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Tratamento de Esgoto

Por:   •  7/12/2015  •  Trabalho acadêmico  •  3.162 Palavras (13 Páginas)  •  264 Visualizações

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UNIVERSIDADE DO VALE DO RIO DOCE

FACULDADE DE ENGENHARIA

CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO

Ayandra Lopes

Bruna Karoline

Débora Fontes

Larissa Ventura

Ludimila Marques

Mayke Martins

SANEAMENTO E MEIO AMBIENTE

Tratamento de Esgoto

Governador Valadares

2015

Ayandra Lopes

Bruna Karoline

Débora Fontes

Larissa Ventura

Ludimila Marques

Mayke Martins

SANEAMENTO E MEIO AMBIENTE

Tratamento de Esgoto

Elaborar um relatório sobre o Tratamento de Esgoto, apresentado à Faculdade de Engenharia da Universidade do Vale do Rio Doce.        



Orientador: Luis Filipe Vilar Martinho

Governador Valadares

2015

INTRODUÇÃO

Este trabalho compreende uma pesquisa de caráter legislativo e teórico sobre tratamento de esgoto e suas peculiaridades. Como metodologia, utilizou-se fontes eletrônica embasadas em literaturas sobre o tema e estudos de caso que auxiliaram na ilustração. Neste estudo nivelamos os conceitos pesquisados juntamente com os conhecimentos adquiridos em sala de aula, que contribuíram para a elaboração deste trabalho.

O esgoto consiste em todos os resíduos líquidos originados por meio da produção industrial e domiciliar. Esses efluentes necessitam de atenção especial, por ser um fator primordial na poluição hídrica. É necessário um tratamento adequado para a remoção de substancias tóxicas e devolvida ao meio ambiente sem que agridem a natureza e a saúde do homem.

Sabendo que a própria natureza faz a decomposição da matéria orgânica, mesmo assim sua capacidade não é mais suficiente a grande demanda desses resíduos. Por isso a necessidade de um tratamento eficaz dos efluentes em uma estação de tratamento de esgoto (ETE), que tem como objetivo reproduzir a função da natureza de maneira mais rápida. Tratar o esgoto significa remover os poluentes, sendo que o método de tratamento depende das suas características físicas, químicas, biológicas e também da classificação do corpo de água que o receberá. As fases e métodos serão detalhados no decorrer do trabalho.

TIPOS DE TRATAMENTO

        Para que haja um tratamento de esgoto, precisa realizar diversos tipos de procedimentos diferentes, um para cada tipo de situação ou necessidade. Entenda como eles se realizam.

  • Reator Anaeróbio de Fluxo Ascendente (RAFA): É um reator fechado, o seu tratamento biológico ocorre por método sem oxigênio. A decomposição da matéria orgânica é feita por micro-organismos presentes num manto de lodo. O esgoto sai da parte inferior do reator e passa pela camada de lodo que atua como um filtro. A sua eficiência é eficaz, por isso, é necessário um tratamento complementar que pode ser feito através da lagoa facultativa.
  • Lagoa facultativa: O termo "facultativo" refere-se a seu conjunto de condições aeróbias e anaeróbias (com e sem oxigenação). Em lagoas facultativas, as condições aeróbias são mantidas nas camadas superiores das águas, enquanto as condições anaeróbias predominam em camadas próximas a suas entranhas da lagoa. Embora parte do oxigênio necessário para manter as camadas superiores aeróbias seja fornecida pelo ambiente externo, a maior parte vem da fotossíntese das algas, que crescem naturalmente.
  • Lagoa anaeróbia: Neste caso, as lagoas são profundas, entre 3 e 5 metros, para reduzir a penetração de luz nas camadas inferiores. Além disso, é lançada uma grande carga de matéria orgânica, para que o oxigênio consumido seja várias vezes maiores que o produzido. O tratamento ocorre em duas etapas. Na primeira, as moléculas da matéria orgânica são quebradas e transformadas em estruturas mais simples. Já na segunda, a matéria orgânica é convertida em metano, gás carbônico e água.
  • Lagoa aerada: O processo necessita de oxigênio e a profundidade das lagoas varia de 2,5 a 4,0 metros. Os aeradores servem para garantir oxigênio no meio e manter os sólidos bem separados do líquido. A qualidade do esgoto que vem da lagoa aerada não é adequada para lançamento direto, pelo fato de conter uma grande quantidade de sólidos.
  • Baias e valas de infiltração: Trata-se de um tipo de tratamento complementar que consiste no acesso do esgoto por um filtro instalado no solo, formado por pedregulho e areia.
  • Flotação: É um processo físico-químico, no qual uma substância coagulante ajuda na formação de flocos de sujeira. Com isso, as partículas ficam mais concentradas e fáceis de serem removidas. Para ajudar no tratamento, a água é pressurizada, formando bolhas que atraem as partículas, fazendo com que elas flutuem na superfície. O lodo formado é enviado a uma estação de tratamento de esgotos.
  • Lagoa de maturação: São lagoas de baixa profundidade, que possibilitam a complementação de qualquer outro sistema de tratamento de esgotos. Ela faz a remoção de bactérias e vírus de forma mais eficiente devido à incidência da luz solar, já que a radiação ultravioleta atua como um processo de desinfecção.

COLETA DE ESGOTOS

Depois da utilização água, seja ela qual for (EX: no banho, na limpeza de roupas, de louças ou na descarga do vaso sanitário), o esgoto começa a ser formado. Os resíduos são divididos em três tipos diferentes. São eles.

  • Os que vêm das residências formam os esgotos domésticos;
  • Os das águas da chuva são chamados de esgotos pluviais;
  • Os formados em fábricas recebem o nome de esgotos industriais.

Esta diferenciação é importante, porque cada tipo possui substâncias diferentes, e são necessários sistemas específicos para o seu tratamento. Frequentemente, o esgoto não tratado contém muitos transmissores de doenças, micro-organismos, resíduos tóxicos e nutrientes que provocam o crescimento de outros tipos de bactérias, vírus ou fungos.

- Como funciona a coleta de esgotos

Nas casas, comércios ou indústrias, ligações com diâmetro pequeno formam as redes coletoras. Estas redes são conectadas aos coletores-tronco (tubulações instaladas ao lado dos córregos), que recebem os esgotos de diversas redes. Dos coletores-tronco, os esgotos vão para os interceptores, que são tubulações maiores, normalmente próximas aos rios. De lá, o destino será uma Estação de Tratamento, que tem a missão de devolver a água, em boas condições, ao meio ambiente, ou reutilizá-la para fins não potáveis.

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