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A Carta do Papa

Por:   •  6/6/2018  •  Resenha  •  780 Palavras (4 Páginas)  •  212 Visualizações

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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS

CIÊNCIAS CONTÁBEIS

TEOLOGIA

Welber Ferreira Rodrigues

RESUMO CARTA DO PAPA

GOIÂNIA - GO

2015

Papa Francisco. Laudato Si. Louvado Sejas.

Edições Loyola. Coleção documentos do Magistério 115-162.2015.

O antropocentrismo moderno acabou, paradoxalmente, colocando a razão técnica acima da realidade, porque este ser humano " já não sente a natureza como norma válida nem como um refúgio vivente. Sem se por qualquer hipótese, vê-a, objetivamente, como espaço e matéria onde realizar uma obra em que se imerge completamente, sem se importar com o que possa suceder a ela. " Não só a terra foi dada por Deus ao homem, que a deve usar respeitando a intenção originária de bem, segundo a qual lhe foi entregue; mas o homem é doado a sim mesmo por Deus, devendo por isso respeitar a estrutura natural e moral de que foi dotado.

Nos tempos modernos, continua minando toda a referencia a algo de comum e qualquer tentativa de reforçar os laços sociais. Por isso, chegou a hora de prestar novamente atenção á realidade com os limites que a mesma impõe e que, por sua vez, constituem a possibilidade de um desenvolvimento humano e social mais saudável e fecundo. Uma apresentação inadequada da antropologia cristã acabou promovendo uma concepção errada da relação do ser humano com o mundo. Muitas vezes foi transmitido um sonho prometeico de domínio sobre o mundo, que provocou a impressão de que o cuidado da natureza fosse atividade de fracos. Mas a interpretação correta do conceito de ser humano como senhor do universo é entendê-lo no sentido de administrador responsável. 

Quando, na própria realidade, não se reconhece a importância de um pobre de um embrião humano, de uma pessoa com deficiência, só para dar alguns exemplos, dificilmente se saberá escutar os gritos onda própria natureza. Se o ser humano se declara autônomo da realidade e se constitui dominador absoluto, desmorona-se a própria base da sua existência, porque " uma vez de realizar o seu papel de colaborador de Deus na obra da criação, o homem substitui-se a Deus, e deste modo acaba provocando a revolta da natureza.

Não se pode prescindir da humanidade, não haverá uma nova relação com a natureza, sem um ser humano novo. Não há ecologia sem uma adequada antropologia. Quando a pessoa humana é considerada apenas mais um ser entre outros, que provém de jogos do acaso ou de um determinismo físico, " ocorre o risco de atenuar-se nas consciência, a noção da responsabilidade. Não se pode exigir do ser humano um compromisso para com o mundo, se ao mesmo tempo não se reconhecem e valorizam as suas peculiares capacidades de conhecimento, vontade, liberdade e responsabilidade.

A crítica do antropocentrismo desordenado não deveria deixar em segundo plano também o valor das relações entre as pessoas. Quando o pensamento cristão reivindica, para o se humano, um valor peculiar acima das outras criaturas, suscita a valorização de cada pessoa humana e, assim, estimula o reconhecimento do outro. A abertura a um tu capaz de conhecer, amar e dialogar continua a ser a grande nobreza da pessoa humana. Por isso, para uma relação adequada com o mundo criado, não é necessário diminuir a dimensão social do ser humano nem a sua dimensão transcendente, a sua abertura ao tu divino. Com efeito, não se pode propor uma relação com o ambiente, prescindido da relação com as outras pessoas e com Deus.

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