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A Renda Variável

Por:   •  8/12/2018  •  Trabalho acadêmico  •  5.091 Palavras (21 Páginas)  •  159 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

FACULDADE DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS

CIÊNCIAS CONTÁBEIS

ANA PAULA BONFIM

ANDERSON SÁ

TATIANA GUIMARÃES

Salvador

2018


ANA PAULA BONFIM

ANDERSON SÁ

TATIANA GUIMARÃES

Trabalho acadêmico apresentado à disciplina Instituições Financeiras e Mercado de Capitais do Curso de Ciências Contábeis da FCC – Faculdade de Ciências Contábeis da UFBA – Universidade Federal da Bahia, como requisito parcial para avaliação.

Docente: Celso Tavares

Salvador

2018.2


SUMÁRIO

  1. PRODUTOS DO MERCADO FINANCEIRO BRASILEIRO: AS APLICAÇÕES EM RENDA VARIÁVEL
  1. O que é e como aplicar em renda variável
  2. Os principais títulos e papéis negociados em bolsa: as ações mais negociadas e o índice Ibovespa
  3. Os fundos de renda variável: espécies e características
  4. Os principais fundos, administrados pelos grandes bancos, em volume aplicado nos últimos 03 anos: evolução dos valores aplicados, custos da aplicação e rentabilidade
  5. As aplicações em renda variável versus aplicações em renda fixa e poupança: rentabilidade, risco, liquidez e custo da aplicação
  6. A aplicação no mercado de derivativos: como aplicar na BM&F
  7. Aplicações no mercado internacional: alternativas de aplicações em papéis e ativos no exterior

   

  1. PRODUTOS DO MERCADO FINANCEIRO BRASILEIRO: AS APLICAÇÕES EM RENDA VARIÁVEL

O Mercado Financeiro é um ambiente onde pessoas físicas ou jurídicas negociam produtos financeiros. Estas negociações são realizadas entre prestadores (agentes capazes de gerar poupança) e tomadores (agentes carentes de recursos) de dinheiro e são facilitadas, reguladas e fiscalizadas por intermediadores financeiros. De acordo com ASSAF (2018), a intermediação financeira é implementada através das 4 subdivisões: mercado monetário (é o mercado onde as autoridades monetárias, através de políticas econômicas controlam a liquidez e as taxas de juros básicas da economia; abrange operações de curto e curtíssimo prazos), mercado de crédito (visa suprir as necessidade de crédito para consumo das pessoas físicas e capital de giro de curto e médio prazo dos vários agentes econômicos através de empréstimos e financiamento), mercado de capitais (as operações são de médio e longo prazo, e de prazo indeterminado, e tem papel relevante no desenvolvimento econômico, pois é o elo de ligação entre os que têm capacidade de poupança – investidores – e os que são carentes de recursos de longo prazo) e mercado cambial (onde ocorrem as operações de compras e vendas de moedas internacionais conversíveis).

Os produtos oferecidos pelo Mercado Financeiro são divididos em investimentos que trazem renda fixa e investimentos que proporcionam renda variável, tema este que será o foco deste trabalho.

  1. O que é e como aplicar em renda variável

A essência do conceito de renda variável é que o investidor desconhece a remuneração ou a forma de cálculo no momento da aplicação. São mais arriscados, o entanto proporcionam rentabilidade maior que os investimentos em renda fixa. Para enveredar por este caminho, desta forma, é necessário cautela e muita informação, pois o valor resgatado pode ser maior, igual ou inferior ao que foi investido. No Brasil, os investimentos em renda variável eram pouco explorados, no entanto, este cenário vem mudando. Este tipo de investimento é recomendado para investidores que já possuem experiência em Renda Fixa, que conhecem as oscilações do mercado, que têm consciência de que lidará com cenários econômicos bons e ruins. A vantagem é que este tipo de investimento pode trazer retorno de 2 a 4% diário, enquanto os investimentos em renda fixa trazem retornos médios de 16% ao ano.

De acordo com o E-book da Finance One, a literatura traz três perfis de investidores: i) conservador: preserva seus recursos, não assume riscos que comprometam seu patrimônio, não tolera perdas e falta de liquidez, geralmente é um investidor iniciante, tem objetivos de curto e médio prazo, prefere investimentos com retornos previsíveis, normalmente busca investimentos de renda fixa; ii) moderado: busca rentabilidade superior à média, valoriza a segurança, equilibra diversas classes de ativos, tolera certo risco, como menos liquidez e perdas controladas, não abre mão da preservação do seu patrimônio, tem mais conhecimento sobre o mercado, tem patrimônio maior; iii) agressivo: assume riscos mais altos, busca a maior rentabilidade possível, entende a oscilação diária dos mercados a médio e longo prazo, tem bom conhecimento da área, maior percentual da carteira em renda variável, prioriza a rentabilidade do investimento, deseja multiplicar o patrimônio a longo prazo.

As formas mais conhecidas para investir em renda variável são as seguintes:

  • Ações: são títulos de propriedade que conferem ao investidor a participação na sociedade da empresa, ou seja, ao comprar as ações na Bolsa de Valores o investidor passa a ser um sócio minoritário da empresa.
  • ETF de Ações: fundo negociado em Bolsa como Ações. É conhecido como Exchange Traded Fund.
  • Fundos de Ações: são fundos de investimento em que não é preciso escolher as empresas em que o dinheiro será aplicado.
  • Mercado Futuro: nesse mercado os participantes se comprometem a comprar ou a vender certa quantidade de um ativo com um determinado valor para que seja liquidado em data futura.
  • Câmbio: é a operação de troca de moeda de um país pela moeda de outro país.
  • Commodities: são produtos que funcionam como matéria-prima, são produzidos em escala e podem ser estocados sem perda de qualidade. Exemplos: petróleo, café, soja, etc.
  • Clubes de Investimento: é uma forma de investimento coletivo de pessoas físicas (de três até 50 participantes) no Mercado de Capitais que aplicam em Títulos e Valores Mobiliários que podem ser Ações ou Derivativos.
  • Derivativos: são aplicações financeiras derivadas de outros valores. No Câmbio, por exemplo, os derivativos são aplicações derivadas do valor do dólar.

Antes de ingressar no mundo dos investimentos, quando pensamos em um investidor inicial, é fundamental ter em mente qual o objetivo que se quer atingir. Se o investidor quer se capitalizar para comprar um imóvel, se o objetivo é investir para pagar o estudo do filho, comprar um automóvel em data futura certa ou incerta. Os investimentos serão diferentes para cada um destes objetivos. Além disso, é importante diversificar os investimentos para obter melhor retorno, é importante ter ciência dos riscos e ter uma boa carteira que garanta uma reserva financeira de segurança caso seja necessário. Diante de tantos detalhes, verifica-se a importância de buscar conhecimento e/ou ajuda de um profissional ou empresa qualificada na área, pois possuem conhecimento técnico para realizar as melhores escolhas para cada perfil de investidor.

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