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VIDA E OBRA DE CARLOS RAUL VILLANUEVA

Por:   •  23/1/2018  •  Relatório de pesquisa  •  776 Palavras (4 Páginas)  •  637 Visualizações

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RAFAEL HENRIQUE DA SILVA

VIDA E OBRA DE CARLOS RAUL VILLANUEVA

PRESIDENTE PRUDENTE

2018

RAFAEL HENRIQUE DA SILVA

VIDA E OBRA DE CARLOS RAUL VILLANUEVA

Trabalho individual de pesquisa sobre a obra de Carlos Raul Villanueva, apresentado à disciplina de Teoria e História da Arquitetura e Urbanismo II do curso de Arquitetura e Urbanismo.

PRESIDENTE PRUDENTE

2018

Carlos Raúl Villanueva

Filho de um cônsul venezuelano na Inglaterra, Carlos Raúl Villanueva nasceu em Londres, em 30 de maio de 1900.
Em 1922, iniciou os estudos em Arquitetura na École Nationale Supérieure des Beaux-Arts de Paris. Graduou-se em 1928, e neste mesmo ano viajou à Venezuela pela primeira vez, e já no ano seguinte se estabeleceu definitivamente no país.

A obra de Villanueva pode ser dividida em quatro períodos. O que se chama de Primeiro Momento, ou Caída do Ecletismo (1929-1938), é caracterizado basicamente pela utilização de elementos ecléticos: neoclássico, mourisco e colonial, combinados com as fórmulas acadêmicas da École des Beaux Arts. O Museu de Belas Artes (1935-1938), foi uma das principais obras representativas desde período do arquiteto, em estilo neoclássico o prédio possui repertório formal clássico, com a aplicação das novas tecnologias. Internamente um pátio com uma fonte central e esculturas em estilo clássico acusam as influências de Paris em Villanueva.

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Imagem 1: Museu de Belas Artes de Caracas

Fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/Museo_de_Bellas_Artes_(Caracas)

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Imagem 2: Pátio do Museu de Belas Artes de Caracas

Fonte: https://es.wikipedia.org/wiki/Museo_de_Bellas_Artes_de_Caracas

Estabelece uma união de trabalho e amizade entre o artista plástico, Francisco Narváez e o arquiteto. Que acarreta em uma série de intervenções artístico-urbanas, integradas à arquitetura de Villanueva, que virá a ser um traço marcante em sua obra. Nesse período foi inaugurada a Plaza de Toros de Maracay (1931-1933), e este veio a ser a garantia de reconhecimento público e sua aceitação definitiva como arquiteto dentro do meio venezuelano.

No Segundo Momento ou Primeira Modernidade (1939-1949), caracterizado por uma clara influência da arquitetura "modernista", se expressam projetos significativos: A Escola Gran Colombia (1939-1942), primeira escola primária moderna construída no país; a Reurbanização de El Silencio (1941-1945). E em 1944, Villanueva apresenta a primeira composição de conjunto do que será sua obra-prima e principal preocupação de mais de 20 anos de dedicação: A Cidade Universitária de Caracas, que, se no esquema geral responde a uma composição acadêmica, os volumes dos edifícios são articulados com uma linguagem moderna.

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Imagem 3: Cidade Universitária de Caracas

Fonte: http://www.imgrum.org/user/arquitecturavzl/564180787/1275772072597672857_564180787

Seu Terceiro Momento, ou Período Plenamente Moderno, toma corpo a partir de 1950 (até 1958). A partir daí toda sua obra é marcada por um novo rumo onde cada estrutura será pensada como obra escultórica, desafio que o arquiteto não abandonou jamais. Destacam-se neste período, a Casa Caoma (1951-1952), a Unidade Residencial "El Paraíso" (1952-1954), a Faculdade de Arquitetura (1954-1957) da Cidade Universitária de Caracas, a Igreja "La Asunción" (1957) e Casa "Sotavento" (1957-1958).

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Imagem 4: Casa Caoma

Fonte: https://hiveminer.com/Tags/caoma

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Imagem 5: Casa Caoma Jardim Interno

Fonte: https://steemit.com/spanish/@atmoxphera/arquitours-1-visitando-la-casa-caoma-de-carlos-raul-villanueva-caracas

Em seu Quarto e último Momento (1959-1970), Período Minimalista:

 “uma culminação de sua trajetória em um manifesto brutalista, reinterpretado à luz das tendências ocidentais e da influência japonesa de Kenzo Tange. Desenvolvida ao máximo uma visão cubista de que não existe uma perspectiva visível nem um ponto de fuga estável, se centra na ideia da megaestrutura de Le Corbusier, a partir da força que imprime o concreto bruto. Seria essa a sua busca pela simplicidade.”

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