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A ECONOMIA

Por:   •  20/9/2015  •  Projeto de pesquisa  •  3.125 Palavras (13 Páginas)  •  123 Visualizações

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Introdução

O objeto escolhido para ser analisado foi o livro, focando no mercado de livros didáticos, por ser uma forma de mercado que consideramos interessante pelo fato de varias empresas estarem em uma concorrência pelas vendas a um principal comprador, então parece um mercado pequeno e difícil de entrar, mas neste trabalho, apresentaremos o contexto em que esta estrutura realmente funciona.

Iniciaremos por uma analise de mercado que é algo essencial para se fazer um investimento, seja em ações ou em seu próprio negócio, também é importante estudar os custos de produção e a macroeconomia da região onde pretende alcançar o seu consumidor.

São muitos os fatores variáveis na economia que podem influenciar tanto positivamente quanto negativamente em um negócio, como por exemplo, a inflação, que também fará parte deste trabalho. Enfim, há muitas coisas para serem analisadas antes de se investir em qualquer coisa, iremos entender o porquê.


  1. ANALISE DE MERCADO

Para fazer uma analise de mercado é preciso estar atento aos efeitos da globalização, das inovações tecnológicas, e de outras variações no mercado em que irá investir, também é necessário estudar o comportamento dos consumidores em relação ao seu produto, como eles reagem á novos preços, do que eles precisam e esperam do produto. Outros fatores importantes a serem analisados são a concorrência, fornecedores e custos de produção.

O objeto de estudo neste caso, o livro didático, que representa a parte mais significativa do mercado editorial brasileiro, sendo mais da metade da indústria nacional de livros, sejam eles vendidos para serem utilizados por alunos da rede privada, ou para o governo, que os distribui gratuitamente para alunos da rede publica, este último é responsável pela compra de 88% dos livros didáticos produzidos, por este motivo será o foco principal desta analise.

No que tange a concentração do segmento, tem-se do lado da demanda um quase monopsônio, que é uma forma de mercado onde se tem um só comprador diante de várias empresas oferecendo o produto, portanto é ele quem cria as regras do mercado, uma vez que os fornecedores dependem dele, este tem o controle do preço que quer pagar. Enquanto do lado da oferta, configura-se um oligopólio, pois poucas editoras vêm concentrando o maior volume de compras do governo ao longo do tempo, e nessa estrutura existe um numero pequeno de vendedores. Com isso podemos dizer que é um mercado pequeno.

Para as editoras, vender livros para o governo é um ótimo negócio, apesar deste pagar apenas 10% do preço de capa, compensa muito pela grande escala dos pedidos. O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) Investiu através do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), R$ 1,127 bilhão na aquisição de livros didáticos impressos, versões acessíveis e objetos digitais de apoio ao ensino para serem usados no ano de 2014 para o Ensino Fundamental e Médio, material adquirido de 25 editoras diferentes. É um numero alto e nem vamos falar aqui na compra dos 249 títulos selecionados pelo Programa Nacional de Biblioteca da Escola que são os livros não didáticos, os valores investidos desde 2012 podem ser acessados no portal do FNDE. É importante ressaltar que os livros são distribuídos anualmente e que cada exemplar tem a validade de três anos, assim podemos perceber a movimentação.

As vendas para o governo representam um disputado mercado, conforme diz a presidenta do Sindicato Nacional dos Editores de Livros, Sônia Machado Jardim. É preciso oferecer um produto de muita qualidade, o processo começa quando é publicado um edital e as editoras inscrevem suas obras e os livros passam por avaliações e precisam ser escolhidos pelos responsáveis pela coordenação pedagógica das escolas. O que nos mostra que para entrar neste mercado é necessário oferecer produtos de altíssima qualidade.

Em uma época em que tecnologia é tudo e o meio ambiente deve ser poupado, a tendência para um futuro próximo, é o aumento do uso de e-books, que são os livros digitais, que podem ser lidos em notebooks, tablets ou em e-readers já disponíveis no mercado.  E está nos planos do governo a produção do conteúdo didático digital, que inclusive faz parte do edital de licitação do PNLD de 2014, e as editoras fornecedoras precisam mais do que migrar seus conteúdos impressos, mas sim, disputar a criação de conteúdos interativos adequados ás novas demandas da educação.

Sobre a influência da economia neste mercado, é provável que em um ano difícil para todos os setores da economia, pode-se ter uma queda no faturamento, “Livro não é produto de primeira necessidade, como arroz e feijão, e vai ser o primeiro item a deixar de ser comprado” segundo Karine Pansa, presidente da  CBL (Camara Brasileira do Livro), porém ela ressalta que apesar disso, o mercado está seguro e preparado para se manter em momentos difíceis. A diminuição da compra para este setor tem eventualmente como causas, a queda da taxa de natalidade, transferência de crianças para escolas particulares, quando o numero de alunos da rede publica diminui principalmente no Ensino Médio, por abandono dos estudos nesta fase, e quando as compras do ano são apenas para reposição.

Desde o início dos programas de aquisição de livros didáticos, identificam-se sete editoras que foram parceiras constantes do MEC: Ática, Brasil, IBEP, FTD, Nacional, Saraiva e Scipione. Mais recentemente, a editora Moderna passou a integrar a lista.

  1. CUSTOS DE PRODUÇÃO

Para custear o seu produto um administrador precisa levantar dados sobre o produto oferecido como: quanto custa, valor gasto com a produção, onde vai vender, qual o preço, qual o diferencial do produto, qual é a oferta e a procura.

 E também pesquisar informações como: qual o publico alvo, onde eles compram, quanto pagam e quanto estão dispostos a pagar. Com o levantamento dessas informações durante a criação do produto, nos permite medir a garantia do sucesso do produto ou até mesmo nos levar a desistência.

Esse é o primeiro passo para tornar uma boa idéia em negócio de sucesso. Antes de criarmos uma empresa ou um negócio devemos fazer um planejamento de todos os gastos que possivelmente teremos, só assim para não ter  surpresas no final do mês, com as contas acima dos lucros.

Apurar quais serão os custos de produção exige que seja considerado três grupos de gastos: Mão de obra, materiais (matéria prima e materiais secundários) e os custos gerais de produção (energia elétrica, manutenção etc.). Também é preciso separar os custos diretos (diretamente relacionado ao produto) e indiretos (indiretamente relacionados, como a energia e manutenção). Os custos podem ser calculados utilizando algumas formulas.

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