedrais e em outros estabelecimentos eclesiásticos. Durante o período gótico – século XII a século XV – a igreja buscava converter sua importância para as estruturas de igrejas, catedrais e abadias através da grandiosidade dimensional, verticalização, precisão dos traços construtivos e abóbadas cruzadas, aspectos presentes na arquitetura gótica.

        O estilo arquitetônico gótico segue as doutrinas religiosas católicas da época, o que era necessário que as catedrais fossem exuberantemente altas, grandes, luminosas e com uma plena continuidade entre os pilares e as abóbadas, o que se mostrou um grande desafio para os arquitetos góticos, onde as soluções encontradas foram executadas nos chamados arcos ogivais, arcos botantes e as abóbadas nervuradas ou cruzadas.

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