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A EMPRESA E OS APRENDIZES DA SUSTENTABILIDADE EM ESPAÇOS NÃO-FORMAIS EDUCATIVOS

Por:   •  1/4/2017  •  Artigo  •  1.632 Palavras (7 Páginas)  •  292 Visualizações

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA- UNEB

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS HUMANAS- DCH I

COLEGIADO DE ADMINISTRAÇÃO

A EMPRESA E OS APRENDIZES DA SUSTENTABILIDADE EM ESPAÇOS NÃO-FORMAIS EDUCATIVOS

                                                                               Darluce da Silva Oliveira

                                                                            Profa. Dra. (Adjunta) - DCH I -  UNEB

  Realidades educativas, como as que se referem à expressão educação não- formal existem desde muito antes de se popularizar este significado. A origem de sua popularidade data de 1967 com a “International Conference on World Crisis Education” (BERNET, 1998, p. 18), que aconteceu em Williamsburg, em Virgínia (E.U.A.). A elaboração de um documento-base para os trabalhos desse congresso deu origem a uma obra conhecida como “The World Education Crisis”, que dá ênfase especial à necessidade de desenvolver meios educativos diferentes aos convencionalmente escolares. A esses meios se associavam, indistintamente, as etiquetas de educação informal e não-formal. Com ambas denominações, pretendia-se designar um amplo e heterogêneo leque de processos educativos situados à margem do sistema de ensino regular.

  Um dos diagnósticos, que se derivavam das análises sobre essa crise, diz que os sistemas educativos se mantinham com os mesmos meios e instituições convencionais funcionando até o momento. Nele, a escola tradicional, autoritária e clássica estava sendo questionada. Na verdade, não se fazia uma crítica pontual a um determinado tipo de escola, porém se fazia uma crítica bastante global à instituição.

  Assim, a escola representa uma instituição histórica, uma das formas que as sociedades têm adotado e, ademais, nunca de maneira exclusiva. Com a escola e as universidades, coexistem sempre outros muitos e variados mecanismos educativos. Compreender esse processo significa entender a interação dinâmica entre todos os fatores educativos que atuam sobre os indivíduos, pois, o marco institucional e metodológico da escola não é necessariamente sempre o mais correto para atender todas as necessidades e demandas educativas, que se vão apresentando ao longo do tempo.

  Sobre essa ótica, vejo a necessidade de serem criados, paralelamente, à escola, outros meios e entornos educativos, não necessariamente opostos ou alternativos, mas meios que complementem os espaços formais de aprendizagem. Estes recursos, em grande parte, são precisamente denominados de educação não-formal.

  Convém ressaltar que, a educação não-formal, não está exclusivamente dirigida a determinados setores da população, em função da idade, sexo, classe social, habitat urbano ou rural. A educação não-formal supõe, de certo modo, a intenção de estender a aprendizagem aos sujeitos sociais,  em diferentes espaços educativos, atentando para diversas óticas e propostas desenvolvidas pelas empresas, instituições, organizações e seus  gestores, líderes, chefes e funcionários, de um modo geral.

  Vale esclarecer que, certos procedimentos não-formais, não exigem lugares fixos para o processo de aprendizagem, como também, têm uma flexibilidade relativa com relação aos aspectos temporais, no intuito de adaptá-los às disponibilidades dos indivíduos concretos a que se dirigem. A gestão dessa educação se realiza de maneira bastante independente, destituída de legislações muito desenvolvidas e burocráticas.

  A educação não-formal seria aquela que rompe com a definição de espaço e tempo de escolaridade, pois, quando se fala em metodologias não-formais entende-se que se trata de procedimentos que, com maior ou menor radicalidade, se afastam das formas canônicas ou convencionais de ensino.

  É interessante perceber que, nas últimas décadas, está se estendendo a convicção e a prática de que o sistema educativo, em seu sentido mais amplo, inclui não somente a educação escolar, como também toda ação educativa, mais ou menos intencional e sistemática, apresentada dentro ou forüa das instituições de ensino

  Neste contexto de transformações, a prolongação e a esperança de vida, as mudanças terrcnológicas, sociujais e econômicas exigem que a aprendizagem e a educação não se limitem ao tempo mais ou menos extenso da escolaridade. Exigem, ainda, que a educação seja concebida como um processo permanentemente vinculado à melhoria das condições de vida dos indivíduos e das comunidades.

  Em uma sociedade complexa, como a que estamos vivendo, as distintas formas educativas não são excludentes, mas complementárias. Do mesmo modo que, não existem limites precisos entre umas e outra.s fórmulas, como também os métodos e estratégias aplicadas em umas são, geralmente,rudo mais  adaptáveis a ouas.

  Acreditamos que uma posição crítica começa a se expressar, nos espaços de EANF (Educação Ambiental Não-Formal), uma vez que a interpretação das realidades vem dando ênfase à necessidade de transcendê-las, para transformar o que existe, pela contribuição dos processos educativos e profundamente comprometidos com a luta para superar a injustiça e a desigualdade sociais; portanto, é finalidade que se apoia na capacitação dos sujeitos para atuarem dentro de “un marco ético y político” (DÍAZ PARDO, 2003, p. 8).

  Vale salientar que outros “profesionales con incidencia sobre el medio”, como arquitetos, urbanistas, médicos, engenheiros, administradores,opit advogadtdoeekheeos, e outros, deveriam estar conscientes para desenvolver suas atividades com propostas direcionadas para o cuidado e o reslpertuida nome e daeos eito ao meio ambiente, pois, muitas dessas atividades, pelo próprio exercício da profissão, obrigam esses agentes educativos a tomar decisões que, muitas vezes, afetam o entorno dos seres vivos e a nossa sobrevivência planetária.

  Neste veio argumentativo, concluímos que a EANF proporcionará aos cidadãos uma educação para valores, para o enfrentamento das realidades, de forma mais democrática e participativa, fazendo fre za@nte a esta nova sociedade da informação e comunicação. Assim, a sociedade poderá ser reinterpretada, criticamente, a cada momento em que cada sujeito cidadão participar das decisões com maior conhecimento da cultura local e capacidade para fazer frente às mudanças sócio-ambientais. Outr peo ne dseo noomrs dado

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