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A IMPORTÂNCIA DA TEORIA CLÁSSICA NAS EMPRESAS

Por:   •  19/8/2016  •  Artigo  •  2.773 Palavras (12 Páginas)  •  664 Visualizações

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FACULDADES ALVES FARIA

CIÊNCIAS CONTÁBEIS 1° PERÍODO

Suzana Sousa

Igor Maia

Reanner Lopes

Alberto Martins

Maria Luiza

Rafael Melo

Marcos Moreira

Wederson Miguel

A IMPORTÂNCIA DA TEORIA CLÁSSICA NAS EMPRESAS

GOIÂNIA

MAIO, 2015

FACULDADES ALVES FARIA

FACULDADES ALVES FARIA

CIÊNCIAS CONTÁBEIS 1° PERÍODO

Suzana Sousa

Igor Maia

Reanner Lopes

Alberto Martins

Maria Luiza

Rafael Melo

Marcos Moreira

Wederson Miguel

A IMPORTÂNCIA DA TEORIA CLÁSSICA NAS EMPRESAS

Artigo Científico apresentado para nota de N2 Processual, da disciplina Metodologia Científica, do Curso de Ciências Contábeis das Faculdades Alves Faria, sob a orientação da Profª Ms. Giovanna Alves Mendonça Teles.

GOIÂNIA

MAIO, 2015

A importância da teoria clássica nas empresas

Atualmente o Brasil é um dos países com maior número de empreendedores, segundo a pesquisa GEM (Global Entrepreneurship Monitor). Tais empreendedores são em sua grande maioria empresas de pequeno porte com uma quantidade restrita de funcionários, essas empresas surgem com um propósito bem definido de atuação em um determinado ramo de mercado, porém muitas vezes essas empresas acabam fechando nos primeiros anos de existência. O motivo que levam essas empresas a fecharem tão cedo, raramente é falta de capacidade técnica, mas sim falta de conhecimento administrativo para a condução do seu negócio, onde muitas vezes a falta desse conhecimento ocasiona na ausência da lucratividade esperada, e é inquestionável a idéia de que sem lucratividade os negócios não se mantém.

A intenção desse artigo e mostrar como esse fato poderia ser modificado com a utilização de princípios básicos da Administração, especificamente com a Teoria clássica da Administração de autoria de Fayol, que enfatiza a estruturação da empresa, assumindo como princípio a necessidade da existência de determinados departamentos: contabilidade, financeiro, administração, operacional, segurança e comercial. Esses itens figuram como fator decisivo para se ter uma empresa bem sucedida, e é exatamente a sua falta o principal empecilho para as empresas recém constituídas. Pretende-se, no decorrer do artigo, apontar os principais tópicos sugeridos por essa teoria, sugerindo a sua utilização na estruturação das micro e pequenas empresas.

Desenvolvimento

Apesar de sermos um País com forte atuação de micro e pequenas empresas, convivemos também com outro problema que é a incapacidade dessas empresas de se firmarem no mercado, obtendo lucro. Um estudo estatístico realizado pelo IBGE mostra que quase a metade das Micro e Pequenas empresas fecham até os 3 anos de existência somando uma taxa de mortalidade de 48,2.

Logicamente o estudo aponta diversos fatores para esse fechamento precoce, como alta carga tributária e alterações nas políticas econômicas do país que em certos casos acabam ocasionando em uma grade alteração na atuação da pequena empresa. Porém, apesar das causas apontadas serem diversas podemos atribuir a responsabilidade de tal insucesso a um único fator, que é a falta de uma gestão equilibrada e eficiente. É comum que essas pequenas empresas possuam um número muito restrito de funcionários, muitas vezes elas são constituídas em âmbito familiar e nem se quer existe contratação de força de trabalho, especialmente no caso de comércios e empresas atuantes no ramo de serviços, essa pequena quantidade de pessoas atuando no negócio geralmente leva a uma má execução das tarefas administrativas e de controle, devido a se empenhar maior esforço e tempo na execução do negócio e na busca de novos clientes.

A teoria de Fayol propõe como fator crucial para o bom desempenho de uma empresa a estruturação, que ocorre a partir da criação de departamentos específicos dentro da empresa. Essa idéia de Fayol foi concebida a partir da análise específica de grandes empresas, com estrutura física e que dispões de maiores números de funcionários que permitem abraçar essa idéia da departamentalização proposta pela teoria clássica. A primeiro momento parece inviável propor essa solução as empresas de pequeno porte devido a idéia de que departamentalizar exige funcionários específicos para assumir cada um dos setores e salas para agrupar cada departamento. Pretendemos então desmistificar essa idéia, ao mostrar que a departamentalização é eficiente não apenas por dividir cada tarefa em responsabilidades diferentes, mas ao existir um cuidado específico para cada uma daquelas áreas propostas por Fayol em sua teoria.

Para evidenciarmos a importância de cada um desses departamentos para a pequena empresa será descrito a seguir as características e atuações deles de acordo com a proposta do autor.

Funções técnicas

Relacionadas com produção de bens ou de serviços da empresa.

Hoje nas empresas as Funções Técnicas recebem o nome de Área de Produção, Manufatura ou Operações.

Como a evolução dos negócios e o aumento da concorrência, que vem obrigando organizações a se preocuparem cada vez mais com a produção de seus produtos e serviços, gerando uma constante busca na melhoria da qualidade.

Podemos definir que Administração da Produção, é toda atividade desenvolvida pela empresa visando atender seus objetivos de curto, médio e longo prazo, se interelacionam de forma muito complexa. Essas atividades, na tentativa de transformar insumos, como matéria-prima, em produtos e/ou serviços, consomem recursos e nem sempre agregam valor ao produto final. Esse é o objetivo da Administração da Produção, desenvolver uma gestão eficaz para essas atividades, tendo dentro dessa área de atuação, diretores, gerentes, supervisores e/ou colaborador da empresa. (MARTINS; LAUGENI, 2002, p. 05).

Complementando a visão, de uma forma geral a Administração da Produção é um assunto prático, visa e trata os problemas das empresas de uma forma real,envolve gerente de operações que organizam e gerenciam sua produção, facilitando todo e qualquer fluxo de informações, transformando bens e insumos em produto acabado ou serviços de forma eficaz, satisfazendo seus clientes e consumidores.

Quanto Produzir

Um dos maiores problemas que tem acompanhado os administradores ao longo dos tempos é decidir sobre a quantidade de produtos a ser produzida. O conflito é evidente: produzir a mais gera custos maiores e desnecessários; produzir a menos gera custos de não-atendimento e problemas internos dentro da organização e de seus processos, há um desgaste na imagem da empresa e a possibilidade de perda dos clientes. Alcançar o ponto de equilíbrio é um dos objetivos da Administração da Produção e Operações e está intimamente relacionado com a estratégia global da empresa. (MARTINS; LAUGENI, 2002, p. 11).

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