Utilidades Mac- Niterói

Principais Utilidade do MAC

Abrigar a coleção do colecionador João Sattamini.

Jogada de Marketing do Governo de Niterói.

Mais que um Museu (Obras Sociais).

Fator Turístico.

Opinião Pública.

A construção do MAC no destacado ponto do promontório de Boa Viagem atingiu o objetivo esperado. A invenção representada pela forma incomum e arrojada do MAC de Oscar Niermeyer.

Sendo visível de grande parte do Rio de Janeiro permite-se à cidade afirmar-se visualmente. O museu adquire assim para a cidade um teor altíssimo de provocação cultural.

                                                                       (Peixoto,1997,p.244)

O MAC (Museu de Arte Contemporânea de Niterói) foi construido para abrigar a coleção do colecionador João Sattamini, que iniciou a sua coleção nos anos 60, quando ainda morava na Itália.

O acervo do MAC de Niterói que hoje conta com 1.217 obras da Coleção João Sattamini é constituído também por um pequeno conjunto de 369 obras – Coleção MAC de Niterói – formado a partir de doações de artistas que realizaram exposições no museu.A Coleção Sattamini possui trabalhos dos artistas Abraham Palatnik, Aluísio Carvão, Amilcar de Castro, Antonio Dias, Antonio Manuel, Artur Barrio, Carlos Vergara, Cildo Meireles, Daniel Senise, Farnese de Andrade, Flavio-Shiró, Frans Krajcberg, Franz Weissmann, Hélio Oiticica, Iole de Freitas, João Carlos Goldberg, Jorge Duarte, Jorge Guinle, José Maria Dias da Cruz, Luiz Alphonsus, Lygia Clark, Lygia Pape, Mira Schendel, Raymundo Colares, Roberto Magalhães, Rubens Gerchman, Tomie Ohtake, Tunga, Victor Arruda, Waltércio Caldas, entre outros.

Jogada de Marketing e Promoção da Imagem da Cidade.

A imagem do MAC, transformada de logotipo, passou a simbolizar oficialmente a cidade de Niterói, substituindo o antigo brasão e a figura do legendário Cacique Araribóia.

A grande jogada de marketing feita pelo Governo de Niterói com o MAC, principalmente com o seu logotipo sendo visto em toda a cidade, nos outdoors da prefeitura, em instituições de caráter público e privado, em souvenirs e anúncios publicitários. O uso da imagem do MAC em produtos industrializados e comercializados em Niterói, envolve, arrasta os modos tradicionais de produção de cultura, consumo e comunicação.

Também utilizado a imagem do MAC com sua arquitetura arrojada do Museu conjugada ao slogan “ Niterói cada vez mais Jovem “, criado pela prefeitura, contribuiu para a configuração de uma imagem de modernidade, de renovação da cidade. Reforçar e desenvolver a imagem de modernidade de uma cidade é, como dizem Noisette e Vallêrugo, realçar o “ espirito de um lugar “. A arquitetura do MAC tornou-se foco de atenção da mídia e tem sido utilizado com frequência para gravação de filmes, novelas, programas de entrevista e etc. E tem sido tema de reportagens em revista de arquitetura e decoração no cenário nacional e internacional.  

Mais que um Museu (Obras Sociais e Projetos e Atividades com a Comunidade)

O MAC tem desenvolvido alguns projetos e programas voltados para diferenciados segmentos da comunidade de Niterói. Esse tipo de trabalho, em caráter muitas vezes experimental e sem programação regular, tem acontecido através de parcerias com outras instituições, no âmbito da prefeitura de Niterói, podem ser mencionadas a Fundação Municipal de Educação, Fundação Municipal de Saúde através do programa médicos de família e da Secretária de Cultura.

O Projeto “ Arte em Ação Ambiental “ iniciado em 1997, é um dos principais projetos que, apesar das muitas dificuldades, tem sido mantidos pelo Museu. O trabalho desenvolvido com jovens, moradores da favela Morro do Ingá, Localizada em frente ao MAC, oferece aos adolescentes oficinas de papel artesanal, “ Jogos Neoconcretos “, paisagismo, e estudo complementar de formação básica. O objetivo principal deste trabalho e capacitar os adolescentes na criação e produção de artigos que gerem rentabilidade para a manutenção das oficinas e a remuneração dos jovens.

A implementação e manutenção dessa experiência deu-se através de parcerias entre o MAC e a Fundação Municipal de Educação, o Programa Médicos de Família da Fundação Municipal de Saúde e a Associação de Moradores do Morro do Ingá.

Em 2002 com o apoio do BNDES, que forneceu recursos para a construção de uma sede, dentro da própria comunidade dos jovens.

Outros projetos foram desenvolvidos em colaboração com a Fundação Municipal de Educação, e envolveram em diferentes momentos, creches comunitárias, professores e alunos de diferentes unidades de ensino (iniciado em 1997) se destacam: