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Aprender Brincando em Espaços não Formais

Por:   •  5/3/2019  •  Relatório de pesquisa  •  1.290 Palavras (6 Páginas)  •  210 Visualizações

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APRENDER BRINCANDO EM ESPAÇOS NÃO FORMAIS

João Marcos Alexandre - 12171004492; José Claudino Gomes - RA 12171004479; Juliana Bento de Morais - 12171004422;  Karoline Duarte Belisário Barboza - 12171004578; Laís Martins Domingues; Luana Soares Gouvêa - 12171004499; Meire Helen Lopes - 12171004511

IFSULDEMINAS, Pólo Inconfidentes

EIXO TEMÁTICO

Educação em espaços não formais

RESUMO

O trabalho elaborado em grupo, para a disciplina de Ludicidade na Escola, será uma amostra da importância de um espaço lúdico, em espaços não formais, para o processo de socialização das crianças como também sua importância no ensino e na aprendizagem, através dos brinquedos e das brincadeiras. Tendo como tema central “O parquinho de diversão” (playground) na construção do processo de socialização e aprendizagem da educação infantil, sabendo que isso não se limita apenas às dependências escolares, mas sim no lazer de cada indivíduo, busca ajudar a criança a tomar consciência de si mesma, dos outros e da sociedade. Consequentemente projeta-se neste sentido, a função que o uso de "parquinhos" tem na construção de cada criança em fase pré-escolar, em que o brincar proporciona descobertas e desenvolve seus sentidos  que vai muito além da diversão, o parque transforma-se em um lugar de aprendizados pedagógicos, motores e sociais.

Palavras-chave: ludicidade, aprendizagem, socialização, educação, observação.

INTRODUÇÃO

A aprendizagem pode acontecer de inúmeras maneiras, em tempo e espaços diversos, podendo ser formais e informais. Áreas não formais, frequentadas por crianças, jovens e adultos, onde a ludicidade é o principal motor motivador das atividades pode-se transformar em um reduto de complementação do ensino, proporcionando um melhor desenvolvimento cognitivo e social do indivíduo.  Esses espaços de convívio espontâneo, propício a novas amizades e experiências, sem a finalidade de ensino, são de grande importância, porque promovem a mescla entre os saberes científicos, escolares e cotidianos, onde o lúdico une-se ao diálogo, despertando o sentimento individual de pertencer a um grupo.

O certo é que a educação formal e não formal podem se complementar, uma auxiliando a outra na construção da aprendizagem. A educação não formal pode ser apoderada e viabilizada mais intensamente nos currículos escolares, como uma aliada aos espaços formais de aprendizagem, ou seja, nas escolas.

METODOLOGIA

O presente trabalho tem como objetivo observar a atitude do brincar na infância, cientes de que é nessa fase que ocorre inúmeras descobertas, que a criança experimenta e desenvolve seus sentidos com o espaço físico que a rodeia. Muito além da diversão, o parquinho de diversões visitado, transforma-se em um lugar de aprendizados pedagógicos, motores e sociais. A grande variedade de artefatos, o colorido e os desafios estimulam o desenvolvimento de habilidades específicas, tais como:

- Gangorra e balanço ensinam noções de tempo, velocidade e equilíbrio;

- Girador, além do equilíbrio, ensina noções de física (gravidade, inércia, movimento);

- Escalador contribui para o desenvolvimento da coordenação motora e da autoconfiança;

- Labirinto ajuda na elasticidade corporal e em noções de geometria.

A importância da ludicidade e do convívio social das crianças em espaços não formais de educação, haja vista que além de estarem em contato com a natureza, interagindo com o mundo em sua volta, através de seus sentidos, o convívio com outras crianças facilitam a criação de novos vínculos sociais, formando novas amizades, compartilhando espaços, brinquedos e respeitando regras, além do que, atividades lúdicas em espaços não formais, concebem o indivíduo como proprietário e autônomo de sua própria aprendizagem, experimentando novos desafios de forma prazerosa, podendo exercer sua liberdade de questionamento, livre de tensões e de cobranças, o que os torna mais receptivos e espontâneos na aquisição de novos conhecimentos significativos.

RESULTADOS

Quando se trata de fatores extra-educacionais que, notoriamente, influenciam o desempenho escolar, sobressaem aqueles de natureza socioeconômica, e são esses que recebem o maior destaque. Segundo pesquisas, o peso da desigualdade de classes, da pobreza, tem grande influência no rendimento escolar e, por fim, é determinante para o seu futuro profissional. Conscientes dessas influências e limitações. Há que os educadores e responsáveis pelas políticas públicas,  posicionarem-se acima desses esquemas deterministas e viciosos, reconhecendo que a escola ou qualquer outro espaço educacional, permite a promoção individual e, por conseguinte, contribuir com mudanças significativas para combater esse paradigma.

Áreas não formais são palcos de interações entre alunos, professores, gestores e funcionários, é nesse convívio diário que grande parcela da aprendizagem acontece, como uma extensão da sala de aula, onde as crianças constroem suas interações sociais, agindo como alicerce para as atividades que envolvam a psicomotricidade, a afetividade, a socialização e a cognição, em consonância com a formação do caráter, na criatividade, na individualidade, no fantasiar e na autonomia de decisões das crianças.

Há que se tornar a escola atraente para os alunos, com profissionais da educação devidamente preparados e estimulados, com uma gestão capacitada a romper com a mesmice diária da educação. Espaços de recreações e de socialização, que fogem da "hora do recreio" habitual, podem ser um veículo de baixo custo, já que há a possibilidade de serem construídos com sucatas e com a ajuda da própria comunidade, e ampliam significantemente, não só o fator da ludicidade, mas também as possibilidades pedagógicas, conformando-se em um lugar onde pode se observar o comportamento, a atenção e os interesses das crianças e adolescentes, bem como a possibilidade de estimular, segundo os parâmetros do Conselho Nacional de Educação (CNE), a tolerância, a criatividade, a liderança, a capacidade de trabalhar em grupo, a solidariedade, a autoconfiança etc., já que essas competências são requeridas em todos os aspectos no decorrer da vida, seja no seio da família, no exercício da cidadania, no futuro mercado de trabalho ou na própria continuidade dos estudos.

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