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A Contabilidade gerencial como ferramenta para a controladoria em pequenas empresas

Por:   •  16/4/2018  •  Artigo  •  4.225 Palavras (17 Páginas)  •  484 Visualizações

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CONTABILIDADE GERENCIAL COMO FERRAMENTA PARA A CONTROLADORIA EM PEQUENAS EMPRESAS

                                                

                                                ALVES SILVA, Cleber Fernando[1]
        GRANATTO, Francisco de Oliveira Cruz
[2]

RESUMO

As organizações estão sempre em constante desenvolvimento e também mergulhadas em um mundo cada vez mais competitivo, fazendo com que as estratégias sejam obrigadas a estarem em sintonia com os objetivos da empresa, principalmente os objetivos financeiros. Isso mostra o porquê de as empresas estarem sempre realizando altos investimentos em questões financeiras e gerenciais, pois buscam sempre a melhor e mais segura maneira para analisar seus bens patrimoniais e financeiros. Para esse empreendedor obter as melhores informações possíveis, a Controladoria vem munida das mais amplas ferramentas e conceitos para se conseguir a melhor análise possível. Para aprimorar essa análise e deixá-la a mercê do empresário, nada melhor que a Contabilidade Gerencial, que estará em sintonia com todos os acontecimentos de ordem operacional e financeiro da empresa. Como forte aliada também, a Administração Financeira mostra conceitos e métodos imprescindíveis para a consumação de uma boa análise patrimonial e financeira, contribuindo para a eficácia da Controladoria. Assim, temos como resultados alcançados nesse artigo a consumação da importância da Contabilidade Gerencial e da Administração Financeira como ferramentas de apoio e decisão para as questões patrimoniais e financeiras, colaborando para a gestão adequada das empresas, onde a mesma contribui positivamente para o desenvolvimento do processo decisório em sintonia com a Controladoria.

Palavras-chave: Contabilidade. Controladoria. Gerencial.

1 INTRODUÇÃO

A globalização das informações e a alta flutuação de cenários econômicos e concorridos vêm causando grandes distorções e dificuldades no meio empresarial e, principalmente, no âmbito financeiro, deixando grandes pontos de interrogação na mente dos pequenos administradores. Segundo Santos e Veiga (2014), a complexidade das leis contábeis e altas tributações impostas no Brasil entram, na maioria das vezes, em conflito com as ideias e interesses dos gestores, gerando dificuldades nas tomadas de decisões e, com isso, gerando resultados insatisfatórios e perda de competitividade no mercado. Essas dificuldades fazem com que o pequeno empreendedor veja as técnicas da contabilidade gerencial como algo intangível e incompreensível para a solução de seus problemas financeiros, deixando então a mesma de lado e fazendo a empresa caminhar conforme seus conhecimentos e experiências de mercado. Na maioria das vezes, esses empreendedores possuem a gestão empresarial totalmente concentrada, dificultando a entrada de novas técnicas e conceitos, preferindo muitas vezes desconhecer as leis e características contábeis do que se aprofundar nas ferramentas que a mesma pode proporcionar para a saúde financeira de sua empresa.

Diante deste cenário controverso entre pequeno empresário e técnicas gerenciais, atrelados em um ambiente com dificuldades tributárias, econômicas e alta concorrência, a questão a ser analisada, em obras contempladas pela literatura pertinente ao tema, é o seguinte problema: Quais contribuições da Contabilidade Gerencial que podem auxiliar a gestão das pequenas empresas?

2 CONCEITOS

2.1 CONTABILIDADE GERENCIAL

         

A contabilidade gerencial, para Iudícibus (1998), pode ser caracterizada, de um modo geral, como um método formal conferido a diversas áreas e procedimentos contábeis analisados e tratados na contabilidade financeira, na contabilidade de custos, na análise financeira, etc., alocados de uma maneira mais detalhada e apresentada de uma forma diferenciada, baseando-se sempre nos contextos empresariais, juntamente com os fenômenos administrativos e econômicos que podem desencadear sérias decisões na organização.


Contabilidade gerencial é o processo de identificar, mensurar, reportar e analisar informações sobre os eventos econômicos da empresa. Um exemplo de informação gerencial contábil é o relatório de despesas de uma seção operacional, tal como a seção de padaria em uma mercearia. Outros exemplos são os cálculos de custos de se produzir um bem, prestar um serviço, desempenhar uma atividade e um processo comercial, e atender a um cliente. A informação gerencial contábil é uma das fontes informacionais primárias para a tomada de decisão e controle nas empresas. Sistemas gerenciais contábeis produzem informações que ajudam funcionários, gerentes e executivos a tomar melhores decisões e a aperfeiçoar os processos e desempenhos de suas empresas. (ATKINSON et tal, 2000.p.37)

As informações da Contabilidade Gerencial, conforme Costa (2011), devem ser realizadas de uma maneira que facilite a compreensão por parte dos administradores da empresa com relação ao planejamento de operações ou em tomada de decisão.

A informação gerencial contábil, segundo Atkinson et al (2000),  participa de várias funções da organização, como o controle operacional, custeio de produto, controle administrativo e estratégico. Dependendo do nível organizacional, a demanda pela informação gerencial contábil é diferente. Ao nível de um operador, a informação necessária é para intensificar e uniformizar as operações. À medida que se sobe de cargo na empresa, os gerentes intermediários supervisionam o trabalho e tomam decisões sobre recursos físicos e financeiros, produtos e serviços. Sendo assim, esses gerentes podem receber informações gerenciais contábil com menor frequência e maior grau de agregação. Os gerentes intermediários, também, usam a informação gerencial contábil para ajudá-los na elaboração de melhores planos para encontrar gargalos financeiros.

Já para os executivos dos mais altos níveis da empresa, conforme Atkinson et tal (2000), recebem informação gerencial contábil que resume as transações e eventos que ocorrem com cada operador, cliente e níveis departamentais, eles usam essas informações para apoiar decisões que tem consequências a longo prazo para a empresa.

Um contador gerencial, para Iudícibus (1998), deve ser um componente com uma visão muito ampla, além dos conhecimentos e das técnicas que podem ser alcançados com métodos quantitativos. Deve estar atento aos conceitos e atualidades da microeconomia e, acima de tudo, deve saber como os administradores veem e se sentem ao analisar conteúdos dos relatórios contábeis.  

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