TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

Trabalho da Segunda Unidade de História da Arte

Por:   •  8/2/2021  •  Trabalho acadêmico  •  2.989 Palavras (12 Páginas)  •  136 Visualizações

Página 1 de 12

[pic 1] 

JOICE FIGUEIRA ROCHA

KATIELLE RAYANE CORREIA SANTOS

LAYLA THAISA PEREIRA SANTOS

MACKSON SANTA ROSA SANTOS

REBECA PEREIRA DE SOUZA DINIZ

 

 

A ARQUITETURA DO CONCEITO E DA FORMA

LARANJEIRAS

2020

 

 

 

A ARQUITETURA DO CONCEITO E DA FORMA

 

 

 

 

  

Relatório apresentado ao Curso de Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo UFS - Campus Laranjeiras, como requisito parcial à aprovação na disciplina HISTÓRIA DA ARQUITETURA CONTEMPORÂNEA, ministrada pelo professora HELOISA DINIZ DE REZENDE.

 

 

 

 

LARANJEIRAS

2020

TEMA: A arquitetura do Conceito e da Forma

INTRODUÇÃO

O movimento pós-moderno estendeu-se de 1960 a 1995. A primeira fase do movimento durou de 1945 a 1965, ficando marcada pela revisão e continuidade da produção modernista, a segunda fase (1966 – 1977), marcou a superação do modernismo, e a terceira e última fase do movimento (1977 – 1995), ficou marcada pela arquitetura do individualismo e a discussão com a herança moderna.

Algumas características marcam o movimento, tais como a forma baseando-se nela mesmo, a famosa “forma pela forma”; a continuidade nas descobertas das vanguardas: Cubismo, Suprematismo, Construtivismo, De Stjil, assim como suas múltiplas combinações; cada projeto deve mostrar uma autonomia própria, onde alguns arquitetos tendem a ver a obra como um organismo único, que por vezes não divide o espaço com o homem ou a natureza; a Arquitetura como pensamento lógico; a ruptura no sistema clássico de representação e a negação da tradição e da topografia.

Em 1970 nos Estados Unidos, ocorrera uma época de crise construtiva, na qual deu-se início a uma fase de experimentalismo e desenvolvimento de uma fase didática da arquitetura. Nesse contexto, um grupo de cavalheiros denominado de New York Five, composto por Peter Eisenman, John Hejduk, Richard Meier, Michael Graves e Charles Gwathmey, que a partir de um ideal comum, criam objetos artísticos, donos de lógica interna própria que passam a ser vistos como entidades não sujeitas ao domínio do homem. É neste contexto que desenvolvem um trabalho intelectual, que os leva à produção de uma arquitetura de papel ou de objetos únicos e luxuosos, direcionados para um público de elite. Tratava-se de um trabalho que se refugiava no laboratório, assente na investigação, que assumindo uma postura contrária ao populismo e ecletismo de alguma elite teórica, convertia-se assim em arquitetura para colecionador.

PERTER EISENMAM

Peter Eisenman é considerado por muitos um dos artistas mais importantes do mundo. Esse americano é um dos principais representantes do desconstrutivismo na arquitetura – já que suas práticas são relacionadas a esse movimento.

Ele é arquiteto, educador e teórico da arquitetura; conhecido por utilizar tecnologias avançadas, mas controverso, por afirmar total desinteresse pela sustentabilidade ambiental. Em toda a sua carreira, Eisenman sempre analisou e buscou a dialética entre os opostos. Discutiu sobre questões como método, linguagem e convenções sobre representação projetual.

Com isso, lançou as bases de uma arquitetura contemporânea “sem significado”, “livre de qualquer pretensão pragmática e semântica”, sendo racional e autônoma. Na verdade, por meio dessa teoria, ele defendeu e protegeu a sua arte.

Os projetos construídos de Eisenman incluem a House VI, o Wexner Center for the Arts, o Memorial dos Judeus Mortos na Europa, e a Cidade da Cultura da Galícia. De 1967 a 1982 Eisenman fundou e dirigiu o Institute for Architecture and Urban Studies (IAUS), que reuniu figuras importantes como Kenneth Frampton, Rem Koolhaas e Anthony Vidler.

  • OBRAS DE PETER

[pic 2]

Memorial do holocausto

[pic 3]

 CASA VI, 1972.

[pic 4]

WEXNER CENTER

JOHN HEJDUK

Considerado o fundador de uma linguagem espaço-temporal, Hejduk não produz edifícios, ele desenha e escreve a arquitetura, partilhando seu pensamento de que é possível transpor o sentido de um lugar para um texto, um desenho, uma maquete e um edifício. No seu trabalho, os desenhos não são apenas utilizados como objetos de entendimento para a obra que vem a ser construída, dentro desse contexto, o desenho também vem a ser a mera representação de uma realidade, mas na verdade, ele vem a ser a própria realidade, a própria obra. O Modo como Hejduk põe a arquitetura à margem da produção, faz com que o projeto, o desenho e até mesmo a escrita ganhe vida, fazendo assim com que a arquitetura se torne autônoma, afastando-se assim de uma arquitetura que sempre tendeu a procurar os valores funcionais e técnicos da obra.

Por volta de 1964, Hejduk, que tinha se tornado um núcleo central da neo-vanguarda, já encontrava-se na direção escolar. Posição na qual podia saciar a sua vontade didática, e perante a sua sensibilidade para os problemas da forma, John acabou implementando três problemas essências a serem desenvolvidos pelos seus discentes. O método de ensino de Hejduk construiu um projeto teórico, mais eficaz que o tradicional ensino da arquitetura.

O primeiro exercício proporciona ao estudante começar a descobrir e compreender alguns elementos essenciais da arquitetura, estudante começa a ter consciência daquilo que significam plantas, alçados, cortes e detalhes. Aprende a desenhar. Começa a assimilar as relações entre desenhos bidimensionais, projeções axonométricas e forma tridimensional (maquete), a partir da compreensão dos elementos, da-se uma ideia de “como fabricar”. À medida que o aluno desenvolve este exercício, que gradualmente vai perdendo o seu carácter abstrato, vai ganhando a noção da complexidade da arquitetura.

[pic 5]

(Os espaços comuns ocupam o núcleo da casa, os quartos e a cozinha as quatro esquinas do quadrado, os serviços e os pórticos de acesso, os extremos da cruz).

[pic 6]

(Os espaços comuns ocupam o núcleo da casa, os quartos e a cozinha as quatro esquinas do quadrado, os serviços e os pórticos de acesso, os extremos da cruz).

 O segundo exercício, altera a condição inicial – que comprova mais uma vez a exploração dos conceitos de espaço bidimensional e tridimensional – e passamos do quadrado para o cubo, que tem mais proximidade com as construções reais pelo fato de proporcionar uma visão tridimensional, além de agregar ao exercício um estudo do espaço, diferentemente do primeiro.

...

Baixar como (para membros premium)  txt (18.6 Kb)   pdf (1.1 Mb)   docx (921.1 Kb)  
Continuar por mais 11 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com